quinta-feira, 30 de abril de 2015

Wrap Up - Em Abril, livros mil

Pois é, este mês foi realmente muito "produtivo" a nível literário. Li 12 livros! E estou a tentar chegar a meio de Daughter of Smoke and Bone, ou A Quimera de Praga, como preferirem. Quanto ao resto, seja anime, seja manga, seja trabalhos (ups), não fiz quase nada. E duvido que em Maio consiga fazer muita coisa, o quê, com os testes e trabalhos e exames? Pois, não me parece que vá ter grande tempo.



O PIOR

Que o pior livro deste mês ter sido um a que dei 3 estrelinhas (de 5) já é uma sorte. Mas a verdade é que estava à espera que esta saga melhorasse, não que piorasse...


O MELHOR

Este foi o livro que eu mais gostei de ler este mês e, apesar de não ser perfeito, deixou-me com um sorriso gigante na cara e isso é que interessa.

Géneros: Do Terror à Poesia e Não-Ficção

Terror/Suspense/....whatever you wanna call it


Não posso dizer que não gosto de ver filmes de terror, daqueles que metem mesmo medo. Gosto bastante, até. Quanto a livros, simplesmente nunca tive grande interesse. Li Carrie, que me deixou um bocado desapontada, porque não passou de uma história paranormal com cenas nojentas e estranhas e que não me despertaram o interesse. Tenho aqui o Insónia, também do Stephen King, mas também não me vejo a ler esse calhamaço tão depressa. O único livro que pode ser considerado suspense e que eu quero realmente ler é o A Monster Calls. Mas mesmo assim não está no topo da minha lista de prioridades.

READ  



WANT TO READ





Poesia e Não-Ficção


Gosto imenso de poesia, mas não é algo que eu procure ler ativamente. Quando vejo um poema sinto-me tentada a lê-lo. Mas não passa muito disso. Os meus poemas favoritos são Menino de sua Mãe e este. Dá para perceber a temática não? Por acaso nem é tanto por isso e mais porque são poemas mesmo muito bonitos. Gosto muito deste, também. Se calhar ainda hei de criar um post que será o poema do mês. Só mesmo para me obrigar a ler mais poesia. 

Quanto à não-ficção...bem... por enquanto não sou grande fã. Também devo ter lido dois livros deste género (vá, três) o que não dá para avaliar bem o quanto eu gosto do género. No entanto, há alguns temas que me interessam sobre os quais não me importava de ler - alguns livros sobre psicologia/neurologia, dramas verídicos (se gosto dos filmes também devo gostar dos livros...?), entre outros temas dos quais eu agora não me recordo. O meu maior problema é afastar-me tempo suficiente da ficção para investir um pouco mais neste género. Vamos ver no que isso dá. 


READ  



WANT TO READ


terça-feira, 28 de abril de 2015

O Diabo do Rio - Patricia Briggs

Bem-vindo ao mundo de Patricia Briggs, um lugar onde bruxas, vampiros, lobisomens e seres feéricos vivem lado a lado com os humanos. Só uma mulher invulgar como Mercy Thompson poderia sentir-se em casa num lugar assim. A mecânica Mercy Thompson sempre soube que havia algo de diferente em si, e não era apenas a sua paixão por carros. Mercy é uma metamorfa, um talento que herdou do seu falecido pai. Mas a jovem também consegue ver fantasmas, tornando-a parte de uma espécie ainda mais rara, os caminhantes. E se nunca antes recebera a visita do fantasma do seu pai, tudo vai mudar na sua lua-de-mel com Adam, um lobo Alfa. 

Entretanto, algo terrível esconde-se nas profundezas do rio Columbia, causando vítimas inocentes. Quando Mercy conhece finalmente outros caminhantes, terá que aceitar a sua herança paterna e exorcizar o mundo da lenda conhecida como o Diabo do Rio… Qual será o preço a pagar? A sua vida? A de Adam? Ou o seu casamento?



Vou tentar ser o mais breve possível, visto que já falei muito sobre estes livros aqui no blogue. 

Adoro a relação do Adam e da Mercy e continuam a ser das minhas personagens favoritas de sempre. Agora, casados de fresco, andam a meter-se outra vez em sarilhos. 

Finalmente vimos algo sobre os ameríndios e sobre a ascendência da Mercy! Estava a ficar seriamente chateada por nunca termos nenhum insight sobre esta cultura e sobre os caminhantes ou "avatar's". E não houve muita chatice com os chatos do costume - sejam vampiros sejam criaturas feéricas.

