quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Aristotle and Dante Discover the Secrets of the Universe - Benjamin Alire Saenz


Dante can swim. Ari can't. Dante is articulate and self-assured. Ari has a hard time with words and suffers from self-doubt. Dante gets lost in poetry and art. Ari gets lost in thoughts of his older brother who is in prison. Dante is fair skinned. Ari's features are much darker. It seems that a boy like Dante, with his open and unique perspective on life, would be the last person to break down the walls that Ari has built around himself.

But against all odds, when Ari and Dante meet, they develop a special bond that will teach them the most important truths of their lives, and help define the people they want to be. But there are big hurdles in their way, and only by believing in each other―and the power of their friendship―can Ari and Dante emerge stronger on the other side.

Ofereceram-me este livro como prenda de Natal e acho que houve poucas prendas que eu fiquei tão ou mais contente por receber.



Eu já tinha lido este livro em Junho do ano passado, mas tinha lido a versão no formato ebook. Agora, lê-lo em papel, ainda foi melhor.

A escrita é mágica, misturando um pouco de poesia, com o realismo e com o tempo emocional que é a adolescência. É uma escrita simples, quase como se fosse mesmo os pensamentos curtos de um adolescente, mas também tem uma beleza que não é propriamente poética - exprime os sentimentos do narrador e de algumas das personagens, no entanto, também nos deixa um pouco no escuro. Há coisas que não admitimos a nós próprios e é o mesmo no livro - o narrador, o Ari, não admite muita coisa que talvez estivesse a sentir, mas não deixa de demonstrar aquilo que é e as suas emoções de uma maneira mais subtil.

O Ari, Angel Aristotle Mendoza, não sabe bem quem é. Com 15 anos sente-se miserável. Quem é ele? Quem é o Aristotle e porque é que ele se sente assim? Basicamente, esta é a história de como ele encontra o Dante Quintana, talvez o seu primeiro amigo a sério, e de como ele se define. De como ele começa a compreender alguns dos segredos do universo.

O que é engraçado neste livro é que apesar de ter 359 páginas não há uma história propriamente dita. Há o mistério do irmão dele, há a relação do Aristotle com o resto das personagens, mas a verdade é que é a história de um adolescente como qualquer outro - talvez uma história um bocadinho mais triste, mais sentimental, mais acidentada, mas na mesma a história de um adolescente.

Às vezes acontece (a mim acontece, a vocês não sei) que, mesmo dentro dos meus livros favoritos, há aqueles livros que me marcaram ainda mais, os favoritos dos favoritos, aqueles que são simplesmente perfeitos para mim. É quase como ter algumas músicas favoritas, mas ter aquelas que são 'as minhas músicas', aquelas com que mais nos identificamos, aquelas que nos tocam. Relativamente aos livros, este é um desses casos. Simply perfect. Wow.

My Rating: ∞ / 10 (ou 10/10)



PS: provavelmente vai haver menos posts durante o próximo mês, por causa dos testes e coisas que tais.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

O Poço da Ascensão (Mistborn 2#) - Brandon Sanderson

Alcançaram o impossível: o mal que governara o mundo pela força do terror foi derrotado. Mas alguns dos heróis que lideraram esse triunfo não sobreviveram, e eis que surge uma nova tarefa de proporções igualmente gigantescas: reconstruir um novo mundo. Vin é agora a mais talentosa na arte e técnica da Alomância e decide reunir forças com os outros membros do bando de Kelsier para ascender das ruínas de um passado vil.

Venerada ou perseguida, Vin sente-se desconfortável com o peso que carrega sobre os ombros. A cidade de Luthadel não se governa sozinha, e Vin e os outros membros do bando de Kelsier aprendem estratégia e diplomacia política enquanto lidam com invasões iminentes à cidade.

Enquanto o cerco a Luthadel se torna cada vez mais apertado, uma lenda antiga parece oferecer um brilho de esperança: o Poço da Ascensão. Mas mesmo que exista, ninguém sabe onde se encontra nem o poder que contém… Resta a Vin e aos seus amigos agarrar esta fonte de esperança e conseguir garantir o seu futuro e futuro de Luthadel, cumprindo os seus sonhos e os sonhos de Kelsier.



Escusado será dizer que vai haver muuuuitos spoilers.

Começando pelo mais fácil de comentar: o mundo. Este é um mundo simples, mas ao mesmo tempo vasto. Não é difícil de nos habituarmos às mudanças de governo do Império Final para este livro. É uma transição natural acompanhada por um evoluir dos sistemas de magia e por um aumento de complexidade, tanto nas religiões, como nos governos, acontecimentos e personagens. 

