segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Wrap-Up: o melhor e o pior de Agosto

Para ser sincera, pensava que tinha lido mais livros este mês, mas afinal li apenas 9 livros mais metade de mais um e uma short story. Pode parecer muito mas para mim, num mês em que estou de férias, é muito pouco, principalmente quando quero ler 40+ livros este verão. Já não sei se vou conseguir atingir esse objetivo, mas pelo menos quero chegar aos 100 livros, este ano (e tendo lido 84 livros este ano, é perfeitamente plausível).



O MELHOR



Consegui dar mais de 9/10 a um terço dos livros que li este mês, o que é muito bom. Mas destes três, o que se destacou foi mesmo Eu Dou-te o Sol que foi, sem dúvida alguma, um dos melhores romances contemporâneos young-adult que já li. O Ready Player One também me surpreendeu pela positiva, apesar de ter demorado mais tempo a ler. Depois também há que referir o único livro de romance new adult (Archer's Voice) que consegui adicionar aos favoritos até agora (em 2015)!


O PIOR



O Puros eu ainda não acabei, mas como não planeio pegar nele tão depressa, sinto-me à vontade para admitir que não gostei muito do que li - ainda não sei se terá uma pontuação inferior à do Fan Art, mas, pela primeira metade do livro, parece que sim. Quanto ao Fan Art, não é um mau livro, mas também não é nada de espectacular e, apesar de ter gostado, foi o que menos me agradou, neste mês de Agosto.

On Hold: Puros - Julianna Baggott



Eu não quero abandonar completamente este livro, em parte porque sei que consigo acabá-lo sem grande sofrimento intelectual. O problema aqui é que agora que tenho a saga Throne of Glass para ler, o Sonhos de Deuses e Monstros para ler e mais outros livros que vão sair em Setembro e Outubro, não me apetece estar a pôr esses livros de parte para ler um que, apesar de ter as suas qualidades, não é nem de perto tão espectacular como os outros livros.

Espero não me vir a arrepender de o ter posto de parte, mas por enquanto tem mesmo de ser.

sábado, 29 de agosto de 2015

Opinião: Throne of Glass (#1) - Sarah J. Maas

Meet Celaena Sardothien.
Beautiful. Deadly.
Destined for greatness.

In the dark, filthy salt mines of Endovier, an eighteen-year-old girl is serving a life sentence. She is a trained assassin, the best of her kind, but she made a fatal mistake: she got caught.

Young Captain Westfall offers her a deal: her freedom in return for one huge sacrifice. Celaena must represent the prince in a to-the-death tournament—fighting the most gifted thieves and assassins in the land. Live or die, Celaena will be free. Win or lose, she is about to discover her true destiny. But will her assassin’s heart be melted?


(cuidado com os spoilers!!)

Esta foi uma leitura em que eu consegui abstrair-me da hype, tendo até procurado reviews mais negativas do que positivas, para conseguir manter as minhas expectativas mais baixas.

Como já sabem, fantasia é a minha praia - por um lado consigo gostar de livros que poderiam ser mais aborrecidos ou menos bons; por outro sou um bocado mais exigente no que toca a certos pormenores. Se não fosse este último aspecto, acho que teria dado 10/10 ao livro, porque em termos de entretenimento foi mesmo muito bom, cheio de acção e com personagens cativantes. O problema é que há alguns defeitos que não consigo ignorar.

Apesar de não ser propriamente original e de ainda não termos visto muito daquele mundo, gostei bastante do contexto da história, quer a nível de magia quer a nível de espaço e da situação em que as personagens se encontram. Quanto ao enredo, não foi nada imprevisível, infelizmente, mas não deixou de ser interessante e cativante mesmo assim.

No que toca a personagens tenho um pouco de mixed feelings. Por exemplo, a Celaena: uma assassina conhecida por ser completamente badass e awesome (nem sequer temos grandes provas disso no livro, para além dos relatos sobre as minas de Endovier), é também bastante infantil, vaidosa e arrogante, o que nem sempre a ajudou a sair de certas situações. Houve alturas em que não consegui deixar de ficar chateada por ela não ser uma heroína mais ponderada e por ter tomado decisões parvas, contudo, mesmo quando isso acontecia, não pude evitar gostar dela e do facto de ela ter uma atitude e personalidade bastante fortes. Tenho a certeza que vou gostar de a ver a evoluir ao longo dos próximos livros.

where all these pretty knives come from


Também gostei do Dorian - apesar de ele ser um pouco parvinho e ser um bocado relaxado demais no que toca a assuntos da coroa - e gostei ainda mais da Nehemia - adoro a sua força, determinação e lealdade para com o seu povo. Mas a minha personagem favorita, de longe, é o Chaol. Não só a sua história, mas também a sua atitude para com a Celaena durante o livro mostram que ele é uma pessoa ponderada, mas no fundo justa, leal e sempre muito real. Durante o livro mostra a sua força e a sua awesomeness, mas não deixa de ter os seus momentos de vulnerabilidade que me deixaram com o coração em pedacinhos. E claro o meu ship é Celaena&Chaol e não Celaena&Dorian, apesar de eu gostar do Dorian e de gostar do seu cabelo preto e olhos azuis (after all "black hair and blue eyes are my favorite combination").

A escrita não é espectacular mas enquadra-se bem no tipo de história. Gostaria de ter visto um pouco mais de descrição do mundo e do ambiente e espero que nos próximos livros tenhamos um pouco mais de detalhe.

Fico com muito entusiasmo para continuar com esta saga e ver o que a autora tem reservado! (*crossing my fingers and hoping Celaena&Chaol is canon*)

My Rating: ★★★★★★★

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Book Tag: Help me!!

O objetivo desta tag é escolher uma personagem para me ajudar nas situações abaixo descritas. Achei piada à ideia e como a maior parte das tags que faço é mais sobre os livros do que sobre as personagens, decidi variar um bocadinho. Vamos a isso! (Vista aqui)



1. You have a test tomorrow, but instead of studying you’ve been reading. Which fictional character do you call to help you cram for this test?

