terça-feira, 30 de junho de 2015

Wrap up! O melhor e o pior de Junho (e Maio)

Estes dois meses têm sido atarefados, complicados e chatos. Quando fui ver quantos livros li, fiquei surpreendida por ver que consegui ler 24 (li várias short stories, daí serem tantos). Mas agora estou de férias, por isso tenho mais tempo não só para ler mas também para vir aqui. 
Para além dos livros, vi 4 animes (todos excelentes) e comecei a ver mais 2. 



O MELHOR


 
 Foi difícil de escolher os melhores livros destes dois meses, pois dei mais de 8/10 a vários. O único ao qual eu não dei 10/10, destes quatro, foi o Ensaio Sobre a Cegueira, mas decidi incluí-lo porque acho que toda a gente devia lê-lo. 



O PIOR

 


Dos piores destes dois meses, aquele a que dei menos de 5/10 foi o The Year We Fell Down. Quanto aos outros, foram leituras boas, apenas não os achei nada de especial.

Top 5 de personagens que quero afogar (Muahahah!)

Um dos elementos mais importantes dos livros (para mim e provavelmente toda a gente) são as personagens. Se as personagens forem boas, normalmente gosto do livro (há as excepções, claro) mesmo que seja só um bocadinho. Mas, se as personagens forem irritantes, é raro o livro que eu gosto. Por isso decidi fazer esta tag para mostrar alguns desses casos. (Vista aqui)


Possíveis Spoilers

Eu podia incluir nesta lista 90% dos elfos negros da Trilogia do Elfo Negro ou então todas as personagens de The Boy Who Sneaks In My Bedroom Window. Todavia isso parece-me um bocado inútil, visto que num é suposto não gostarmos dessas personagens e noutro eu simplesmente tenho um ódio ao livro e às personagens, por isso ia ser um hate fest e duvido que queiram saber quantos defeitos é que consigo enumerar em apenas 100 linhas. 

Este top não tem ordem, porque sinceramente, quero afogar todas estas personagens com o mesmo nível de avidez. 

1. Bill Compton - Sangue Fresco

No primeiro livro ainda conseguia aceitar o Bill, no entanto, à medida que fui lendo os livros, ele deixava-me cada vez mais irritada - quer fosse pelas suas acções, quer pelo que saía daquela boca. Ou então por aqueles pormenores que aconteceram no Clube de Sangue. Não sei. Só sei que me apeteceu afogá-lo (ou, mais concretamente, espetar-lhe uma estaca de madeira no peito e mandá-lo para a fogueira, porque afogar um vampiro é impossível). 

2. Dolores Umbridge - Harry Potter

Quem nunca quis afogar esta odiada professora da saga Harry Potter? É só o "ser humano" mais intragável e cruel e mesquinho de sempre. 

3. Mortmain - Infernal Devices

Eu normalmente não quero afogar vilões, já que mesmo quando os odeio eles acabam mortos e quando gosto deles eles acabam mortos. Well. 
Mas com o Mortmain eu não consegui encontrar uma única razão para gostar dele. Mesmo quando não sabíamos que ele era evil não gostava dele, quanto mais depois. Fiquei contente com a maneira como ele acabou, mas isso não me impede de querer afogá-lo. Mesmo depois de ele ter sido esturricado por fogo celestial.

4. Holden - The Catcher in the Rye

Não me crucifiquem já, deixem-me pelo menos defender o meu ponto de vista: não gostei do modo como ele narrava as coisas; não gostava da maneira como o livro estava escrito (ou como o Holden falava); achei-o, como personagem, extremamente aborrecido; não consegui compreender mais de metade dos pontos de vista dele. Tendo em conta tudo isto, será de esperar que me tenha dado vontade de atirar o livro pela janela, enquanto lia The Catcher in the Rye, ou de, neste caso, afogar o Holden. Talvez este não seja o que mais me irritou, mas...

5. Dani O’Malley - Fever Series

Eu adoro o mundo da saga Fever, mas com a Dani a narrar... epah, não. Não gostei mesmo nada da narração dela. O que é que isto quer dizer? Que naqueles momentos piores que o normal (e o normal do Iced não é bom) me dava muita vontade de a afogar. Ou então atirar o livro pela janela e bater com a cabeça na parede para ver se o meu cérebro voltava à vida. 

PS: Se ofendi a personagem favorita de alguém, peço desde já desculpa, apesar de não estar arrependida por as querer afogar. *shrugs* 

segunda-feira, 29 de junho de 2015

A Darker Shade of Magic (#1) - V. E. Schwab


Kell is one of the last Travelers—rare magicians who choose a parallel universe to visit. 

Grey London is dirty, boring, lacks magic, ruled by mad King George. Red London is where life and magic are revered, and the Maresh Dynasty presides over a flourishing empire. White London is ruled by whoever has murdered their way to the throne. People fight to control magic, and the magic fights back, draining the city to its very bones. Once there was Black London—but no one speaks of that now. 

Officially, Kell is the Red Traveler, personal ambassador and adopted Prince of Red London, carrying the monthly correspondences between royals of each London. Unofficially, Kell smuggles for those willing to pay for even a glimpse of a world they’ll never see. This dangerous hobby sets him up for accidental treason. Fleeing into Grey London, Kell runs afoul of Delilah Bard, a cut-purse with lofty aspirations. She robs him, saves him from a dangerous enemy, then forces him to another world for her 'proper adventure'. 