O rumo da história em si também foi um rumo esperado. O que aconteceu depois de tomado esse rumo é que foi... bem... wow. Primeiro aparece um exército, depois outro, depois mais um com monstros azuis que ou sentem indiferença ou uma imensa fúria e poder destrutivo. Se isso não bastasse surgem uma série de complicações das quais eu não vou falar porque são mesmo muitas. E no final, depois de tudo parecer resolver-se, acontece uma reviravolta que, para ser totalmente sincera, não estava nada à espera. Pensei que surgissem outros problemas independentes do Poço da Ascensão, em vez do Poço libertar o 'problema' - e de ser a Vin a literalmente pôr a pata na poça. 

A escrita do autor é bastante acessível mas tem uma elegância subjacente, ligada também ao mundo fantástico, que eu gosto bastante. O autor consegue captar muito bem o factor épico da história e também o seu factor profético e religioso na sua escrita. 

Finalmente, chegámos às personagens:

- A Vin não pára de crescer, não só em termos da confiança nos seus amigos, como no modo como ultrapassa as suas inseguranças. E nunca deixa de ser imperfeita. Alguns tomam-na como uma figura divina mas ela é apenas humana, tal como era Kelsier, tal como era o Senhor Soberano. E o facto de, apesar de ser humana e apesar dos seus falhanços, continuar a ser badass e uma heroína espectacular só me faz gostar mais dela. O que vejo acontecer com muitas heroínas é que deixam-se engolir pelas suas inseguranças e, do nada, percebem o que estavam a fazer mal. A Vin não. Pode aperceber-se dos erros que fez e rectificá-los; todavia continua a errar, mesmo que com a melhor das intenções. E o que faz das personagens de um livro perfeitas e humanas são, realmente, as suas imperfeições.

- Tenho de admitir que fiquei a gostar mais do Elend com este livro. Ele ganhou muita confiança em si mesmo (primeiro com ajuda e depois mais gradualmente sozinho) e tornou-se num rei digno do seu nome e da cidade de Luthadel. Quanto ao facto de ele se ter tornado nascido das brumas, isso só me deixa mais ansiosa para saber como ele vai reagir à situação. O romance entre ele e a Vin é um pormenor no livro que também adoro - não seria eu uma romântica. 

- Adorei o Brisa neste livro. Adorei que o autor lhe tenha dado o 'spotlight' por alguns momentos. Ele tornou-se numa das minhas personagens favoritas, pelas mesmas razões que eu gosto tanto da Vin - é arrogante e supostamente má pessoa, mas lá no fundo tem um coração bom. E mesmo quando pensa que está a ser cobarde continua a ajudar as pessoas. Também dá para perceber que ele é mais um moralizador para as pessoas à sua volta do que um manipulador. É certo que ele não deixa de ser um manipulador, mas ele até que é bonzinho e, no geral, uma das minhas personagens favoritas. 

- O Sazed transforma-se completamente neste livro. Passou de passivo a amargo, mas não deixa de ser uma personagem da qual eu gosto muito. Tantas religiões e ele não é capaz de acreditar em nenhuma. Encontra o amor e depois perde-o. Pensa que desvendou o segredo do Poço e acaba percebendo os erros cometidos por todos eles. Mal posso esperar como ele vai evoluir.

- Todas as outras personagens - o Ham, com menos das suas discussões filosóficas; o Coxo, que no final mostrava mais aquilo que verdadeiramente sentia; o Dockson, que apesar do seu ódio pelos nobres continuou a lutar pelo sonho do Kelsier; o Marsh, que se torna um Inquisidor sem alma; o Zane, que talvez não fosse louco (e que talvez não esteja morto - afinal, tinha um espigão no peito, não é?), o Susto, o Straff, etc. Todos eles são personagens únicas e fascinantes. Até o Kelsier influenciou a história, mesmo depois de morto, não só devido à Igreja do Sobrevivente como devido ao modo como marcou os seus amigos. (I know, he's awesome, right?)

Bem penso que não haja muito mais a dizer para além de que estou mortinha pelo próximo!

My Rating: 10/10 

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

The Book GIF Tag!

Como já há muito tempo não fazia uma tag - e o Poço da Ascensão está a demorar um bocado mais a ler do que é usual - decidi fazer um engraçado. Quem quiser pode fazer. Como não fui tagged digo simplesmente que quem quiser pode fazer.

