quarta-feira, 17 de junho de 2015

Shatter Me (Shatter Me #1) - Tahereh Mafi


Juliette hasn’t touched anyone in exactly 264 days.

The last time she did, it was an accident, but The Reestablishment locked her up for murder. No one knows why Juliette’s touch is fatal. As long as she doesn’t hurt anyone else, no one really cares. The world is too busy crumbling to pieces to pay attention to a 17-year-old girl. Diseases are destroying the population, food is hard to find, birds don’t fly anymore, and the clouds are the wrong color.

The Reestablishment said their way was the only way to fix things, so they threw Juliette in a cell. Now so many people are dead that the survivors are whispering war – and The Reestablishment has changed its mind. Maybe Juliette is more than a tortured soul stuffed into a poisonous body. Maybe she’s exactly what they need right now.

Juliette has to make a choice: Be a weapon. Or be a warrior.



Esta opinião contém spoilers, be careful.

A hype é uma coisa perigosa - ouvimos tanta gente falar bem de um livro que às tantas ficamos com as expectativas tão altas que ficam quase impossíveis de concretizar. Isso não me aconteceu com este livro. Não me interpretem mal, eu queria que este livro fosse espectacular, todavia!... fiquei sempre com um bichinho no pensamento a dizer-me que não ia gostar do livro. Infelizmente, o bichinho tinha razão. 

Então é isto: eu até gostei do livro, mas não passou de uma distopia como muitas outras e pior que a maioria das que li. 

Falando por tópicos, aqui ficam as coisas que não achei piada no livro:

- Há algo de estranho com o livro, em geral - talvez a narração seja demasiado pessoal e não deixe outra maneira de avaliar as personagens como deve ser, a não ser pelas suas ações, o que seria muito bom, se nos fossem descritas mais as suas ações.
- Há qualquer coisa de estranho na relação entre a Juliette e o Adam - parece muito falsa, muito simples, muito rápida, não sei bem, mas cheira-me a insta-fake-love.
- Não acontece muita coisa na primeira metade do livro - a maior parte da história é a Juliette a ser maluca e um cachorrinho apaixonado. Embora na segunda parte a história fique mais interessante, não fica tão maravilhosa quanto isso (por vezes é mesmo aborrecida). 
- Que conveniente o Warner também poder tocar na Juliette, não acham?
- "Why do you care?" é a pergunta mais utilizada pela Juliette nos primeiros 3/4 do livro (só não a repete mais porque as circunstâncias não dão para conversas sentimentais) e já começava a chatear. E o Adam em vez de dizer algo do género "What, you didn't get it the first 50 times I explained?" dá sempre a mesma explicação super sentimental e apaixonada. Sinceramente. That's enough. 
- Quanto às personagens, resume-se a isto: o Adam não parece ter personalidade quase nenhuma; o Warner é psycho, não posso dizer que não gosto dele, mas também não posso dizer que goste sempre dele e isso deixa-me confusa; a Juliette não é má, tendo em conta as circunstâncias, mas como narradora pareceu-me um bocado aborrecida; o Kenji não é mau rapaz - é provavelmente a personagem mais interessante do livro todo; as outras não consegui formar uma opinião sobre elas.

No cômputo geral, foi uma leitura rápida e interessante o suficiente para eu conseguir acabar o livro. Se recomendo? Não sei. Quem não tenha lido distopia talvez venha a gostar deste livro, mas para começar neste género há livros melhores.

My Rating: 5,5/10 

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