I have no idea... A sério, isto é muito difícil porque eu não tenho nenhuma personagem que perceba muito de várias matérias, por isso dependia do que estava a estudar. Mas se fosse algo relacionado com história, pedia ajuda ao Nick O'Flaherty, porque ele é um enciclopédia andante. 

2. Payday is still 2 weeks away, but you are broke. Which rich character do you ask for money to help you out?

Não tenho assim tantas personagens, das que gosto mais, que sejam ricas, mas uma é óbvia - o Vlad Tepesh tem dinheiro para dar e vender, por isso acho que era a ele que recorreria. 

3. There is a burglar in your house, which character to you call to help you beat up the burglar?

Para variar um bocadinho, escolhia a Vin, que dava cabo dele e de mais 50, sem qualquer esforço, 'cause she's a badass.

4. There is a spider/snake/something else that really scares you in your house. Which character do you call to get rid of it for you?

Até podia chamar o Alec, mas isso não ia correr bem, visto que ele também tem medo de aranhas, por isso, continuando na família Lightwood, chamava o Gideon para me ajudar. 

5. You’ve had a really bad week, which character do you call to cheer you up?

O Rusty, por várias razões, mas principalmente porque ele é um fofo e é muito divertido e tenho a certeza que ele conseguia pôr-me a rir sem grandes dificuldades.  

6. There is a zombie apocalypse going on, which character can totally handle him/herself in this apocalypse? Pick the character that would give you the highest survival chances.

Eu escolheria o Magnus Bane, por um lado porque poderes os seus de warlock eram capazes de dar jeito, não é verdade? Mas também era uma boa companhia e podia arranjar-me café com um estalar de dedos, mesmo no meio do apocalipse. 

7. Your house caught on fire, you need a place to stay. Which character’s house do you want to stay in?

Não me importava nada de ficar na casa da Karou, já que entretanto podia ir dar uma voltinha por Praga e ver as vistas. 

8. Because your house caught on fire, you obviously don’t have any clothes. Which character do you want to borrow clothes from?

Tenho de escolher a Lisbeth Salander, principalmente no primeiro livro da saga Millenium (e no filme também) porque tem mesmo o tipo de roupa que eu adorava ter. Se bem que também gostava muito de ter as t-shirts do Ty Grady.

9. You’ve been wrongly accused of something, which character can weasel him/herself out of any bad situation and can certainly help you get out of this pickle.

Posso escolher vários? A Sidewinder Team e o Zane estão sempre a envolver-se neste tipo de situações (desde que não envolva nada de sobrenatural, se faz favor) logo também sabem como se safar delas, o que seria uma grande ajuda.

10. You just broke up with your boyfriend/girlfriend, which character do you call to be your rebound.

Whaaat como é que é suposto escolher? Eu gostaria de dizer Will Herondale, mas ele não seria o "rebound", isso seria um insulto à awesomeness dele, assim como a outra personagem qualquer que eu escolhesse, por isso prefiro não responder a esta. 

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Update: Puros - Julianna Baggott


Há mais de uma semana que ando a ler este livro, por isso decidi dar uma breve explicação do porquê da minha leitura estar a ser lenta. 

Primeiro, já vou a meio do livro e ainda não aconteceu nada de emocionante - aconteceram coisas que supostamente deveriam ser chocantes (maybe?) ou que deviam deixar-me em pulgas para continuar... só que nada disso aconteceu. Não me estou a conseguir conectar com as personagens nem consigo gostar do rumo que a história está a tomar, já que esta está muito fragmentada, desorganizada e parece não ter sentido nenhum. Também as partes de ficção científica são muito pouco credíveis. Preferia que fosse mais realista, em vez de tentar explicar coisas cientificamente quando estas não têm quase nada de científico. Quanto às personagens, parecem todas muito falsas e superficiais. Só o Bradwell é que me deixou minimamente interessada e, mesmo ele, irrita-me muito em várias ocasiões. De resto não gosto mesmo de ninguém.

A única coisa a que achei piada (ignorando a tentativa de explicação científica) é a caracterização do mundo e das personagens. A teoria das fusões é muito grotesca e eu adoro esse aspecto da história e é uma das poucas coisas que me faz continuar a ler. Vou continuar o meu esforço também porque dizem que depois dos primeiros dois terços do livro, este começa a ficar melhor.

Embora gostasse de acabar este livro, não tenho a certeza que consiga. Let's see. 

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Opinião: Archer's Voice - Mia Sheridan


When Bree Prescott arrives in the sleepy, lakeside town of Pelion, Maine, she hopes against hope that this is the place where she will finally find the peace she so desperately seeks. On her first day there, her life collides with Archer Hale, an isolated man who holds a secret agony of his own. A man no one else sees.

Archer's Voice is the story of a woman chained to the memory of one horrifying night and the man whose love is the key to her freedom. It is the story of a silent man who lives with an excruciating wound and the woman who helps him find his voice. It is the story of suffering, fate, and the transformative power of love.




Há muito tempo (talvez mais de um ano) que não lia um livro do género New Adult que gostasse mesmo muito. Mesmo assim as minhas expectativas estavam consideravelmente altas quando comecei a ler Archer's Voice, já que os ratings das pessoas que sigo no Goodreads são todos de 4 ou mais estrelas e também porque, mesmo tendo muitas reviews, o livro tem um overall rating de mais de 4,5. 

O início é lento, mas com uma apresentação bastante sólida quer do ambiente desta pequena cidade no meio de nenhures quer dos seus habitantes e das personagens principais. Sempre gostei bastante de livros e histórias passadas em sítios escassamente habitados do que em locais mais citadinos - os sítios sossegados têm para mim um charme que as cidades não igualam, apesar de terem as suas qualidades. A comunidade também é muito acolhedora e próxima, onde toda a gente conhece ou ouviu falar de toda a gente, o que contribuiu bastante para o ambiente da história e para o desenvolvimento de mais relações entre personagens. 

Embora a história não seja nada de muito original, pelo menos não é totalmente previsível, como (infelizmente) acontece na maioria dos livros deste género. A escrita também não é nada má, abstendo-se de comentários infantis por parte dos narradores.