But perilous magic is afoot, and treachery lurks at every turn. To save all of the worlds, Kell and Lila will first need to stay alive—trickier than they hoped.


Esta opinião contem SPOILERS. Cuidado!

Fantasia é um género que adoro, mas, como em todos os outros, tem os seus calhamaços chatos e difíceis de ler que me deixam um bocado aborrecida (a.k.a. As Brumas de Avalon) - principalmente porque é Verão, está calor e eu ando 24/7 com sono. Daí que eu precise de algo que me capte imediatamente a atenção.

Felizmente foi isso que aconteceu com este livro. Fiquei imediatamente cativada pelo mundo fantástico que a autora construiu e pelas personagens, tão únicas e fascinantes.

- O mundo.

O mundo das quatro Londres é fantástico. Mistura uma parte de realidade - Grey London - com três outros mundos, mágicos e muito diferentes entre si. Um dos melhores aspectos deste livro é que se concentra mais nos mundos mágicos e mesmo na magia daquele que é (supostamente) não-mágico, havendo um alternar constante entre mundos, como se nós, leitores, estivéssemos também a viajar entre eles. A Grey London é a Londres do início do séc. XIX, uma época que só por si já gosto bastante, cinzenta e bastante normal. A Red London, a Londres próspera, é a casa de Kell e uma cidade cheia de magia - uma cidade viva, vermelha como o sangue, cheia de poder. A White London, uma cidade gelada e com uma magia mais cruel, uma magia que está a desaparecer - o que leva as pessoas a fazerem de tudo para a poderem obter. E, por fim, a Black London, um conto de fadas, uma cidade arrasada, consumida pela magia. As três primeiras pudemos explorar, mas a quarta permanece um mistério que nos acicata a curiosidade para o próximo livro. Mas o melhor são os pormenores: as línguas diferentes também ajudou a dar profundidade à história e àquele mundo, assim como a distinção entre a língua mágica dos Antari e a do resto das pessoas; o casaco do Kell, que é mais do que apenas um casaco; a taberna, que é um ponto imutável entre, pelo menos, três das Londres, etc.

- As personagens.

Adorei as personagens. O Kell, o Antari de Red London, que serve de mensageiro entre mundos, é uma personagem mais profunda do que pensava. Ele desconhece uma parte do seu passado, que o atormenta e leva a quebrar regras, apesar de não ter nenhum motivo aparente para o fazer. Espero que nos próximos livros possamos ver mais desse passado, porque, para ser sincera, ESTOU TÃO CURIOSA.
A Lila, sem dúvida uma das minhas personagens favoritas de sempre, é uma ladra com alma de pirata, ela quer viver numa constante aventura, livre e independente. Apesar disso, ajuda o Kell para além daquilo que seria de esperar, acabando por ser uma parceira de aventura, durante um curto espaço de tempo.
As personagens secundárias também são muito interessantes - desde os irmãos Dane, cruéis e sedentos de poder, e Holland, preso e atormentado, um peão no jogo dos irmão, até ao Príncipe Rhy, sem dom para a magia, mas com um grande coração e uma grande aptidão para reinar.
Outro aspecto que gostei muito foi a relação entre as personagens: a amizade entre o Kell e o Rhy (Rhy:“I love you, Kell, but I had no interest in matching tattoos.”) e a relação (????) entre a Lila e o Kell. Não sei o que vai sair desta última, mas a minha fangirl interior já está aos pulos.

- A história.

A história, acompanhada por uma escrita simples, mas bonita, não é a mais original de todas - combater as forças do mal não é novidade nenhuma - no entanto, a autora acrescenta-lhes uma maior profundidade através das lutas (interiores e não só) das personagens e ao deixar um final aberto - aquele mal foi erradicado, mas um mal ainda maior está à espera.
(Tenho quase quase quase a certeza que a Lila é Antari, mas não tenho bem a certeza, visto que ninguém sabe exatamente o que são os Antari. Espero que a autora me surpreenda!)

Estou muito contente, porque este livro é fantástico e foi diretamente para a minha lista de favoritos. Desta vez a hype não estava errada. Recomendo vivamente!

My Rating: 10/10

domingo, 28 de junho de 2015

Book Tag! Courtship Tag

Eu não me considero uma pessoa muito romântica, no entanto, parece que os livros me provam errada - tenho uma quantidade enorme de OTP's (um bocado irónico, eu sei) e adoro romances. Daí ter decidido fazer esta tag (vista aqui), já que não fazia uma há algum tempo. Bring it on. 



- Atração Inicial: Que livro é que compraste/leste por causa da capa?

Para ser sincera? Não são assim tantos os livros que compro por terem capas bonitas. São mais aqueles que adiciono à tbr ou que vou ler a sinopse porque têm uma capa bonita. Mas tenho de admitir que comprei a Corte do Ar mais por causa da capa do que pela sinopse. 



- Primeira impressão: Que livro compraste por causa da sinopse?

Aqui não há dúvida alguma: O Nome do Vento. Já olharam para aquela sinopse? Caso a resposta a esta pergunta seja um não, aqui está ela:

"Chamo-me Kvothe. Resgatei princesas dos túmulos de reis adormecidos, incendiei Trebon. Passei a noite com Felurian e parti com a sanidade e com a vida. Fui expulso da Universidade na idade em que a maioria dos alunos é admitida. Percorri caminhos ao luar que outros receiam nomear durante o dia. Conversei com deuses, amei mulheres e compus canções que fazem chorar os trovadores. É possível que me conheçam." 