No fundo foi uma boa leitura, talvez não O melhor desta saga mas sem dúvida uma leitura que nos deixa a chorar por mais. 

My Rating: 9/10

sábado, 25 de abril de 2015

Armed & Dangerous (5#) e Stars & Stripes(6#) - Abigail Roux




Sim, é verdade, continuo viciada.

Armed & Dangerous

Seria de esperar que ao fim de 5 livros eu me sintiria menos entusiasmada com a história destas personagens e que os livros tivessem ficado menos bons - nem que fosse só um bocadinho. Mas não. Eles estão a ficar cada vez melhores e mais interessantes. 

Quanto a este livro especificamente, adorei o facto de ter o elemento de acção sempre presente, alternado com momentos mais cómicos. Também gostei da introdução de POV's de outras personagens apesar de os livros continuarem a ser maioritariamente sobre o Zane e o Ty. 

Acho que o único defeito do livro foi que continuei baralhada quanto ao final do livro anterior. Sei mais ou menos o porquê daquilo que o Ty fez - foi realmente explicado no Armed & Dangerous -,  mas não me parece uma razão suficientemente boa. Achei que a autora podia ter desenvolvido mais esse elemento do que desenvolveu. 

De qualquer maneira, adorei o livro. Esta saga está a tornar-se num guilty pleasure e não tarda nada estou a recambiar todos os livros (or some of them at least) para a lista de favoritos, com falhas ou sem falhas. 

My Rating: 9/10

Stars & Stripes

I love this. Este é o meu favorito so far. Nem sei o que dizer sobre isto... a não ser que foi simplesmente wow. O que mais gostei neste livro foi que consegui ver a evolução das personagens.

O Zane deixou-me com um sorriso na cara durante o livro inteiro, já que foi nele que vi maior evolução (que é mencionada algures no livro), mas também porque sinto que o compreendo - talvez seja minha imaginação ou apenas o modo como vejo a personagem, however, vejo-me várias vezes a pensar "I feel you bro" seja por causa das puns ou por outra coisa qualquer insignificante. 

O Ty tem uma personalidade tão contraditória mas que funciona tão bem, que nem sei como é que isso funciona - só sei que ele é awesome. E a relação dele com o Barnum, o tigre, foi a coisa mais adorável de sempre, seriously. 

Sinto que a minha opinião é tão não imparcial como poderia ser, mas como fã de romance acho que não conseguiria olhar para estes livros mais objetivamente do que isto. Por isso e porque os livros são tão bons quanto o leitor achar:

My Rating: 10/10

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Classificação de livros - Apropriado (ou não) para a idade

Esta questão surgiu quando eu andava a ver livros e reviews no Goodreads e comecei a ver perguntas sobre o conteúdo dos livros: principalmente se seria adequado a crianças ou não; se tinha cenas demasiado específicas; palavrões, etc etc. 

Pessoalmente, não sou do género de pessoas que se importa por aí além com esse tipo de coisas, como ratings de idade. Eu leio livros para todas as idades - desde middle-grade até adult - sem achar que isso seja algo realmente importante. 

No entanto, penso que seja importante que existam avisos relativamente a algumas coisas.

Os ratings de idade são simplesmente enganosos - já vi livros considerados Young Adult que tinham cenas um pouco... chocantes, assim como já li livros supostamente para adultos que não tinham absolutamente nada que não permitisse um adolescente ler. Outro problema dos ratings de idades é que, por exemplo, há adolescentes de 14 anos que têm maturidade para ler determinados livros e outros não. Eu com essa idade estava a ler calhamaços de fantasia que tinham cenas que me deixaram um bocado "hum...okay", mas que não afectaram nem a minha paz de espírito nem o proveito que tirei do livro; por outro lado li "Os Filhos da Droga" recentemente e acho que se tivesse lido há 2 ou 3 anos talvez até tivesse parado de ler a meio, quando na realidade gostei mesmo muito do livro.

A importância de outro tipos de avisos, não de idade, mas de conteúdo, é que há sempre pessoas que não gostam de ler sobre certos assuntos ou que não devem ler sobre determinados assuntos (neste caso se forem mais novos) e que se calhar é melhor lerem esses livros mais tarde, pelas tais questões de "ferir a sensibilidade dos espectadores".

Tendo em conta isto, acho que deve haver um aviso no caso dos livros tratarem alguns temas - quer seja sexo, violência, cenas estranhas ou duvidosas e até mesmo quando se trata de alguns temas mais delicados, como por exemplo o suicídio - que podem não ser adequados a leitores de todas as idades e com diferentes níveis de maturidade. Assim é uma melhor maneira de avisar as pessoas (apesar de algumas vezes esses avisos serem spoilers) do que com limites de idades, que muitas vezes são demasiado restritos outras vezes não o suficiente.