O que faz com que uma história destas seja apenas boa ou mesmo mesmo boa são as personagens. Eu adorei as personagens - a Bree é decidida, uma boa pessoa, no fundo uma personagem com quem simpatizei muito e apesar de ter as suas inseguranças, não é completamente atadinha; o Archer é uma personagem complicada, com mais problemas e traumas aos 23 anos do que a maioria das pessoas tem uma vida inteira, o que o deixa muito inseguro, inocente, mas sem deixar de ser interessante e ter uma personalidade bastante cativante. As personagens secundárias são todas, à sua maneira, importantes para a história, quer para dar suporte emocional às personagens principais, quer para as antagonizarem e criar problemas. A sensação com que fiquei foi que a maioria das escolhas das personagens foram plausíveis e realistas - o que as torna ainda mais interessantes. Isto tudo fez com que eu criasse uma empatia com as personagens que me deixou com as emoções baralhadas e atarantadas (não tenho vergonha de admitir que quase desatei a chorar que nem um bebé). 

No fundo, este é um excelente romance contemporâneo new adult. Recomendo vivamente! 

My Rating: ★★★★★★★★

domingo, 23 de agosto de 2015

Opinião: Sword Art Online Light Novel (Volume 1) - Reki Kawakara


In the year 2022, gamers rejoice as Sword Art Online - a VRMMORPG (Virtual Reality Massively Multiplayer Online Role Playing Game) like no other - debuts, allowing players to take full advantage of the ultimate in gaming technology: NerveGear, a system that allows users to completely immerse themselves in a wholly realistic gaming experience. But when the game goes live, the elation of the players quickly turns to horror as they discover that, for all its amazing features, SAO is missing one of the most basic functions of any MMORPG - a log-out button. Now trapped in the virtual world of Aincrad, their bodies held captive by NerveGear in the real world, users are issued a chilling ultimatum: conquer all one hundred floors of Aincrad to regain your freedom. But in the warped world of SAO, "game over" means certain death - both virtual and real...


Este é um daqueles casos em que comecei a ler o livro depois de ver a série/filme/etc, o que torna a leitura não só mais lenta mas também menos única, já que é como ler um livro pela segunda vez.

Tendo em conta que já sabia o que ia acontecer (apesar de não me lembrar de metade das coisas, pois já vi SAO há uns 3 anos, mais coisa menos coisa) a história não tinha muitos aspectos nos quais me podia surpreender. A única coisa que não estava à espera era que este primeiro livro só tivesse a história principal, sem os vários "episódios" diferentes com outras personagens secundárias como a Silica e a Yui. O facto de estarem separados deixou-me um bocado desapontada, já que, nesse aspecto, gostei mais da continuidade do anime.

Outra coisa que senti foi que o romance foi um bocado repentino - não propriamente instalove, mas gostava de ter visto um pouco mais de construção e evolução da relação entre o Kirito e a Asuna.

Por outro lado, gostei mesmo muito de ler esta história do ponto de vista do Kirito e de saber o que ele estava a pensar em certas cenas e ocasiões.

Claro que, apesar dos aspectos que referi anteriormente, tenho de elogiar toda a história, conceito e execução, pois foi daqui que surgiu um dos animes que mais gostei e também uma das minhas personagens favoritas (o Kirito, que no livro é bem menos exagerado em termos de skill, mas sempre muito awesome). Por estas razões recomendo este livro a todos os que viram e gostaram de SAO, apesar de também ser um livro bom para aqueles que não acham piada a anime mas que acharam piada ao conceito.

My Rating(não totalmente imparcial): 8/10

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Manga: Gangsta (Ongoing)


In the city of Ergastulum, a shady ville filled with made men and petty thieves, whores on the make and cops on the take, there are some deeds too dirty for even its jaded inhabitants to touch. Enter the "Handymen," Nic and Worick, who take care of the jobs no one else will handle. Until the day when a cop they know on the force requests their help in taking down a new gang muscling in on the territory of a top Mafia family. It seems like business (and mayhem) as usual, but the Handymen are about to find that this job is a lot more than they bargained for.


É mais difícil falar desta manga do que vocês possam pensar, assim como é mais fácil falar de algo que não gostamos do que de algo que adoramos.

Vou começar por dizer que não estava nada à espera que fosse tão boa, nem que fosse tão dolorosa de ler. Quando acabei eu estava mais ou menos assim:

 




Isto porquê? Principalmente porque nos primeiros 10 capítulos não acontece nada de chocante ou triste. Depois começamos por saber a história do Nic e do Worick e depois ainda temos este último arc que é muito muito mau para corações sensíveis (por exemplo: o meu). Isto não é mau. Bem pelo contrário: uma história que mexe assim com os sentimentos dos leitores não é comum e esta de comum não tem nada, de boa tem muito.

Primeiro temos o conceito dos Twilights, que me deixou imediatamente interessada. É algo original, passa-se num universo alternativo, numa cidade onde a violência e a criminalidade são coisas comuns. Logo aqui a manga tem potencial suficiente para interessar o leitor. É pouco depois que começamos a conhecer as personagens - primeiro as principais, o Nic, o Worick e a Alex, mais tarde outras igualmente cativantes, o Doug, o Delico, o Marco, a Loretta, o Gal, etc etc. O Nic é simplesmente fantástico, awesome, misterioso e sem dúvida (na minha opinião) uma das melhores personagens alguma vez criadas (no kidding). O Worick, o mulherengo, tem uma personalidade muito mais extrovertida, mas não deixa de ter o seu mistério - ainda não consegui perceber bem os seus sentimentos relativamente a algumas pessoas e a vários acontecimentos; escusado será dizer que também o adoro. A Alex é uma personagem interessante e adoro o facto de ela não ficar sempre quieta à espera que a salvem (apesar de ser isso que acaba por acontecer), tentando ajudar o mais possível. As personagens secundárias são tão interessantes quanto as principais e gostava de saber mais sobre as suas vidas (já há a história do Marco Adriano, agora resta saber se nos vão mostrar mais das outras personagens).