Este tag é muito simples - temos um conjunto de livros dados por outra pessoa e temos de transmitir o que sentimos sobre o livro apenas por imagens GIF.

Foi aqui que vi a tag e onde fui buscar a lista de livros (infelizmente não li a maioria mas...).


- Aristotle and Dante Discover the Secrets of the Universe de Benjamin Alire Sáenz






- Vicious de V. E. Schwab (not read)




- Winger de Andrew Smith (not read)





- Unwind de Neal Shusterman (not read)




- Percy Jackson and the Lightning Thief de Rick Riordan (not read)




- The Book Thief de Markus Zusak




- The Scorpio Races de Maggie Stiefvater






- Leviathan de Scott Westerfeld (not read)



- The 5th Wave de Rick Yancey (not read)

okay

Já eram demasiados livros que não li, por isso não fiz o último - a minha reação seria semelhante às outras.

Para quem quiser fazer este tag, ficam aqui os livros (que curiosamente pertencem maioritariamente à minha lista de favoritos):

- The Final Empire - Brandon Sanderson
- Legend - Marie Lu
- We were liars - E. Lockhart
- Carrie - Stephen King (not this one tho)
- Graceling - Kristin Cashore
- Shadow & Bone - Leigh Bardugo
- The Lies of Locke Lamora - Scott Lynch
- The Dream Thieves - Maggie Stiefvater
- Divine by Mistake - P. C. Cast
- Half-Blood - Jennifer L. Armentrout

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

The Rise of the Hotel Dumort - Bane Chronicles 5#




O que achei mais interessante nesta short story foi a época - who doesn't love the 20's? - e a história em si do Hotel Dumort e como é que ele veio a ser conhecido por esse nome. Apesar de termos visto o party Magnus, não achei que esta história nos introduzisse muita coisa nova...

Acho que foi uma boa história e definitivamente gostei, mas não é das minhas favoritas até agora.

My Rating: 8/10

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Dívida de Sangue - Charlaine Harris


Sookie Stackhouse está numa maré de azar: primeiro o seu colega de trabalho é morto e ninguém se parece preocupar; depois, é atacada por uma criatura que a infecta com um veneno doloroso e mortal. Tudo se complica quando Bill nada consegue fazer e pede a ajuda de Eric para lhe salvar a vida. A questão é que agora ela está em dívida para com Eric - um vampiro deslumbrante mas tão belo quanto perigoso. E quando ele lhe pede um favor em troca, ela tem que aceder.
De repente, Sookie está em Dallas a usar os seus poderes telepáticos para encontrar um vampiro. A sua condição é que os humanos não devem ser magoados. Mas a promessa de os vampiros se manterem na ordem é mais fácil de dizer do que de cumprir. Basta uma bela rapariga e um pequeno deslize para que tudo comece a correr mal…
Entretanto, também Eric tem os seus próprios segredos...





Bem, vou ser breve. 

Gostei um bocadinho mais deste livro do que do primeiro. Primeiro porque os problemas que surgiram neste livro pareceram-me mais preocupantes e mais cheios de ação, para além de contribuírem mais para o desenvolvimento das personagens. 

No entanto, cada vez gosto menos do Bill. Não sei porquê, não vou com a cara dele. E o Sam é porreiro, mas com um papel cada vez mais confuso, no que toca à contribuição ou não para a história. Por outro lado comecei a gostar mais do Eric. O Eric é um sacana, mas é tão badass. 

Quanto ao romance em si, é um complicado quadrado? Triângulo? Pentágono? amoroso e às tantas não sei se hei de ficar contente porque há mais caminhos por onde seguir, ou ficar aborrecida porque quantos mais pretendentes, mais confusão e novela vai haver. Quanto à Sookie... ela é um pãozinho sem sal, que desata a chorar por tudo e por nada, mas apesar disto tudo ela parece-me muito real - posso não a adorar, mas também não consigo odiá-la completamente. 

Tendo em conta que por enquanto a saga Sangue Fresco ainda é uma novela complicada e não muito interessante, não posso dar um grande rating, todavia tenho de ser sincera e admitir que estou curiosa. Espero que os próximos livros sejam mais interessantes e estou a torcer pelo Eric, ahahah.

My Rating: 7/10  

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Top 15 - Livros em que a minha personagem favorita morre

Este é um top muito deprimente. Mas o que é que eu posso dizer? Ultimamente só vejo as minhas personagens favoritas a morrer e é uma chatice. Por isso já sabem: spoilers ahead - muitos mesmo. Vamos a isto.