Que fã de fantasia é que não ficaria interessado?

- Sweet Talk: Que livro tem a melhor escrita?

Qualquer livro da Maggie Stiefvater, mas acho que a saga Raven Cycle ainda é melhor que a maioria.

- Primeiro Encontro: Que primeiro livro de uma saga te deu vontade de ir ler, imediatamente, o resto?

Mais recentemente O Império Final e Cut & Run. Dos que li há mais tempo Clockwork Angel e Half-Blood.

- Late Night Phonecall: Que livro te fez ficar acordada até tarde a ler?

Muitos. Apesar de eu gostar de dormir, quando um livro está a ser muito bom tenho a tendência a "ler só mais um capítulo". Aqueles que fiquei a ler até mais tarde, na verdade foram os primeiros da saga Night Huntress. Aqueles livros são muito viciantes, mesmo não sendo livros que diria que são dos melhores livros que já li.

- Sempre no pensamento: Em que livro é que não consegues deixar de pensar?

Clockwork Princess, talvez. Há mais, mas de vez em quando lembro-me deste e do quão espectacular é e... well, there are a lot of feels.

- Getting Physical: Em que livro é que gostas mais de tocar?

Esta pergunta é muito estranha... talvez o Endgame? Só mesmo porque é um dos poucos que tenho que são hardcover.

- Conhecer os pais: Que livro não consegues deixar de recomendar aos teus amigos e família?

Acho que as sagas que mais recomendo são The Grisha e Infernal Devices. Há muitos livros que eu recomendo a muita gente, mas como costumo ter em atenção o tipo de livros que eles gostam, tento variar as recomendações dessa forma. A única excepção é o Ensaio Sobre a Cegueira - toda a gente devia ler esse livro.

- A pensar no futuro: Que livro pensas ler várias vezes no futuro?

Aristotle & Dante Discover the Secrets of the Universe. Já reli uma vez este ano e estou a ponderar reler outra vez, daqui a não muito tempo.

sábado, 27 de junho de 2015

Anime! Update

Ultimamente tenho visto mais anime do que o normal - já que tenho de ler no computador, porque o meu tablet pifou, aproveito e vou vendo anime (apesar de isso me estar a atrasar as leituras, mas no pc não me consigo concentrar como deve ser de qualquer maneira).
Ficam aqui alguns dos animes que vi nos últimos tempos e também aqueles que estou a ver.



Noragami - 9/10

Não estava à espera que Noragami fosse tão bom. A melhor parte do anime são as personagens, todas elas muito interessantes, e algumas acabaram por ir parar à minha lista de favoritos - o Yato e o Yukine, principalmente, mas também gostei muito da Kofuku e do Daikoku. A arte é bonita; gostei principalmente do facto dos Ayakashi serem todos muito coloridos. O único grande defeito do anime é que, com apenas 12 episódios, não houve tempo para mostrarem o passado do Yato e onde surgiram as relações entre os deuses e shinki de hoje em dia - e seria algo que eu gostava mesmo muito de ver. Como está planeada uma segunda temporada, pode ser que aí já mostrem mais daquilo que faltava neste primeira temporada. Também não me tinha importado se tivessem desenvolvido mais os vários arcs. Tirando isso, este anime é mesmo muito bom. 



Orenchi no Furo Jijou - 6/10

Este anime tem apenas 13 episódios, de 4 minutos cada um, por isso não se podia esperar nada de extremamente magnífico, mas a verdade é que é uma maneira muito divertida e estranha de passar o tempo. Se tiverem uma horinha para dispensar, aconselho este mini-anime.


Durarara!! - A ver


??!!??!?!!!@£§€{]!"#$%&;/[) - o que sinto em relação a Durarara

Atenção que isto não é num mau sentido. Bem pelo contrário. Acho que este é um dos poucos animes em que eu gosto de 90% das personagens. Poderão argumentar que ainda nem acabei de ver e já estou a fazer juízos de valor - mas Durarara, até agora, é awesome. Espero que continue assim (ou que fique cada vez mais awesome).



Tokyo Ghoul - A ver/Next in line

Ainda não comecei propriamente a ver, mas assim que acabar de ver DRRR! vou continuar a ver. Por um lado há lutas que eu quero muito ver (porque na manga não se percebem muito bem), por outro estou curiosa para ver como é que eles se desenvencilharam a reduzir 70 capítulos para 12 episódios.  

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Sebastian (Efémera #1) - Anne Bishop

Bem-vindos a Efémera, onde a terra se altera em resposta aos mais profundos desejos e medos dos seus habitantes. Há muito tempo, Efémera foi dividida em inúmeras paisagens mágicas ligadas somente por pontes. Pontes que podem levar quem as atravessa para onde realmente pertence e não ao local onde pretende chegar. Numa dessas paisagens habitada por demónios e onde a noite impera, o meio-íncubo Sebastian delicia-se em prazeres obscuros. Contudo, aguarda-o um destino devastador. Uma aprendiza descuidada libertou um mal antigo que agora se agita - e o reino de Sebastian poderá ser o primeiro a sucumbir... Mas em sonhos, ela chama por ele: uma mulher que não deseja mais do que ser amada e sentir-se protegida - uma mulher pela qual ele anseia mas que sabe poder vir a destruí-la. Ela é Lynnea, e o seu improvável romance está no centro da batalha que se trava entre a luz e as trevas.