Para concluir, a arte é diferente daquela a que estou habituada, o que, neste caso, é uma coisa boa. Às vezes tentam inventar e não sai bem, contudo no caso de gangsta achei que resulta muito bem, retratando as personagens e a cidade de Ergastulum de uma forma única, original e que não deixa de ser muito bonita. 

Como tem apenas 37 capítulos, ainda há muito para explorar e muitas questões que precisam de ser respondidas, não só acerca do que aconteceu como do que vai acontecer. O facto de sair muito irregularmente não me vai desmotivar, pois se melhorou tanto e agora está assim, só posso imaginar o quão boa poderá ficar. Can't wait. 

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Tops e Listas (Agosto #2): Autores mais lidos

Raramente leio todos os livros (ou muitos) do mesmo autor, por isso é difícil saber qual é o meu favorito. Neste top dá para ver um pouco do bom e do mau, dos autores que eu hei de ler tudo o que escreveram àqueles que eu não sei se vou continuar a acompanhar, ou apenas daqueles autores com sagas que nunca mais acabam. Fiz o top mesmo por curiosidade - não fazia ideia, para além dos primeiros lugares, quais viriam aqui parar. Let's see. 


10. Charlaine Harris - 4 livros

Neste caso, os livros que li foram os do Sangue Fresco. Estou um pouco arrependida de ter comprado a saga toda - para além de ser uma saga de 13 livros, não estou a gostar assim tanto deles. Pode ser que melhore um bocadinho, mas não acredito muito nisso. 

9. Jacqueline Carey - 5 livros

Gosto bastante desta autora e da saga de Kushiel. Apesar de ter alguns temas um bocado estranhos, adoro a maneira como a autora escreveu o livro e construiu aquele mundo e aquela história. Fico com curiosidade para ler outros livros dela, assim como muita vontade de acabar esta saga. 

8. Maggie Stiefvater - 5 livros

Ah, Maggie. Adoro adoro adoro a escrita dela. Até o Shiver eu gostei apesar de ser o tipo de livro que eu costumo odiar. E tudo graças à maravilhosa escrita e imaginação desta autora. Com a excepção da saga Wolves of Mercy Falls, que ainda não sei se vou continuar, vou tentar ler tudo o que esta autora escrever. 

7. Patricia Briggs - 6 livros

O que de melhor há nos livros de Patricia Briggs são as personagens e a variedade de coisas paranormais que existem naquele mundo. No que toca a fantasia urbana são dos melhores livros que já li. Fico curiosa quanto a outros livros que esta autora tenha escrito, apesar de não estarem no topo das minhas prioridades. 

6. Karen Marie Moning - 7 livros

Os primeiros 5 livros da saga Fever tinham-me conquistado, mas fui perdendo o interesse quer pela saga (eu culpo o sexto livro e a Dani) quer pelos outros livros da autora. Em princípio não vou pegar mais em livros dela, mas nunca se sabe; pode ainda vir a lançar uma saga ou livro que me chamem à atenção, talvez.

5. J. K. Rowling - 7 livros

A saga do Harry Potter é algo especial e, apesar de gostar bastante do que li (que foram só mesmo esses livros), ainda estou na dúvida se vou ler mais livros dela ou não (mais por os livros não serem de um género que eu goste do que por qualquer outra razão). 

4. Abigail Roux - 11 livros

Fiquei surpreendida por ter lido tantos livros dela, mas tendo em conta que só a saga Cut & Run são logo 9 livros... até faz sentido. Bem. Só tenho a dizer que estou a morrer para ler o Part & Parcel e que planeio ler os outros livros da autora. 

3. Cassandra Clare - 11 livros

Espero poder ler todas as sagas que a Cassie escrever, pelo menos enquanto continuarem a ser tão fantásticas e com personagens tão cativantes como The Mortal Instruments e The Infernal Devices. Quanto ao Shadowhunter Codex e The Iron Trial ou outro livro que não faça parte das sagas dos Shadowhunters... talvez leia um dia, mas de momento não planeio lê-los. 

2. Jeaniene Frost - 13 livros

As sagas Night Huntress e Night Prince são o melhor exemplo de guilty pleasure que eu poderia arranjar, logo se houver mais livros nesse mundo, eu vou querer ler. Quanto à outra saga que ela tem... ~shaking my head~ Nope, sorry.


Tenho sentimentos contraditórios relativamente aos livros da JLA. Os romances dela são fofos (tirando um, que me deixou extremamente desapontada) e sou capaz de ler mais alguns. Quanto aos livros Young Adult.... A saga Covenant é uma das minhas favoritas, mas achei que a saga Lux  foi mal concluída e que não é nada de por aí além em qualquer outro aspecto, apesar de serem livros que não deixam de entreter. Há mais algumas sagas que quero ler dela, incluindo as duas que comecei este ano.

Embora a JLA esteja em primeiro lugar, não é nem de longe a minha autora favorita, isto porque a escrita não é normal (nem má nem espectacular) e os livros, apesar de viciantes, não são muito originais nem grandes obras primas. 


Em geral leio mais livros de mulheres do que de homens, no entanto achei estranho não estar aqui nenhum autor quando gosto de vários: Brandon Sanderson, Patrick Rothfuss, Stieg Larsson, J.R.R. Tolkien, etc. Isto é, em parte, porque leio sagas específicas de cada autor e não tudo o que eles escrevem (apesar de planear ler tudo o que o Brandon Sanderson escreveu até ao momento). A outra razão é que me esqueci de um autor ~smiles awkwardly~ e como sou preguiçosa, vou dar-vos um bónus! 

(8,5.) Nicholas Sparks - 6 livros
Estaria a mentir se dissesse que não gostava dos romances dele, por muito repetitivos, lamechas, etc etc, que sejam. Por isso aqui está. Se planeio ler mais livros dele? Sim, sem dúvida. 

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Opinião: Fan Art - Sarah Tregay

When the picture tells the story…

Senior year is almost over, and Jamie Peterson has a big problem. Not college—that’s all set. Not prom—he’ll find a date somehow. No, it’s the worst problem of all: he’s fallen for his best friend.