1. O Dardo de Kushiel - Jacqueline Carey

Este foi um dos primeiros livros que li - que realmente tenha gostado - e também é o primeiro livro desta saga. E não é que, pouco antes do final do livro, e pouco depois de eu perceber quais as personagens que gostava mais, a minha favorita morre? Ah, ainda por cima morre também outra que eu gostava no espaço de 5 páginas. E no 3º livro volta a morrer uma das personagens que mais gostava. Vejam lá a minha sorte. Eu gostava mesmo muito do Delauney, e nem chegou a durar um livro... ~le sigh~

2. A Lenda de Sapphique (Incarceron 2#) - Catherine Fisher

Aqui não foi bem uma morte... por isso não foi tão mau, mas eu gostava bastante do Jared. E fiquei muito chocada com o final. Não posso dizer que fiquei completamente descontente. Mas também não foi aquilo que eu queria mesmo, mesmo.

3. Harry Potter e a Ordem da Fénix - J. K. Rowling

É assim: eu ainda não li o livro mas já sei o que vai acontecer e já sei que vou chorar que nem um bebézinho e sei de mortes nos livros a seguir e agora que tenho todos os livros, estou a começar a preparar-me mental e emocionalmente para isto. Here come the feels.

4. Maze Runner - A Cura Mortal - James Dashner 

Não posso dizer que tenha sido uma grande surpresa. Foi algo que dava para perceber logo desde o início deste livro. Havia uma ínfima possibilidade de ele sobreviver, mas claro que não. O Newt podia não ser a minha personagem favorita, mas era uma delas. E foi um final muito triste, o dele, principalmente por ter sido pela mão do Thomas.

5. História de Duas Cidades - Charles Dickens 

Da morte do Sidney Carton já eu tinha conhecimento muito antes de começar a ler o livro. Mas sendo o único clássico do qual gostei até agora, não podia deixar de mencioná-lo, mesmo que o impacto da sua morte não tenha sido tão grande como o das outras.

6. A Game of Thrones 1# - George R. R. Martin

Só vou dizer uma coisa: Ned Stark.

7. Finale (Hush Hush 4#) - Becca Fitzpatrick 

Bem pelo menos o Patch não morreu, não é verdade? Mas o Scott era um fofo e fiquei muito triste na mesma.

8. We Were Liars - E. Lockhart

Já estão todos mortos antes do começo do livro, nós é que não sabemos, que alegria...

E agora as piores das piores:

9. Mockingjay (The Hunger Games 3#) - Suzanne Collins

Aaaahhh... chorei. Um parágrafo. Um único parágrafo ou pouco mais que isso dedicado à morte do Finnick. Era definitivamente a minha personagem favorita da trilogia e nós, leitores, nem tivemos tempo de perceber o que tinha mesmo acontecido porque foi tudo tão rápido... Este facto ainda fez da morte dele mais triste.

10. Clockwork Princess (The Infernal Devices 3#) - Cassandra Clare 

Esta não é propriamente a pior morte de sempre, visto que o Will Herondale morre de velhice, mas eu chorei bastante de qualquer das maneiras e é o Will. E o Will é o Will.

11. A Rapariga que Roubava Livros - Markus Zusak 

O pai da Liesel era uma das personagens à qual eu mais me apeguei no livro, tal como ao Rudy. Das minhas personagens favoritas do livro, claro, só sobreviveu o Max e a Liesel. Claro...

12. The Dream Thieves (The Raven Cycle 2#) - Maggie Stiefvater

O Kavinsky não era a minha personagem favorita de sempre (porque existe o Ronan Lynch, duh), mas fazia parte do meu ship favorito eeeeeeee ele era muito awesome e morreu muito mal.

E as piores das piores das piores que nem sei qual me custou mais:

13. Unmade (Lynburn Legacy 3#) - Sarah Rees Brennan 

De todas as personagens que poderiam ter-se sacrificado pelo resto das personagens PORQUE É QUE TINHA DE SER O RUSTY? ~crying~

14. O Império Final (Mistborn 1#) - Brandon Sanderson

Kelsier, meu génio louco... ~keeps crying~

15. Ruin & Rising (The Grisha 3#) - Leigh Bardugo

Eu sabia que ele ia morrer. Era o vilão e para o final ser minimamente "feliz" ele tinha de morrer, não é verdade? MAS isso não me impediu de chorar que nem um bebé quando o The Darkling, uma das minhas personagens favoritas de sempre (assim como o Rusty e o Kelsier), morreu. Foi mesmo muito triste porque ele é provavelmente o melhor vilão de sempre e pronto.