Finalmente li um livro da Anne Bishop! Hurray! Já andava para ler livros dela há algum tempo (tenho 4 na estante e mais 2 no computador) e finalmente ganhei coragem. 

A autora apresenta, então, um mundo fragmentado - Efémera - que se mantém em equilíbrio graças às Paisagistas, aquelas com o poder de controlar (até certo ponto) os vários fragmentos de efémera. Como podemos ver, todo o conceito do mundo e da sua magia é muito original e criativo, o que me chamou desde logo à atenção para estes livros. E realmente acho que apesar da complexidade do mundo, não é demasiado complicado de compreender, tornando a experiência de leitura menos massuda do que noutros livros do mesmo género, mas sem deixar de ter aquele elemento fantástico, que transporta o leitor para outro mundo. 

A história também é interessante: foi mais virada para a luta entre o Bem e o Mal, do que eu estava à espera. Acabou por ter alguns clichés típicos da fantasia, apesar de não deixar de ser uma história interessante e que me deixou curiosa relativamente aos próximos livros. 

Quanto às personagens, gostei bastante do Sebastian, da Belladonna e do Lee, mas a nível emocional não me consegui ligar muito com eles - as suas histórias cativaram-me, todavia, não me deixaram com as emoções às pulgas. Para mim, este talvez tenha sido o maior problema do livro.

No que toca à escrita em si, não pude avaliar muito bem, já que Sebastian li em português. A única coisa que posso dizer é que a tradução não é fantástica, havendo frases e expressões que não me soaram muito bem. Pode ser que seja só eu a ser picuinhas, visto que não sei como está a inglês, mas a verdade é que torci o nariz à escrita nalgumas partes.  

No geral é um bom livro de fantasia, apesar de não ser um livro espectacular. Quem gosta do género tem aqui uma leitura boa e uma saga que promete. 

My Rating: 7,5/10

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Unhaul - Eu não vou ler isto...

Tenho mais de 300 livros na minha lista de livros para ler. E parece que, por muito que leia, esse número nunca diminui. Por isso decidi rever os livros que lá tinha posto e reparei que tinha lá alguns que o mais provável é que eu nunca fosse pegar neles.



Aqui estão alguns exemplos:

- Como já tenho demasiados livros New Adult na minha lista por isso eliminei aqueles que menos me chamavam à atenção.

 


- Já de Young Adult não se fala... Houve uma altura em que acrescentei uma série deles, mas agora sei que prefiro variar um bocadinho, por isso aqueles que me pareceram menos interessantes foram corridos.

 

 (No caso de Vampire Academy, decidi não continuar a saga. Prefiro começar sagas novas e encontrar algumas muito boas, do que continuar com uma saga da qual já conheço o final. Para além disso já tentei começar a ler o Shadow Kiss 3 vezes e de nenhuma delas cheguei à página 50, sequer...)

- Houve um dia em que encontrei uma cronologia de livros Young Adult, tendo em conta o tempo da ação. Apesar de haver alguns que me pareciam engraçados, acabei por adicionar mais do que devia.

  

 



E os casos específicos:

 

Orgulho e Preconceito - O género simplesmente não me diz muito. Consegui ler o Persuasão, mas a partir daí perdi o interesse.

Burned - Apesar de ter adorado os primeiros livros da saga, o Iced foi uma leitura penosa. De qualquer maneira tinha ficado contente com a forma como o Shadowfever tinha acabado, por isso é muito provável que não venha a pegar neste.

Sweetly - Este apenas tirei da tbr porque ainda não li o primeiro livro da saga e, apesar de não estarem diretamente relacionados, prefiro ver se gosto do primeiro livro.

sábado, 20 de junho de 2015

Me and Earl and the Dying Girl - Jesse Andrews

Greg Gaines is the last master of high school espionage, able to disappear at will into any social environment. He has only one friend, Earl, and together they spend their time making movies, their own incomprehensible versions of Coppola and Herzog cult classics.

Until Greg’s mother forces him to rekindle his childhood friendship with Rachel.

Rachel has been diagnosed with leukemia—-cue extreme adolescent awkwardness—-but a parental mandate has been issued and must be obeyed. When Rachel stops treatment, Greg and Earl decide the thing to do is to make a film for her, which turns into the Worst Film Ever Made and becomes a turning point in each of their lives.

And all at once Greg must abandon invisibility and stand in the spotlight.


Comecei a ler este livro porque o trailer do filme me despertou o interesse pela história e pelas personagens - para além disso queria ler o livro antes de ver o filme. 

Escusado será dizer que, mais uma vez, as minhas expectativas estavam demasiado altas. E, como seria de esperar, acabei desapontada. 

Não é que o livro seja mau: o Greg é um narrador com uma voz única e interessante; o Earl é uma personagem que, mesmo sendo mais estranho que interessante, eu acabei por gostar; a história em si é original, tendo em conta que é sobre o liceu, sobre uma rapariga com cancro e sobre dois rapazes que fazem filmes.