PS: Esta é a minha opinião, claro. Acredito que haja pessoas que se consigam guiar pelos ratings de idades e que haja outras que como eu não se importam muito com este assunto. 

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Os Sete Pecados Mortais - Book Tag!

É escusado esperar que me escolham para uma tag, porque estou mesmo a ver que tão depressa isso não vai acontecer. Esta vi-a aqui, já há algum tempo, na altura em que estava viciada em Fullmetal Alchemist: Brotherhood e qualquer pessoa que tenha visto o anime pode compreender porque é que eu quis fazer esta tag. Sooo, here we go...




1. Greed~ What is your most inexpensive book? What is your most expensive book?

Tenho aqui o Inferno de Dante que custou 50 cêntimos. O mais caro foi, provavelmente, o Poço da Ascensão que acho que foi ao preço bárbaro de 26€. Está bem que é um livro grande mas nem sequer é hardcover! Por muito perfeito que o livro seja e por muito que eu não me arrependa de o ter comprado, it's still too expensive.



2. Wrath~ What author do you have a love/hate relationship with?

Provavelmente a Veronica Roth. Não mais do que pelo facto de eu ter adorado os primeiros dois livros da trilogia do Divergente - e também gostei muito das personagens - e depois o Convergente dá naquilo e eu fiquei muito chateada porque queria amar o livro mas não consegui.



3. Gluttony~ What book have you devoured over and over again with no shame?

Provavelmente o que li mais vezes foi o Clockwork Princess, ou então o City of Bones... não tenho bem a certeza. Mas aquele que eu continuo a querer reler uma e outra vez é mesmo o Clockwork Princess. E talvez o Ruin & Rising apesar de ainda só ter lido uma vez.



4. Sloth~ What book have you neglected reading due to laziness?

Todos os livros que são leitura obrigatória no secundário, maybe. E o Outlander. Já ando há muito tempo para ler o Outlander, mas cada vez que olho para o número de páginas (e a quantidade de livros na saga) perco logo a vontade.



5. Pride~ What book do you talk about most in order to sound like an intellectual reader?

História de Duas Cidades, já que foi o único clássico que realmente gostei.



6. Lust~ What attributes do you find attractive in male characters?

Can I say Will Herondale? Okay, agora a sério. Acho que muita gente concorda comigo quando digo que um protagonista badass, sassy, awesome mas que seja realista e que fuja ao cliché de bad boy mas que seja na mesma... well, bad boy... é uma boa combinação. Apesar disso tenho muitas personagens favoritas que não se enquadram muito nessas características.

E claro:

"Black hair and blue eyes are my favorite combination."


7. Envy~ What book would you most like to receive as a gift?

Dream Thieves. Dos que li é o que está com prioridade para ser comprado, de momento. I need it. E de preferência a versão hardcover.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Sangue Oculto (Sangue Fresco 4#) - Charlaine Harris

Sookie terminou a sua relação com Bill após considerar que ele a traiu. Um dia, quando sai do trabalho para casa, depara-se com um vampiro nu e desorientado. Rapidamente ela percebe que ele não tem a mínima ideia de quem é nem para onde vai, mas Sookie sabe: ele é Eric e parece tão assustador e sexy - e morto - como no dia em que o conheceu. Mas agora como Eric está com amnésia, torna-se doce e vulnerável, e necessita da ajuda de Sookie - porque seja quem for que lhe tirou a memória, agora quer tirar-lhe a vida. A investigação de Sookie leva-a a uma batalha perigosa entre bruxas, vampiros e lobisomens. Mas pode existir um perigo ou ameaça ainda maior - ao coração de Sookie, porque estando Eric mais gentil e mais doce… é muito difícil resistir.


A questão relativamente a este livro é simples: eu pensava que ia gostar mais do que qualquer um dos anteriores e, na verdade, acabou por ser um dos que gostei menos. 

A Sookie evoluiu um bocadinho como personagem e subiu um pouco na minha consideração, apesar de continuar a achar que ela é um bocado totó e aborrecida demais. O Eric... ~sigh~ ele parecia um cachorrinho perdido e, sinceramente, prefiro muito mais o Eric normal. O Eric sem memória era um bocado pãozinho sem sal. 