As much as Jamie tries to keep it under wraps, everyone seems to know where his affections lie, and the giggling girls in art class are determined to help Jamie get together with Mason. But Jamie isn’t sure if that’s what he wants—because as much as Jamie would like to come clean to Mason, what if the truth ruins everything? What if there are no more road trips, taco dinners, or movie nights? Does he dare risk a childhood friendship for romance?

This book is about what happens when a picture reveals what we can’t say, when art is truer than life, and how falling in love is easy, except when it’s not. Fan Art explores the joys and pains of friendship, of pressing boundaries, and how facing our worst fears can sometimes lead us to what we want most.


As minhas expectativas não estavam muito altas quando comecei a ler este livro, principalmente porque a maioria das pessoas que sigo no goodreads deu-lhe apenas 3 estrelas. Infelizmente vou ter de concordar com elas.

O melhor aspecto deste livro é que é uma leitura fácil, rápida e agradável. As personagens foram interessantes o suficiente para me manter interessada no livro até ao fim, apesar de haver momentos em que só me apeteceu abanar algumas delas, pelas coisas parvas que não paravam de fazer.

Quanto à história... bem, não é nada de original como o título poderia dar a entender. Gostava que tivesse sido algo mais relacionado com fan art em vez de ser apenas sobre a vida do Jamie, que por acaso num momento ou outro se relaciona com fan art. Para além da falta de originalidade, este livro também é muito previsível - consegui perceber coisas a milhas do final. Isto tudo deixou-me um pouco desapontada, pois acabou por não se distinguir dos milhares de romances contemporâneos young adult que andam por aí.

Para além destes aspectos e do livro em si, este ano já li dois romances, dentro do mesmo género, que foram parar aos meus favoritos (e reli o meu favorito) por isso este tinha um longo caminho para percorrer, para se conseguir equiparar a esses. É, sim, um livro agradável; é pena é não ser mais do que isso.

My Rating: 6,75/10

domingo, 16 de agosto de 2015

Opinião: Captive Prince (Volumes 1 e 2) - C.S. Pacat

 


"This was Vere, voluptuous and decadent, country of honeyed poison"

Damen is a warrior hero to his people, and the truthful heir to the throne of Akielos, but when his half brother seizes power, Damen is captured, stripped of his identity and sent to serve the prince of an enemy nation as a pleasure slave.

Beautiful, manipulative and deadly, his new master Prince Laurent epitomizes the worst of the court at Vere. But in the lethal political web of the Veretian court, nothing is as it seems, and when Damen finds himself caught up in a play for the throne, he must work together with Laurent to survive and save his country. 

For Damen, there is just one rule: never, ever reveal his true identity. Because the one man Damen needs is the one man who has more reason to hate him than anyone else...


Deixem-me começar por dizer que adoro a simplicidade destas capas. Nem todas as capas simples são bem conseguidas, mas esta é sem dúvida uma das melhores. Mesmo que não fosse, era preferível a ter pessoas na capa a fazer poses parvas. 

Agora falando dos livros em si:

 - Volume 1

Este livro é viciante. Começa logo no início da problemática e vai-nos introduzindo àquele mundo lentamente - por vezes demasiado lentamente. No entanto, como é um mundo simples e sem magia, essa lentidão não é tão preocupante. O que eu achei mais problemático é que nem sempre foram bem descritas as várias culturas, tendo sido restringida aos aspectos directamente ligados aos escravos. 

As personagens, neste primeiro volume, não evoluíram muito individualmente, o que me deixou com a sensação que este livro é quase uma introdução ao segundo volume. Apesar de ter gostado das duas personagens principais e de algumas das personagens secundárias fiquei um bocado desiludida, porque me pareceu que aconteceu muito pouco neste primeiro livro. Uma coisa que gostei bastante foi a autora ter envolvido poucas personagens nas maquinações e tramas da corte - o que acontece muito na fantasia deste género é que há tantos nomes que o leitor (a não ser que leia a saga toda de seguida) acaba por esquecer quem é quem e quem fez o quê. 

My Rating: 7/10 

 - Volume 2

Neste volume há uma evolução muito grande, não só em termos de personagens como da maneira como a autora escreve e descreve as coisas, tornando este mundo mais complexo e mais interessante a cada página.

Gostei mais de ambas as personagens principais neste segundo volume do que no primeiro, pois sinto que foram mais verdadeiras - principalmente o Laurent. O Damen mostra mais como é badass e o Laurent como é um quase perfeito mastermind, sendo a parte do "quase" que torna a sua personagem mais interessante. Estou para ver como é que eles vão agir perante as situações que se desenrolaram no final do livro.

Quanto à história achei que este volume mostra muito mais a complexidade da guerra e das maquinações dos impérios, mas mantendo a sua simplicidade e a sua originalidade. As cenas de guerra e de batalhas estavam, na minha opinião, bastante bem descritas e compostas, sempre fáceis de acompanhar e sem se arrastarem demasiado, apesar de poderem ter sido um pouco mais pormenorizadas.

No final este volume foi melhor que o primeiro e igualmente viciante, acabando de uma maneira que me deixa mortinha para continuar.

My Rating: 8,5/10

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Book Tag: Shadowhunter Chronicles

Nos últimos tempos a fandom de The Mortal Instruments tem estado um pouco dividida - as filmagens da série Shadowhunters estão a decorrer e ainda têm havido alguns castings e os fãs andam a exprimir muito vivamente a sua opinião. Eu não vou fazer comentários relativamente a nada, porque estou à espera do resultado no pequeno ecrã, pois este tipo de coisas enganam, o que parece apenas plausível numa imagem pode resultar bem na série em si.  Tendo em conta isto e que (re)li há pouco tempo um dos livros, decidi fazer esta tag. Vi-a algures no twitter mas não sei nem a origem nem me lembro da pessoa que tinha posto o tweet com a tag (o que interessa é que a autoria desta tag não é minha, mas sim de alguém que não sei quem é). 

Como de costume, eu escolho para esta tag quem a quiser fazer!



1. The Mortal Instruments or The Infernal Devices?

The Infernal Devices, nem é preciso pensar duas vezes (apesar de gostar mesmo muito de TMI, TID is something else).