Apesar de tudo isto ser muito giro, acabei por ficar um bocado aborrecida a meio do livro. Às tantas estava a ler apenas porque queria começar a ler outro livro qualquer. Inicialmente, consegui adaptar-me ao sentido de humor do livro e da escrita, contudo, a certa altura, deixei de achar piada e comecei a achar que alguns comentários eram apenas estúpidos. Não sei se esse era o objetivo, mas se era, não gostei particularmente desse método. 

Dito isto, a única coisa que posso acrescentar é que esta é apenas a minha opinião - há muita gente que gostou e que pode vir a gostar deste livro, apenas não aconteceu isso comigo. 

My Rating: 6,5/10

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Ensaio Sobre a Cegueira - José Saramago



Um homem fica cego, inexplicavelmente, quando se encontra no seu carro no meio do trânsito. A cegueira alastra como «um rastilho de pólvora». Uma cegueira coletiva. Romance contundente. Saramago a ver mais longe. Personagens sem nome. Um mundo com as contradições da espécie humana. Não se situa em nenhum tempo específico. É um tempo que pode ser ontem, hoje ou amanhã. As ideias a virem ao de cima, sempre na escrita de Saramago. A alegoria. O poder da palavra a abrir os olhos, face ao risco de uma situação terminal generalizada. A arte da escrita ao serviço da preocupação cívica.



“O medo cega, disse a rapariga dos óculos escuros, São palavras certas, já éramos cegos no momento em que cegámos, o medo nos cegou, o medo nos fará continuar cegos, Quem está a falar, perguntou o médico, Um cego, respondeu a voz, só um cego, é o que temos aqui.”

Pelo menos todos aqueles que já tiveram Português de 12º ano conhecem o dilema de ler ou não ler o "Memorial do Convento". Eu bem tentei, mas não consegui ganhar interesse pelo livro, principalmente depois de me terem contado a história toda. Mesmo assim, fiquei curiosa com a escrita de Saramago - sarcástico e com uma prosa diferente, mas sem deixar de ser agradável, deixou-me com vontade de ler outra obra dele. Ganhei este livro num concurso, por isso nem precisei de gastar dinheiro ou paciência (para requisitar) para ler o livro. Não sabia se ia gostar, mas a sinopse deixou-me tão interessada quanto a escrita do autor. Por isso lá me aventurei assim que as aulas acabaram. 

E não é que acabei por ler tanto deste livro em 4 ou 5 dias deste como li do Memorial? Pois, é verdade. Não me orgulho de não ler os livros de "leitura obrigatória", contudo quem prepara o programa da disciplina também não ajuda (e o facto de ficção histórica não me dizer muito também não ajudou).

Não é um livro com muita acção - talvez seja mais "lento" do que a do Memorial -, havendo o foco nas acções das pessoas e não tanto numa continuidade de momentos problemáticos como vemos em muitos livros. O problema central é o "mal-branco" e a partir daí vemos, como se fossem ratos num laboratório, o comportamento da sociedade, das pessoas e das personagens sem nome que acompanhamos desde o início. Ao longo de todo o livro existem várias peculiaridades - expressões idiomáticas e provérbios modificados, personagens sem nome e sem descrição física para além da idade, existir apenas uma pessoa que vê, crítica e mais crítica à sociedade, etc - que fazem desta obra algo único. Já para não falar do retratar cru, duro, chocante e muito credível de uma sociedade cega, de um governo desorganizado, de uma "comunidade" de cegos que fazem de tudo para sobreviver.

Desta vez posso mesmo dizer que nunca li algo assim. Uma coisa é certa: acho que toda a gente devia ler este livro (de preferência mais tarde, do que mais cedo, pois há cenas no livro que não são fáceis de digerir - no pun intended), mais que não seja para ver aquilo em que nos podemos tornar.

Não tinha a certeza se queria ler o Ano da Morte de Ricardo Reis, mas agora sei que tenho de ler esse livro não só porque Saramago é um excelente escritor - sem dúvida merecedor do prémio nobel -, mas também porque gosto bastante de Ricardo Reis e ainda mais de Fernando Pessoa.

“Por que foi que cegámos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que veem, Cegos que, vendo, não veem”

My Rating: 9/10

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Shatter Me (Shatter Me #1) - Tahereh Mafi


Juliette hasn’t touched anyone in exactly 264 days.

The last time she did, it was an accident, but The Reestablishment locked her up for murder. No one knows why Juliette’s touch is fatal. As long as she doesn’t hurt anyone else, no one really cares. The world is too busy crumbling to pieces to pay attention to a 17-year-old girl. Diseases are destroying the population, food is hard to find, birds don’t fly anymore, and the clouds are the wrong color.

The Reestablishment said their way was the only way to fix things, so they threw Juliette in a cell. Now so many people are dead that the survivors are whispering war – and The Reestablishment has changed its mind. Maybe Juliette is more than a tortured soul stuffed into a poisonous body. Maybe she’s exactly what they need right now.

Juliette has to make a choice: Be a weapon. Or be a warrior.



Esta opinião contém spoilers, be careful.

A hype é uma coisa perigosa - ouvimos tanta gente falar bem de um livro que às tantas ficamos com as expectativas tão altas que ficam quase impossíveis de concretizar. Isso não me aconteceu com este livro. Não me interpretem mal, eu queria que este livro fosse espectacular, todavia!... fiquei sempre com um bichinho no pensamento a dizer-me que não ia gostar do livro. Infelizmente, o bichinho tinha razão. 