* Spoilers ahead *

E depois acabou como acabou, com o Eric sem se lembrar do que aconteceu enquanto não tinha memória coisa que eu não gostei particularmente, mas que há de ser interessante nos próximos livros. O que vale é que a Debbie morreu - eu odiava-a do fundo do coração e o Alcide está melhor sem ela

Sei que, ao contrário de mim, a maioria das pessoas gostou bastante do livro; acho que o que estragou tudo para mim foi mesmo o facto de o Eric não parecer o Eric - e eu gostava muito mais dele quando ele era ele - do you get my drift? 

Já fui ler a sinopse do próximo e não estou propriamente entusiasmada o suficiente para continuar num futuro próximo. Talvez no verão. Talvez. 

My Rating: 6,5/10

domingo, 19 de abril de 2015

Fish & Chips e Divide & Conquer (3# & 4#) - Abigail Roux & Madeleine Urban




(Spoilers)

Bem, é tempo de fazer uma pausa - e um ponto de situação. Já acabei o quarto livro da saga Cut & Run e, se antes não estava viciada, estou agora. 

Fish & Chips 

Este foi um dos meus favoritos até agora, com uma combinação quase perfeita de mistério, momentos cómicos, românticos e intensos. Algumas das novas personagens foram surpreendentes, apesar de não terem sido muito desenvolvidas. 

Neste livro tenho de admitir que gostei mais do Ty do que do Zane - principalmente na parte em que o Ty quase afoga o Zane na piscina (por motivos válidos, claro).  

O final também me deixou contente, mesmo que não tenha sido perfeito. E como queria ver no que a relação entre o Ty e o Zane ia dar, continuei a ler. 

My Rating: 9/10 

Divide & Conquer

Começando pelas partes menos boas - o mistério e a parte "policial" neste livro foram muito fraquinhas e atabalhoadas. Devem ter ocupado menos de 10% do livro e nem sequer eram partes muito interessantes. 

Ao contrário do que aconteceu no Fish & Chips, neste livro gostei mais do Zane. Quando falo em gostar mais refiro-me ao facto de ele ter evoluído mais e de que os POV's dele foram mais interessantes em geral (não que os do Ty não tenham sido, mas...). Aquela cena no jogo de softball, foi tão fofa e cómica e inesperada; foi provavelmente uma das minhas partes favoritas do livro. 

Adorei o facto de ter aparecido a Recon Team do Ty, apesar de achar que 'apareceram' um pouco à balda - contribuiram para a história, sim, mas foi uma parte um pouco estranha porque depois foram-se embora alguns capítulos a seguir e pronto - quanto muito, a aparição deles neste livro serviu como uma introdução ao papel deles mais tarde. Mas isso só poderei descobrir quando ler os próximos livros. 

Em geral este livro foi um grande murro para as minhas emoções e para qualquer outro leitor. Mesmo assim estava perfeitamente contente comigo mesma na última página deste livro - pensava realmente que ia fazer uma pausa não forçada na saga - até que aparecem as últimas 3 linhas... Mas que raio foi aquilo? Ty, why did you do that? Ugh. Eu. não. consigo. compreender. Claro que houve "pistas" ao longo dos últimos capítulos, mostrando-nos que algo não estava bem, mas, WHY? Ainda por cima depois daquele último capítulo todo... Epah. Ugh. UGH. 

Estou realmente chateada com aquele final e ,mesmo querendo devorar o próximo livro, consegui começar a ler um livro que não faz parte desta saga. Se continuasse a ler isto acho que acabava com um esgotamento nervoso, por isso "it's for the best". 

My Rating: 8,5/10 

sábado, 18 de abril de 2015

Géneros: Da Ficção Histórica ao Contemporâneo

Ultimamente têm-me dito que tenho um gosto muito restrito, no que toca a livros. E eu fiquei chateada porque não me considero assim tão esquisita. Daí eu criar estes posts - Géneros - que se destinam a explorar mais os livros que li de vários géneros, assim como descobrir alguns que eu possa vir a gostar de ler.



Ficção Histórica

Há momentos particulares na história que eu gosto - a Idade Média e a Época Arturiana (também muito ligada à fantasia), a Belle Époque, as civilizações antigas, o Renascentismo e até as 2 grandes guerras. Mas a verdade é que não leio muitos livros deste género, muitas vezes porque se tornam mais maçudos do que outros tipos de ficção, nomeadamente nas descrições longas e acção lenta. E raramente gosto de livros com acção lenta, sendo as excepções os livros da Maggie Stiefvater (mais especificamente Scorpio Races). Logo, a não ser que esteja mesmo muito interessada na história e na época é que leio ficção histórica. O que acontece às vezes é que livros de fantasia (quer seja high fantasy ou low fantasy/paranormal) passam-se em épocas distintas, apenas com alguns elementos fantásticos. Desse tipo de livros já gosto e até mesmo alguns romances históricos, mas mais dos mais soft.