2. Mango or tomato soup?

Manga (apesar de não ser o meu fruto favorito) porque não faço ideia se gosto ou não de sopa de tomate.

3. Church or Chairman Meow?

A escolha é mais difícil do que seria previsível mas... Church.

4. Jessa or Wessa?

Wessa! Se bem que Jessa também é uma das minhas ships favoritas.

5. Favourite quote?

Tché, I don't know. Todas? Não sei dizer pois, principalmente com as de The Infernal Devices, é impossível escolher sequer um top 10 de quotes. A favorita de TMI é provavelmente esta: "In difficult times, in dark times, some people shine." apesar de haver outras que também gosto bastante. 

6. New York or London?

Londres.

7. Create runes or shape-shift?



8. Favourite rune?

Provavelmente a de parabatai.

9. Alec or Simon?

Eu adoro o Simon, mas o Alec é um all time favourite meu, por isso... Ale~exander. 

10. Gabriel or Gideon? 

Esta é bem mais fácil. Depois das 3 personagens principais (e do Magnus), o Gideon é a minha personagem favorita de TID, por isso easy peasy lemon squeezy. 

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Opinião: Eu Dou-te o Sol - Jandy Nelson



Jude e o seu irmão gémeo Noah são inseparáveis. Aos 13 anos, Noah é um jovem tímido e solitário que adora desenhar. Jude, pelo contrário, é extrovertida, tagarela e sociável. Três anos mais tarde, tudo se altera. Jude e Noah mal falam um com o outro. Um trágico acontecimento afetou os gémeos de forma dramática… Até que Jude conhece Guillermo Garcia na Escola das Artes, um escultor ousado e bem-parecido que vai ter um papel determinante na vida dos irmãos. O que os gémeos não sabem é que cada um deles conhece somente metade da história das suas vidas e, se conseguirem reaproximar-se, terão a oportunidade de reconstruir o seu mundo.


(Cuidado com os spoilers!!!)

Aqui há um mês olhei para este livro e perguntei-me porque é que ele não estava na minha tbr quando tem uma capa tão linda. Por isso, arranjei uma sample e li as primeiras páginas. Escusado será dizer que as páginas que li só ajudaram, porque passado pouco tempo descobri que havia em português e comprei-o logo.

Não podia estar mais contente com esta compra, porque adorei este livro do fundo do meu coração.

Em Eu Dou-te o Sol acompanhamos a vida dos irmãos gémeos, Jude e Noah: o Noah narra a história quando ambos tinham 13-14 anos enquanto a Jude narra os acontecimentos presentes, aos 16 anos. A escrita que acompanha esta história foi o que me conquistou primeiro - é uma escrita linda, muito artística e figurativa, mas não em demasia, ou seja, continuamos a perceber perfeitamente como são as coisas na realidade e o que é que o Noah e a Jude querem dizer quando começam a dizer coisas malucas e sem sentido aparente. Para além disso, a escrita também transmite muito bem as suas personalidades, que por vezes parecem muito parecidos e noutras vezes parecem completos opostos.

A história não é nada de espectacular; é, até, algo previsível, apesar de ter pontos originais e engraçados que me fizeram esquecer um pouco a previsibilidade. O que eu gosto bastante neste livro é como as vidas das personagens estão todas interligadas e emaranhadas.

E, agora, o melhor deste livro: as personagens. Começamos por conhecer o Noah, um rapaz que, aos 13 anos, já é um pintor genial, quer no papel quer na sua mente, onde guarda um museu invisível com imagens e mais imagens que "pinta" nos seus pensamentos. Foi ele quem esteve mais próximo de ser a minha personagem favorita neste livro (eu gosto de todas por isso é realmente muito difícil escolher) - adorei a sua diferença, o facto de ele preferir ser diferente, original e ele mesmo em vez de pôr "retardante de chamas" e ser normal; adorei a sua luta interior, os seus erros e os seus defeitos. Também adorei a sua relação com a irmã e também a que teve com o Brian.

Quando passamos para a parte em que os gémeos têm 16 anos parece estar tudo ao contrário: a Jude é a esquisita, o Noah o normal, o Brian desapareceu e a mãe deles está morta. Gostei muito mais da Jude aos 16 anos do que aos 13, mas é a Jude que aparece no final do livro que eu gosto mesmo - forte, decidida, uma Jude que se "soltou da pedra" e que engloba todas as outras de modo a que seja o mais "ela própria" possível.

Quanto às personagens secundárias: o Oscore é uma personagem super estranha, caótica e interessante e gostava de ter visto um pouco mais dele; o Guillermo "é o tipo de homem que quando entra numa sala as paredes caem", um escultor incrível que vive com a dor da perda, um homem feroz, mas que mostra ser muito mais que isso, mostra ter tanta emoção e tanta complexidade apesar do seu aspecto assustador e adorei-o por isso; os pais do Noah e da Jude também são muito interessantes, com os seus defeitos, mas também com as suas inúmeras qualidades, mostram que as pessoas nunca são tão perfeitas quanto pensamos e que isso nem sempre importa (ninguém é perfeito, não é?); gostava que o Brian também tivesse aparecido mais, todavia nas ocasiões em que apareceu, fiquei sempre muito contente, não só pela sua relação com o Noah, mas também porque tem uma personalidade única, apesar de por vezes parecer "normal".

Tal como as personagens, este livro tem as suas qualidades e defeitos, mas neste caso, até gostei da maioria dos defeitos. O que posso dizer? Não é possível escolher que livros vamos ou não gostar, mesmo que tenhamos consciência de que não são perfeitos.

Vou certamente reler este livro e recordar estas personagens e as suas histórias durante muito tempo. Se gostam de romance contemporâneo, nomeadamente young adult, têm mesmo mesmo de ler este livro.