Então é isto: eu até gostei do livro, mas não passou de uma distopia como muitas outras e pior que a maioria das que li. 

Falando por tópicos, aqui ficam as coisas que não achei piada no livro:

- Há algo de estranho com o livro, em geral - talvez a narração seja demasiado pessoal e não deixe outra maneira de avaliar as personagens como deve ser, a não ser pelas suas ações, o que seria muito bom, se nos fossem descritas mais as suas ações.
- Há qualquer coisa de estranho na relação entre a Juliette e o Adam - parece muito falsa, muito simples, muito rápida, não sei bem, mas cheira-me a insta-fake-love.
- Não acontece muita coisa na primeira metade do livro - a maior parte da história é a Juliette a ser maluca e um cachorrinho apaixonado. Embora na segunda parte a história fique mais interessante, não fica tão maravilhosa quanto isso (por vezes é mesmo aborrecida). 
- Que conveniente o Warner também poder tocar na Juliette, não acham?
- "Why do you care?" é a pergunta mais utilizada pela Juliette nos primeiros 3/4 do livro (só não a repete mais porque as circunstâncias não dão para conversas sentimentais) e já começava a chatear. E o Adam em vez de dizer algo do género "What, you didn't get it the first 50 times I explained?" dá sempre a mesma explicação super sentimental e apaixonada. Sinceramente. That's enough. 
- Quanto às personagens, resume-se a isto: o Adam não parece ter personalidade quase nenhuma; o Warner é psycho, não posso dizer que não gosto dele, mas também não posso dizer que goste sempre dele e isso deixa-me confusa; a Juliette não é má, tendo em conta as circunstâncias, mas como narradora pareceu-me um bocado aborrecida; o Kenji não é mau rapaz - é provavelmente a personagem mais interessante do livro todo; as outras não consegui formar uma opinião sobre elas.

No cômputo geral, foi uma leitura rápida e interessante o suficiente para eu conseguir acabar o livro. Se recomendo? Não sei. Quem não tenha lido distopia talvez venha a gostar deste livro, mas para começar neste género há livros melhores.

My Rating: 5,5/10 

sábado, 13 de junho de 2015

Anime! Toradora


Não precisam de saber muito antes de começarem a ver Toradora: é um anime de romance, no qual as duas personagens principais ajudam-se mutuamente na conquista das suas "crushes".

Estava à espera que este fosse apenas mais um romance, na minha lista de animes vistos. Não são assim tantos, na verdade: menos de meia dúzia. Mas a maioria não achei grande coisa.

Bem, esta é uma excepção à regra.

Arte: A arte é bonita, não é das melhores que já vi, mas, para o tipo de anime que é, gostei bastante. Dá atenção a alguns pormenores - como o ar de delinquente do Ryuuji - sem ser demasiado intrincada, acabando por ser agradável quanto baste. 

OST e Som: Não gostei muito nem dos Openings (apesar do 1º ficar no ouvido) nem dos Endings. Em termos de som propriamente dito, achei que estava bom, todavia não sou nenhuma profissional nestes assuntos, por isso não posso dizer se foi superior a outros animes que já vi. Só sei que em termos de OST, embora nada de memorável, é agradável e combina com o ambiente do anime. 

Personagens: É nas personagens principais que este anime se destaca. A Aisaka Taiga é uma das minhas personagens favoritas de romances; sim, é adorável, mas tem muito mau-humor, o que acaba por contrastar com a sua atitude para com algumas das outras personagens, levando também a muitas situações divertidas. O Takasu Ryuuji, com ar de delinquente, nem é o rapaz super desejável, nem o cromo da turma. E apesar do seu ar, também não é nenhum bad-boy. Ele é, simplesmente, simpático - e às vezes um bocado tótó. Claro que não pude deixar de gostar dele. É uma personagem muito diferente e única, o que é sempre bom.
As outras personagens, apesar de eu achar que estão interessantes e bem feitas, não me inspiraram muita compaixão: do Kitamura até gostei; a Kushieda era um pouco maluca demais; a Ami um pouco antipática demais. Acabei por me focar mais no Ryuuji e na Taiga, deixando as personagens secundárias um bocado para plano de fundo. 

História: A história poderá parecer muito usual à primeira vista, mas a verdade é que acaba por estar muito melhor construída do que a da maioria dos romances. Está bem que a relação deles começa por avançar muito devagarinho e depois talvez demasiado rápido. No entanto, acho que acaba por resultar e tornar o final um bocado mais intenso que os primeiros episódios. Não estava nada à espera que o anime acabasse daquela maneira, mas não posso dizer que estou desiludida. Muito pelo contrário, até.

Overall: Gostei mesmo muito. Pode ter alguns defeitos e alguns pormenores que poderiam ser aperfeiçoados, mas diverti-me imenso e houve alturas em que me vieram as lágrimas aos olhos. Outra coisa que gostei bastante é que este anime mostra muito mais fielmente o quão complicadas são as relações entre as pessoas, mostra também que nem toda a gente tem o seu "e viveram felizes para sempre" e que as pessoas lidam com os seus sentimentos de formas muito diferentes. Recomendo, sem dúvida. 

My Rating: 9/10

quinta-feira, 11 de junho de 2015

The Year We Fell Down - Sarina Bowen

The sport she loves is out of reach. The boy she loves has someone else.

What now?