Alguns exemplos:

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WANT TO READ




Contemporâneo

Gosto bastante do género contemporâneo, mas dentro deste género penso que leio só e apenas romances - no máximo é algo young adult do género de coming of age, que eu também gosto bastante. Dentro do contemporâneo aquilo que não gosto muito é de policiais, que raramente acho interessantes (pelo menos a parte do mistério em si). 

Quanto aos romances gosto tanto do estilo John Green como do género Nicholas Sparks, mas os meus favoritos são os de New Adult (normalmente). O problema dos romances New Adult é que tornam-se muito repetitivos e deixa de me apetecer ler sempre o mesmo género de história. Por isso quando escolho um livro desse género, tento procurar aqueles que têm as sinopses mais interessantes dentro daquelas que eu já acharia interessantes. Daqui para a frente vou fazer os possíveis para ler outro tipo de livros contemporâneos - claro, sem deixar de ler os meus romances.  

READ



WANT TO READ



quinta-feira, 16 de abril de 2015

Lord of the Rings 1# - A Irmandade do Anel - J. R. R. Tolkien





Frodo Baggins knew the Ringwraiths were searching for him - and the Ring of Power he bore that would enable Sauron to destroy all that was good in Middle-earth. Now it was up to Frodo and his faithful servant Sam to carry the Ring to where it could be detroyed - in the very center of Sauron's dark kingdom.


 

(Review com Spoilers)

Ufa, estava difícil. Eu já andava há um ano (?) a querer começar a trilogia do Senhor dos Anéis e a ler as outras obras do Tolkien, no mesmo mundo. Acho que todos os fãs de fantasia adoraram os filmes (eu também, claro) e é de conhecimento geral que o primeiro filme é o pior dos três - apenas porque não acontece muita coisa (e pior é uma palavra muito forte, talvez menos bom fosse mais apropriado).

Quanto ao livro, "recebi" aquilo que esperava: uma obra carregada de descrição, acção lenta, mas com personagens interessantes. Este é, afinal, a introdução à aventura do Senhor dos Anéis e, como tal, só começamos a ter acção digna de nota na segunda parte do livro. Há muita coisa que precisa de ser explicada que, para quem já a conhece, torna-se mais maçuda do que poderia ser doutra maneira.

Reparei que não conhecia o nome Tom Bombadil de lado nenhum, mas no livro esta é uma personagem importante. Também reparei que o filme também engloba o início de As Duas Torres - estava à espera que o Boromir morresse mesmo ali nas últimas páginas e depois acabou o livro e eu só pensei "Espera, falta aqui qualquer coisa!". Tirando isso, descobri que o filme foi realmente muito leal ao livro.

E, apesar de ter gostado bastante da história, fiquei triste com algumas coisas no livro:

- O Boromir não diz "One does not simply walk into Mordor" e apesar de essa deixa não ter parecido muito importante para os criadores do filme (provavelmente) tornou-se a imagem de marca do Boromir;



- O Legolas e o Gimli são demasiado amigáveis. No filme a sua relação é atribulada, apesar de serem, no fundo, tão amigos quanto o são no livro - as discussões deles só ajudavam a tornar o filme mais cómico, nalgumas partes que poderiam ter-se tornado demasiado pesadas ou dramáticas. Se bem que eu não me lembro muito bem do filme, por isso é possível que eles não tenham discutido tanto neste primeiro filme... corrijam-me se estiver enganada.

O partido que tirei desta leitura foi, principalmente, ficar com a história e os factos mais claros. Fiquei a perceber melhor alguns conceitos e elementos do mundo da Terra Média que não tinha reparado no filme e fiquei com uma melhor ideia dos sítios por onde eles passaram e dos seus nomes, assim como algumas relações entre personagens (não sabia que o Glóin aparecia na Irmandade do Anel e não me lembrava que encontravam o túmulo do Balin em Mória). 

No final, foi uma leitura demorada todavia sem deixar de ser interessante e agradável. Penso que teria gostado mais se não tivesse visto os filmes primeiro, mas o que está visto está visto.

My Rating: 8/10

terça-feira, 14 de abril de 2015

Chocolate Book Tag!