My Rating: 10/10

domingo, 9 de agosto de 2015

Opinião: Ready Player One - Ernest Cline


In the year 2044, reality is an ugly place. The only time teenage Wade Watts really feels alive is when he's jacked into the virtual utopia known as the OASIS. Wade's devoted his life to studying the puzzles hidden within this world's digital confines, puzzles that are based on their creator's obsession with the pop culture of decades past and that promise massive power and fortune to whoever can unlock them. When Wade stumbles upon the first clue, he finds himself beset by players willing to kill to take this ultimate prize. The race is on, and if Wade's going to survive, he'll have to win—and confront the real world he's always been so desperate to escape.


Bem, finalmente acabei o Ready Player One. Demorei mais do que o normal e mesmo assim gostava que ele não tivesse acabado já. 

Este livro leva-nos numa viagem por um futuro plausível (não me admirava que acabássemos por estar muito dependentes da realidade virtual, visto que, até certo ponto, já estamos), mas que também nos leva de volta ao passado, aos maravilhosos e estranhos anos 80. Por um lado temos a tecnologia de OASIS, um jogo de imersão total - ou muito perto disso - e por outro temos o culto por tudo quanto seja pop culture, jogos, séries, filmes, músicas e livros dos anos 80. 

Tinha ficado interessada neste livro, quando percebi que era algo semelhante com SAO - pomos uns óculos e, neste caso, umas luvas e aí vamos nós para outro mundo - já que eu sempre achei muita piada a jogos MMO e RPG. Ainda fiquei mais contente quando começam a surgir referências e mais referências a pop culture. Acho que poderiam classificar-me como uma geek - mas o meu nível de conhecimento destas coisas e o meu interesse é muito superficial comparativamente ao que este livro nos oferece. Mesmo sem saber àquilo a que o autor se referia, senti-me presa pelas suas explicações e pelo passo acelerado do livro. Nem sei bem porque demorei tanto tempo a acabar, visto que esta história é uma caça ao tesouro non-stop e é mesmo mesmo meeeeeesmo muito boa. 

Quanto às personagens, adorei todos os membros dos High Five. O Wade é um verdadeiro anti-social, com um avatar num nível baixinho, mas que surpreende todos por obter a primeira chave antes dos jogadores de níveis acima de 50. Gostei particularmente da sua evolução ao longo do livro (principalmente quando chegamos ao Level 3). Desde o início que também gostei muito do Aech, o melhor amigo do Wade, que é tão geek quanto ele e igualmente awesome; o Daito e o Shoto são os 2 muito badass, mas simpatizei mais com o Shoto, o irmão mais novo. Quanto à Art3mis, no geral, gostei dela, apesar de ter havido alturas em que fiquei chateada por ter agido de uma forma algo... parva.  

Mesmo que não gostem muito de jogos ou dos anos 80, leiam na mesma, porque o Ready Player One é um livro cheio de aventura, boas personagens e com um mundo incrível e muito bem explorado.

My Rating: 9,5/10 

PS: 10 pelo livro em si, mas tirando 0,5 por não ter consigo lê-lo mais rápido - apesar de a culpa não ser do livro, tenho de classificar a minha experiência de leitura.  

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Tops e Listas (Agosto #1): Livros que me fizeram chorar

Como já há muito tempo que não faço tops, decidi começar a fazer pelo menos um todos os meses. Podia fazer todas as semanas, mas arranjar temas tão regularmente seria uma verdadeira chatice e eventualmente deixava de ter imaginação para mais tops.

Aviso já que nem todos os livros que estão neste top me fizeram chorar baba e ranho. Alguns deixaram-me com lágrimas nos olhos, outros apenas me deram vontade de chorar (na maior parte das vezes consigo controlar-me, visto que há pessoas à minha volta). 


(Possíveis semi-spoilers e spoilers)
 apesar de eu ter tentado evitar spoilers o mais possível

Quem não adora livros sobre roadtrips? Sei que eu adoro e de todos os (romances contemporâneos sobre roadtrips) que li este é o meu favorito.
Estava muito bem a ler o livro e, de repente, começo a ler uma parte mais triste e lá estou eu a chorar.


Por muito que se esperasse que aquilo acontecesse, foi demasiado triste, ugh, the feels!


Mais um final que eu esperava e que mesmo assim me fez ficar com vontade de chorar (já não sei se chorei ou não, mas penso que me vieram as lágrimas aos olhos).


Fiquei com as lágrimas nos olhos, principalmente, porque esta história é tão linda e tão perfeita.


Lágrimas de alegria, de tristeza, de frustração, you name it. Este livro foi um completo cryfest, não só na primeira leitura, mais também na segunda.


Este foi o segundo livro que li do Nicholas Sparks (depois de O Diário da Nossa Paixão) e não estava habituada aos finais meio trágicos que ele costuma utilizar, por isso fiquei um pouco de coração partido.


A partir de meio do livro, o que não faltou foram momentos tristes e sofrimento e personagens a morrer, etc. Não será de admirar quando digo que chorei e tive vontade de chorar em várias ocasiões.


Este livro é um molho de feels e momentos emocionantes e finais felizes e isto é demais para o meu coraçãozinho.


Personagens favoritas a morrer, like always.

10 - The Book Thief 

A morte é a narradora deste livro por isso quem não leu pode imaginar o que para aqui vai. 

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Random Tag!....? Música em shuffle

Bem, como ler é coisa que não tenho feito nos últimos dias, decidi fazer algo diferente. Vi esta (espécie de) tag aqui, enquanto procrastinava e via os tumblrs dos meus autores favoritos - há espera de novidades. Era suposto esta tag ser feita no tumblr e nem sequer tem nada a ver com livros, mas que tem piada tem, isso é que importa.