She expected to start Harkness College as a varsity ice hockey player. But a serious accident means that Corey Callahan will start school in a wheelchair instead.

Across the hall, in the other handicapped-accessible dorm room, lives the too-delicious-to-be real Adam Hartley, another would-be hockey star with his leg broken in two places. He’s way out of Corey’s league.

Also, he’s taken.

Nevertheless, an unlikely alliance blooms between Corey and Hartley in the “gimp ghetto” of McHerrin Hall. Over tequila, perilously balanced dining hall trays, and video games, the two cope with disappointments that nobody else understands.

They’re just friends, of course, until one night when things fall apart. Or fall together. All Corey knows is that she’s falling. Hard.

But will Hartley set aside his trophy girl to love someone as broken as Corey? If he won’t, she will need to find the courage to make a life for herself at Harkness — one which does not revolve around the sport she can no longer play, or the brown-eyed boy who’s afraid to love her back.


Este livro tinha tudo: um bom conceito, uma capa decente e um título interessante (e que faz sentido). Por causa disto comecei eu a ler e pelas mesmas razões acabo eu desapontada. Porque a história acabou por ser tudo menos original, as personagens iguais a tantas outras e mais um romance mediano no meio de muitos.

O livro lá teve os seus momentos engraçados e uns outros tantos interessantes, no entanto, cheguei ao final do livro ainda à procura de cenas que me transmitissem uma emoção qualquer (sem ser aquelas que estão relacionadas com a falta de vontade de estudar e aquilo a que se chama aborrecimento). Quanto às personagens... a que gostei mais provavelmente foi a cadeira de rodas da rapariga. Exacto.

A verdade é que eu tenho um fraquinho por romances do género new adult que também falem de algum desporto (preferencialmente se for hokey, baseball ou alguma arte marcial), por isso podem ver porque é que este livro me despertou o interesse. O problema surgiu quando comecei a ler. Já há algum tempo que espero encontrar mais um bom romance deste género (pelo menos um 8 em 10), mas acabo sempre desapontada. Estou a pensar muito seriamente em deixar o género New Adult um pouco de lado, pelo menos no que toca a romance contemporâneo. Hum... vamos ver.

My Rating: 4/10

terça-feira, 9 de junho de 2015

Avatar de Kushiel (Kushiel #5) - Jacqueline Carey

A nação de Terre d’Ange é um lugar de beleza e graça sem par. Diz-se que os anjos deram com a terra e a acharam boa… e que a raça resultante da semente dos anjos e dos homens se rege por uma simples regra: Ama à tua vontade.

Phèdre nó Delaunay é uma mulher atingida pelo Dardo de Kushiel, eleita para toda a vida experimentar a dor e o prazer como uma coisa só. O seu caminho tem sido estranho e perigoso, e ao longo de todo ele o devotado espadachim Joscelin tem estado a seu lado. A natureza dela é uma tortura para ambos, mas ele jamais violou o seu voto: proteger e servir. Agora, os planos de Phèdre põem a promessa de Joscelin à prova, já que ela jamais esqueceu o seu amigo de infância, Hyacinthe. Passou dez longos anos em busca da chave para o libertar da sua eterna servidão, um acordo por ele feito com os deuses — tomar o lugar de Phèdre em sacrifício e com isso salvar uma nação. Phèdre não pode perdoar — nem a si própria nem aos deuses. Está determinada a agarrar uma derradeira esperança de redimir o seu amigo, nem que isso signifique a morte.
A busca irá levar Phèdre e Joscelin mundo fora, para cortes distantes onde reina a loucura e as almas são moeda de troca, e por um lendário rio abaixo até uma terra esquecida de quase todo o mundo. E até um poder tão imenso que ninguém ousa proferir o seu nome.


Este livro é o começo de mais uma aventura da Phèdre e do Joscelin, dez anos depois da trama de A Promessa de Kushiel

Começando como eu esperava, Phèdre busca uma maneira de libertar Hyacinthe da maldição do Senhor do Estreito. Realmente, pensei que estes livros fossem apenas sobre isso, até ao momento em que Imriel desaparece e esse acaba sendo o ponto de foco no livro. Não posso dizer que fiquei desapontada, porque este novo rumo levou a momentos ainda mais emocionantes, trágicos e intrigantes do que aqueles que presenciámos no livro anterior. Acabou por ser uma surpresa agradável.

Quanto às personagens, estas continuam a surpreender-me. São sem dúvida um dos pontos mais fortes destes livros. Enquanto o mundo é quase baseado numa época histórica, apenas com mais magia, é a variedade de personagens, a variedade de visões que estas demonstram, que me deixa muito contente com esta saga. A Phèdre não é das minhas personagens favoritas, contudo gosto bastante da sua maneira de ver o mundo, mostrando algo novo ao leitor, algo que não se vê em todos os livros de fantasia. O Joscelin é sem dúvida a minha personagem favorita da saga e também a que eu penso que tenha evoluído mais - sofredor, o companheiro e consorte de Phèdre, sem nunca quebrar o seu voto de "proteger e servir", passando de desprezo por aquilo que Phèdre faz, até ao ponto em que a ama e aceita aquilo que ela faz, da melhor maneira que pode. Personagens secundárias interessantes são o que não falta, de todas etnias e religiões imagináveis, cada uma com uma personalidade muito única, mesmo quando o seu papel na história não é por demais evidente ou importante.