Chocolate. Hmmmmmmm. Quem não adora chocolate? Pelas palavras de uma das minhas personagens favoritas - What kind of monster could possibly hate chocolate? (Por acaso conheço duas pessoas que não gostam...mas mais fica!)

Vi esta tag aqui e mesmo que não gostem de chocolate, espero que gostem da tag.




- Dark Chocolate - A book that covers a dark topic (abuse, domestic violence, rape, loneliness, bullying, death, etc)




Hopeless fala sobre um destes temas mais pesados, mas acho que o aborda de maneira diferente da que tenho visto normalmente e achei que isso foi uma mais valia muito grande para a história e até para o desenvolvimento das personagens.



- White Chocolate - A favourite light-hearted/humourous read

Hum... eu não leio muitos desses livros, no entanto este livro:



...é um dos que se enquadra melhor nestas características. Li-o quase de uma assentada e apesar de não ser espectacular é um romance fofo e uma boa maneira de passar o tempo.


-Milk Chocolate - A book that has a lot of hype that you're dying to read.


Tenho de ler isto dentro de pouco tempo. Parece mesmo o tipo de história que eu gosto e como me está a apetecer uma leitura mais soft penso que este livro estará nas minhas leituras num futuro próximo (quando acabar cut&run, claro).


- Chocolate with a Caramel Center - Name a book that made you feel all gooey in the middle while you were reading it.


Such gooey (good&bad) feels.


- Wafer-free Kit-Kat - Name a book that surprised you lately.

Apesar de Wafer-free KitKat ser uma coisa decepcionante (para mim) pelo menos esta surpresa literária foi boa - ao ponto de eu já ir no quarto livro da saga:




- Snickers - A book that you are going nuts about.

Não percebo se é suposto ser um livro que li ou quero ler, mas de qualquer maneira:


I need it - like right now.


- Hot Chocolate with Cream and Marshmallows - What book would you turn to for a comfort read?

Ler um destes:

- Clockwork Princess
- Aristotle and Dante Discover the Secrets of the Universe
- Principezinho
- Graceling
- Um romance com um final feliz.

Qualquer um deles é uma comfort read para mim. É só escolher.


- Box of Chocolates - What series have you read that you feel has a wide variety and a little something for everyone.

Esta é difícil e apesar de não querer recorrer a The Hunger Games e Harry Potter, essas sagas acabam por ser as mais óbvias.

O problema é que normalmente nem sequer penso nesta questão, porque interessa-me mais que um livro tenha aquilo de que eu gosto - boas personagens, ação, história interessante e um bocadinho de romance. Qualquer uma das minhas sagas favoritas tem estas coisas, por isso podem ver aqui "a minhas respostas".

sábado, 11 de abril de 2015

Confissões literárias

Tenho visto este post em muitos blogs e até no booktube, por isso decidi juntar-me à hype e fazer também.

Ficam aqui as minhas confissões literárias.



Confissão 1# - Raramente acabo um clássico. (esta confissão está relacionada com a 3#)

Os únicos livros que são excepção a esta regra são os de fantasia, pois ainda tenciono acabar Lord of the Rings e também as Brumas de Avalon, e estes são apenas dois exemplos de livros considerados clássicos, que eu tenciono ler. No entanto, já tentei ler pelo menos 6 clássicos "não fantásticos" e só acabei a História de Duas Cidades (e até gostei por isso sou capaz de voltar a tentar a leitura de clássicos, mais tarde) e Persuasão (que não faz nada o meu género).

Cofissão 2# - Não preciso de silêncio para ler.

Se precisasse de silêncio para ler o mais provável é que lesse um décimo dos livros que leio. Há alguns que preciso de maior concentração e para isso procuro lugares mais sossegados. No entanto, relativamente à maioria dos livros, só se não tiver mesmo muito pouco interesse no livro é que não consigo ler com barulho. Se gostar particularmente da história e se estiver numa parte mais emocionante, então podia estar no meio da maior confusão, com mesmo muito barulho e mesmo assim conseguia concentrar-me na história. O problema de ler com barulho é que tenho de parar mais vezes para não perder o fio à meada. Adicionei esta às minhas confissões porque me tenho apercebido que nem toda a gente consegue ler com barulho, mesmo quando estão a ler livros que não requerem tanta concentração.

Confissão 3# - Não consigo ler livros por obrigação. 