Title of the first song you land on describes how you die:
Crazy Crazy Nights - KISS (I wonder how that will happen)


The second song describes your love life:
One – U2 (Esta música podia descrever perfeitamente a love life de qualquer pessoa, por isso, well done spotify)


The third song will be played at your wedding:
Break on Through (To the Other Side) – The Doors (Não seria estranho isto acontecer, se bem que a love me two times ficava melhor - e o shuffle anda muito clássico hmmm)


Add ‘in my pants’ to the fourth song:
Wait in my pants- M83 (A sério? ~laughs~)


The fifth song will be played at your funeral:
Shoot the Runner - Kasabian (Esta foi a mais ao lado delas todas e mesmo assim faz sentido)


The sixth song is your theme song:
Wish You Were Here – Pink Floyd (Até que nem me importo apesar da letra não condizer muito bem com a minha vida)


The seventh song plays when you think about someone you love:
Nights in White Satin – The Moody Blues (Desta nem a letra sei...oh well)


Add ‘with a shovel and a screwdriver’ to the title of the eighth song:
Dead And Buried with a shovel and a screwdriver – A Day to Remember (O Spotify anda com tanta pontaria e com um sentido de humor tão estranho, I think it might be possessed)


The ninth song will describe your week:
Bones Exposed – Of Mice and Men (... I don't think so,no, no thanks)


The tenth song will play when you miss someone:
My Friend of Misery – Metallica (Good enough, Spotify) 

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Re-read! City of Glass (TMI #3) - Cassandra Clare

To save her mother's life, Clary must travel to the City of Glass, the ancestral home of the Shadowhunters - never mind that entering the city without permission is against the Law, and breaking the Law could mean death. To make things worse, she learns that Jace does not want her there, and Simon has been thrown in prison by the Shadowhunters, who are deeply suspicious of a vampire who can withstand sunlight.

As Clary uncovers more about her family's past, she finds an ally in mysterious Shadowhunter Sebastian. With Valentine mustering the full force of his power to destroy all Shadowhunters forever, their only chance to defeat him is to fight alongside their eternal enemies. But can Downworlders and Shadowhunters put aside their hatred to work together? While Jace realizes exactly how much he's willing to risk for Clary, can she harness her newfound powers to help save the Glass City - whatever the cost?

Love is a mortal sin and the secrets of the past prove deadly as Clary and Jace face down Valentine in the third installment of the New York Timesbestselling series The Mortal Instruments.


De cada vez que vou olhar para as opiniões de outras pessoas sobre estes livros, até percebo algum dos pontos que eles referem como sendo negativos: há momentos em que os livros se tornam aborrecidos (mais no CoA, no CoFA e no CoLS), a Clary, realmente, não é das minhas heroínas favoritas - sempre me pareceu um bocado simples e irritante - , há algumas parecenças entre estas personagens e as de The Infernal Devices - se quisermos ser picuinhas -, entre outros aspectos que eu agora não me lembro.

Embora The Mortal Instruments tenha estes pequenos defeitos, não consigo deixar de adorar este mundo e estas personagens - de cada vez que leio e releio estes livros, fico outra vez completamente envolvida nas aventuras destes Shadowhunters, em parte porque adoro o conceito dos Nephilim, mas também porque algumas das minhas personagens favoritas de sempre são desta saga - para ser mais específica, o Magnus, o Alec, a Isabelle, o Jace e o Simon. A única personagem da qual nunca fui grande fã é a Clary; neste ponto tenho de concordar que ela não é nada de especial como heroína de um livro New Adult. 

Já reli o City of Bones e o City of Ashes e, tal como nesses, encontrei no City of Glass pormenores novos ou que dos quais já não me lembrava, o que torna uma segunda ou terceira leitura quase tão boa como a primeira. Alguns exemplos: as referências constantes aos Herondales (para quem leu The Infernal Devices ainda se tornam mais óbvias); há muitas dicas de que o Sebastian é um sacaninha, mais do que as que me lembrava; os momentos "Sizzy" são muito óbvios; a cena e que o Simon a dar conselhos amorosos ao Alec é hilariante; houve algumas reacções à runa que a Clary criou que eu não me lembrava e que foram priceless

Esta saga foi das primeiras que li em inglês e não demorou muito a tornar-se uma das minhas favoritas de sempre. Se quiserem começar a ler em inglês e gostarem deste género de livros, recomendo vivamente que comecem com estes - ou então com os de The Infernal Devices, que ainda conseguem ser melhores que estes. 

My Rating: 10/10

domingo, 2 de agosto de 2015

Update! Ready Player One e o meu tablet pifou

Já há algum tempo (mais de um mês) que o meu tablet foi desta para melhor, logo, no que toca a ler ebooks, isto tem estado a ser um bocado complicado. Neste caso, estou a gostar muito do Ready Player One, mesmo lendo no computador, mas assim que acabo um capítulo vou à net fazer qualquer coisa e acabo por não ler mais nada durante uma data de tempo. Simplesmente não me consigo concentrar no computador como me consigo concentrar a ler no tablet ou em formato impresso.

Isto quer dizer que devo demorar um pouco mais a ler o Ready Player One do que tinha planeado. Ainda vou a tempo de lê-lo antes de o filme (realizado por Steven Spielberg) sair, o que só deve acontecer daqui a uns aninhos, mas como devo demorar um pouco mais fica aqui o update da minha leitura:   




Seria previsível que este fosse um livro um bocado mais difícil de gostar ou mesmo compreender para leitores que não sejam gamers; eu sei algumas coisas sobre alguns jogos, mas mesmo que não soubesse, é-nos explicado topos aqueles termos estranhos e até mesmo os mais simples como MMO, RPG e XP. 

Há algo neste livro que me deixa completamente embasbacada - talvez a sua awesomeness que parece vir ao de cima sem qualquer esforço por parte do autor. Também pensava que este livro seria um pouco mais do género Sword Art Online, mas não foi isso que aconteceu - ainda bem porque para isso já temos SAO. Desde as primeiras páginas que há imensas referências à pop culture, não só a jogos mas também a filmes, música e livros, dos anos 80. Fiquei imediatamente com vontade de ir jogar o PS1 ou os jogos dos anos 90 e 80, que não eram nada de especial, mas tinham algo de viciante (claro que também fiquei com vontade de jogar World of Warcraft, but that's another story). 




Ainda não aconteceu muita coisa (estou a 25% ainda), mas pelo pouco que li dá para perceber que o autor captou perfeitamente o mundo dos geeks (pelo menos, como eu o conheço) e criou personagens, um mundo e uma história muito cativantes. Mal posso esperar para ver o rumo que este livro irá tomar, ainda por cima sendo stand alone.