A escrita, também ela é diferente. Cuidada e intrincada, combina perfeitamente com o tipo de história que a autora apresenta.

Apesar de todos estes elogios que faço, não recomendaria este livro a toda a gente. Comecei a ler esta saga demasiado cedo, pois hoje em dia aprecio muito mais a trama emaranhada, a história por vezes trágica, as cenas muito chocantes (ainda passava sem a maioria delas, para ser honesta) do que há três anos. Para quem gosta de fantasia independentemente do quão explícita e estranha que esta possa ser, então recomendo vivamente. Para o resto dos leitores (aqui o facto de nas categorias dizer "adulto" é algo a ter atenção) podem experimentar e das duas, uma: ou acabam surpreendidos por gostarem tanto, ou nem sequer chegam a acabar o livro. Mas eu não sou imparcial, fã de fantasia como sou, não é verdade?

My Rating: 9/10 


domingo, 7 de junho de 2015

Filmes e "séries" dos últimos meses

Bem, como podem ver estou de volta... quase, porque ainda vou ter muito trabalho com os exames que aí vêm, o que faz com que tenha menos tempo do que gostaria. Mas já retomei as minhas leituras e estou a preparar-me psicologicamente para começar a ver alguns filmes. Isso e anime. Anime é mais fácil, porque, por alguma razão, vicio nestas séries muito mais rápido do que em filmes. Eu sei que uma coisa não tem muito a ver com a outra, mas, quando vejo um anime que gosto, não largo aquilo, enquanto nos filmes, se vir um que goste, fico um bocado presa no mundo do filme e não me apetece ver mais filmes senão aquele (e quando não gosto de um filme é porque não quero ver mais filmes que não valham a pena). Mas ficam aqui alguns dos filmes e animes que vi nos últimos meses. 



(Cuidado com os SPOILERS)

The Water Diviner (A Promessa de Uma Vida)

Fui um pouco reticente para o cinema, pois pensava que este era um daqueles filmes para adormecer. Na verdade saí da sala surpreendida com o tipo de filme que me saiu na rifa. Ao início parecia aborrecido, mas a história rapidamente me prendeu, com momentos tristes, intensos, engraçados e com paisagens muito bonitas. Uma das coisas que mais gostei neste filme foram as transições entre a ação principal e as cenas de guerra: na minha opinião marcaram bem o contraste entre as duas realidades, entre o durante e o depois. Gostei bastante e não me importaria de voltar a ver o filme.

The Avengers - Age of Ultron 

Gostei bastante do primeiro filme dos Avengers e estava à espera que este fosse tão bom quanto o primeiro. Fiquei feliz com o resultado final, apesar de ter as suas falhas, tal como o primeiro filme. Teve momentos muito engraçados e um dos melhores aspetos foi o vilão - o Ultron foi uma das melhores personagens deste filme. Quanto às cenas de luta, achei-as um pouco fracas, comparativamente com outros filmes. O maior defeito do filme é que acho que houve coisas que podiam ter ficado melhor explicadas. Mas pode ser que no próximo filme as expliquem melhor. 

O Pianista

Para quem gosta de filmes sobre a 2ª guerra mundial, este é um excelente filme para vocês. Para quem não é grande fã (como eu) vejam na mesma, porque este filme é... wow. Um dos melhores dramas que eu já vi. Não há muito mais a dizer, a não ser que o retrato que faz é cru e duro de ver, mas que deixa uma marca no espectador. Muito bom.

Captain America - The Winter Soldier

Este filme foi o que vi mais recentemente e estava à espera de muuuuuito pior. O primeiro filme do Capitão América foi muito decepcionante. Nem sequer tive paciência para ver tudo de seguida. Já este, está no top 10 de melhores filmes da marvel, não só porque o Capitão América está muito mais badass, mas também porque o Winter Soldier é uma personagem excelente e contribuiu em muito para me manter interessada na história. 

Ao no Exorcist

Gostei bastante dos primeiros episódios, mas como já li aquilo tudo na manga, sinceramente não sei se me apetece continuar a ver. Fiquei no episódio 7... acho eu. Se quiserem saber opiniões sobre ao no exorcist, acho que mais vale esperarem por opiniões da manga e não do anime.

Zankyou no Terror

WOW. Acabei de ver à bocado e ainda estou emocionalmente instável graças a este anime. Não é perfeito - tem algumas coisas que podiam ter sido melhor explicadas e uma certa e determinada personagem que era um pouco inútil (Lisa) - no entanto, a história em geral e as duas personagens principais estão excelentes! A ideia de um "grupo" terrorista que acaba por não matar ninguém e das experiências naquelas crianças... Teria sido um dos melhores animes de sempre se tivesse o dobro dos episódios. Ainda assim, o melhor deste anime é mesmo o Twelve e o Nine - são personagens tão estranhas mas que acabam por evoluir, mesmo só havendo 11 episódios. Fiquei muito surpreendida com eles e não me ia custar nada voltar a ver este anime, só por causa destes dois. 


Animes que quero ver:
Death Parade - porque toda a gente diz maravilhas deste anime e porque é pequenino.
Durarara! - por recomendação de uma amiga e porque, pela sinopse e pelo que soube do anime, parece ser espectacular.
Tokyo Ghoul - porque sou masoquista e quero ver como estragaram a manga. 


Sayonara!