Se for alguma coisa à minha escolha, faço um esforço maior para acabar um livro, mas se tivermos a falar de leituras obrigatórias (de secundário, por exemplo) só consegui completar uns quantos dos livros que era suposto lermos - um deles foi o Frei Luís de Sousa que não tem muito mais de 100 páginas e o outro o Principezinho (mas quem é que não ama esse livro?). Se calhar é uma mania minha, se calhar é pontaria que eu ache os livros escolhidos muito desinteressantes, mas, seja como for, a tendência mantém-se e até agora só consegui chegar à página 83 do Memorial do Convento, quando provavelmente já deveria ter terminado a leitura.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Sticks & Stones - Abigail Roux & Madeleine

Six months after nearly losing their lives to a serial killer in New York City, FBI Special Agents Ty Grady and Zane Garrett are suffering through something almost as frightening: the monotony of desk duty. When they're ordered to take a vacation for the good of everyone's sanity, Ty bites the bullet and takes Zane home with him to West Virginia, hoping the peace and quiet of the mountains will give them the chance to explore the explosive attraction they've so far been unable to reconcile with their professional partnership. Ty and Zane, along with Ty's father and brother, head up into the Appalachian mountains for a nice, relaxing hike deep into the woods... where no one will hear them scream. They find themselves facing danger from all directions: unpredictable weather, the unrelenting mountains, wild animals, fellow hikers with nothing to lose, and the most terrifying challenge of all. Each other.


I'm addicted. Nem sequer tenho vergonha de admitir que tenho posto LOTR de lado para ler estes livros. Não é por falta de mérito de LOTR (o livro está a ser muito bom, apesar das descrições um pouco longas de mais). Mas prevejo que daqui a poucos meses vou ter esta saga completa. 

Gostei mais da história, em geral, deste livro do que do primeiro. Não é propriamente um policial, mas tem elementos de ação e de mistério que, desta vez, foram muito melhor conseguidos. E claro, quando há uma personagem a correr perigo de morte as coisas ficam sempre mais emocionantes (talvez não sejam emoções felizes, mas são emoções fortes, for sure). 

Quando ao Zane e ao Ty, cada vez gosto mais deles. O Ty surpreendeu-me pela positiva, pois mostra uma personalidade muito mais complicada do que eu estava à espera. Apesar das razões mais aparentes para se gostar mais do Ty, acontece que eu gosto igualmente do Zane; ele parece-me mais real do que muitas personagens do mesmo género. Não é apenas um viciado. É verdade que ele recorre aos vícios, mas isso é porque ele leva os seus falhanços e medos muito mais a peito do que qualquer outra personagem deste livro levaria - pelo menos é essa a sensação que tenho. Eles juntos ainda são melhores - tão depressa estão a lutar como a salvar a pele ao parceiro. Entre eles, há tantos momentos divertidos como momentos intensos e são todos igualmente bons. 

Estou completamente viciada nesta história - só consigo imaginar os problemas que podem surgir e as aventuras que estas duas autoras podem inventar. Mal posso esperar para ler os próximos. But first! tenho de acabar A Irmandade do Anel. 

My Rating: 9/10

terça-feira, 7 de abril de 2015

Cut & Run - Abigail Roux & Madeleine Urban

A series of murders in New York City has stymied the police and FBI alike, and they suspect the culprit is a single killer sending an indecipherable message. But when the two federal agents assigned to the investigation are taken out, the FBI takes a more personal interest in the case. Special Agent Ty Grady is pulled out of undercover work after his case blows up in his face. He's cocky, abrasive, and indisputably the best at what he does. But when he's paired with Special Agent Zane Garrett, it's hate at first sight. Garrett is the perfect image of an agent: serious, sober, and focused, which makes their partnership a classic cliche: total opposites, good cop-bad cop, the odd couple. They both know immediately that their partnership will pose more of an obstacle than the lack of evidence left by the murderer. Practically before their special assignment starts, the murderer strikes again - this time at them. Now on the run, trying to track down a man who has focused on killing his pursuers, Grady and Garrett will have to figure out how to work together before they become two more notches in the murderer's knife.



A verdade é que não tenho muita coisa a dizer sobre este livro. Não sou fã de policiais. Raramente os leio e isso só acontece se me interessar muito particularmente pela situação das personagens e ou pela originalidade da história (foi o caso dos Homens que Odeiam as Mulheres e de toda a saga Millenium). 

E na verdade, o elemento policial deste livro não foi dos melhores que já vi - o assassino foi bastante óbvio, assim como alguns pormenores relativos aos assassínios. Nas alturas em que era suposto eu estar a fazer suposições, estava eu a pensar que se eu fosse agente do FBI era uma agente espectacular. Claro, isto no 'mundo' do livro. Na realidade, durava um dia, ou menos. 

Mas independentemente disso, gostei muito do livro. Porquê? Como sempre, por causa de personagens principais excelentes. Adorei o Ty e o Zane e a relação de amor-ódio entre eles. Pensava que não ia ser grande fã da história e que ia acabar por não ler os próximos livros (fogo, são logo 9!), todavia, a vontade que eu tenho agora é de pegar no próximo livro e ler de enfiada (coisa que eu já comecei a fazer). O romance foi um pouco mais "específico" do que o que eu estava a espera, mas não posso dizer que isso me tenha feito gostar menos do livro.

Se fosse só por questões técnicas, teria de dar menos de 8 a este livro. Mas, sinceramente, acho muito mais importante o facto de este livro me ter feito passar umas excelentes horas do que os pormenores menos bons, que não influenciaram assim tanto a minha leitura. Por isso...

My Rating: 8,5/10 (Fico com o 9 guardado para ver o que vai acontecer nos próximos livros...)

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Coffee Book Tag!

Hoje estava-me a apetecer fazer tags, mas assim que vi esta fiquei apaixonada. Não sei porquê, mas ninguém que eu conheça é capaz de ir ao starbucks ou a um café qualquer comigo, para gastar o meu dinheiro em bebidas com café - expresso, cappuccino, mochaccino, o que seja. No entanto, pode ser que alguém aí pelo mundo fora me compreenda.

Vi esta tag aqui e, como podem ver, não me apeteceu traduzir.



1. Black: Name a series that’s tough to get into but has hardcore fans.



Eu não conseguia escolher nenhuma saga específica, porque normalmente não estou muito em contacto com as fandoms. Mas já reparei que os fãs da Maggie Stiefvater são muito hardcore - é compreensível, quando se lê um livro da Maggie quer-se logo ler os outros livros todos (planeio fazer o mesmo). E Raven Cycle é uma das sagas em que fiquei mais surpreendida ao ver-me a adicionar à lista dos favoritos, já que no início estava com dificuldades a compreender e a entrar no espírito do livro.  


2. Peppermint mocha: Name a book that gets more popular during the winter or a festive time of year.





Eu não queria dizer Harry Potter e não gosto muito de livros festivos... por isso esta escolha é uma das mais difíceis. Este é um dos poucos livros para o qual eu olho e digo 'apetece-me mesmo reler este livro num dia frio, com chuva e trovoada'. Nem sei bem porquê. Talvez o próprio ambiente do livro se preste mais ao inverno. 


3. Hot chocolate: What is your favorite children’s book?




De longe. 


4. Double shot of espresso: Name a book that kept you on the edge of your seat from start to finish.





Talvez ao início não tanto, mas a partir de certo ponto este livro começa a ser non-stop, e estive constantemente a perguntar-me 'Como o raio é que eles se vão safar desta?'. 


5. Starbucks: Name a book you see everywhere.



As reviews são de todos os géneros: tão depressa vejo pessoas a pôr o livro na lista de 'did not finish' como vejo outras a dizer que é um dos melhores livros de fantasia de sempre. E apesar de achar esta última duvidosa, quero muito ler este livro na mesma.


6. That hipster coffee shop: Give a book by an indie author a shou-tout



Sinto que este livro é muito mais conhecido agora do que aqui há um ano, mas foi inicialmente publicado independentemente pela autora - penso que esteve disponível online e tinha uma fandom muito restrita. Todavia é um livro muito melhor que muitos bestsellers.


7. Oops! I accidentally got decaf: Name a book you were expecting more from.





Gata Branca: Este era um daqueles livros que eu queria mesmo que fosse para os meus favoritos. Já tinha lido um livro da autora e tinha gostado mesmo mesmo muito, mas saiu-me o tiro pela culatra ao pensar que este seria igualmente bom.

Opposition: O livro anterior já estava a anunciar o desastre. Por momentos pensei que a autora se fosse redimir. Não. Isso não aconteceu.


8. The perfect blend: Name a book or series that was both bitter and sweet but ultimately satisfying.






Estas são as minhas sagas favoritas por isso acho que se enquadram bem nessa perfect blend - ambas são bitter (principalmente a Grisha Trilogy) e ambas são sweet por inúmeras razões. Também podia ter acrescentado a saga Raven Cycle mas quero esperar que acabe para formular uma opinião sobre a saga completa. 



Espero que tenham gostado desta tag! Tenho aqui mais algumas para fazer enquanto as minhas leituras forem mais demoradas. See you then!