“Aleksander," I whispered. A boy's name, given up. Almost forgotten.”




PS: Pensei mencionar o Convergente, em que a Tris morre, mas apesar de ela ser uma das minhas heroínas favoritas, eu não gostei particularmente do livro por isso... 

PPS: As personagens que estão aqui são todos heróis e não heroínas porque as minhas heroínas favoritas ainda estão todas vivas. YEY. 

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Novidades! Novo livro de Leigh Bardugo - Excerto e Capa

Para aqueles que não sabem, a saga Shadow and Bone é possivelmente a minha favorita de sempre (em conjunto com mais 2 ou 3, por enquanto) e adoro a escrita da autora. Se ao início era bonita, agora ainda é melhor. E estou super entusiasmada porque vai haver mais uma saga no mundo Grisha - e o título do primeiro é Six of Crows.

Ontem saiu a capa e deixem-me que vos diga que as capas destes livros estão cada vez melhores. 

Isn't this pretty?

E fica aqui o excerto que veio com a capa:

Matthias was dreaming again. Dreaming of her.

In all his dreams, he hunted her, sometimes through the new green meadows of spring, but usually through the ice fields, dodging boulders and crevasses with unerring steps. Always he chased, and always he caught her. In the good dreams, he slammed her to the ground and throttled her, watching the life drain from her eyes, heart full of vengeance—finally, finally. In the bad dreams, he kissed her.



In these dreams, she didn’t fight him. She laughed as if the chase was nothing but a game, as if she’d known he would catch her, as if she’d wanted him to and there was no place she’d rather be than beneath him. She was welcoming and perfect in his arms. He kissed her, buried his face in the sweet hollow of her neck. Her curls brushed his cheeks, and he felt that if he could just hold her a little longer, every wound, every hurt, every bad thing would melt away.

“Matthias,” she would whisper, his name so soft on her lips. These were the worst dreams, and when he woke, he hated himself almost as much as he hated her. To know that he could betray himself, betray his country again even in sleep, to know that—after everything she’d done—some sick part of him still hungered after her . . . it was too much.

Tonight was a bad dream, very bad. She was wearing blue silk, clothes far more luxurious than anything he’d ever seen her in; some kind of gauzy veil was caught up in her hair, the lamplight glinting off of it like captured rain. Djel, she smelled good. The mossy damp was still there, but perfume, too. Nina loved luxury, and this was expensive—roses and something else, something his pauper’s nose didn’t recognize. She pressed her lips to his temple, and he could swear she was crying.

“Matthias.”

“Nina,” he managed.

“Oh, Saints, Matthias,” she whispered. “Please wake up.”

And then he was awake, and he knew he’d gone mad because she was here, in his cell, kneeling beside him, her hand resting gently on his chest. “Matthias, please.”

The sound of her voice, pleading with him. He’d dreamed of this. Sometimes she pleaded for mercy. Sometimes there were other things she begged for.

He reached up and touched her face. She had the softest skin. He’d laughed at her for it once. No real soldier had skin like that, he’d told her—pampered, coddled. He’d mocked the lushness of her body, ashamed of his own response to her. He cupped the warm curve of her cheek, felt the gentle brush of her hair. So lovely. So real. It wasn’t fair.

Then he registered the bloody wrappings on his hands. Pain rushed at him as he came fully awake—cracked ribs, aching knuckles. He’d chipped a tooth. He wasn’t sure when, but he’d cut his tongue against it at some point. His mouth still held the coppery taste of blood. The wolves. They’d made him murder wolves.

He was awake.

“Nina?”

There were tears in her beautiful green eyes. Rage coursed through him. She had no right to tears, no right to pity.

“Shhhh, Matthias. We’re here to get you out.”

What game was this? What new cruelty? He’d just learned to survive in this monstrous place, and now she’d come to heap some fresh torture on him.

He launched himself forward, flipping her to the ground, hands fastened tight around her throat, straddling her so that his knees pinned her arms to the ground. He knew damn well that Nina with her hands free was a deadly thing.

“Nina,” he gritted out. She clawed at his hands. “Witch,” he hissed, leaning over her. He saw her eyes widen, her face getting redder. “Beg me,” he said. “Beg me for your life.”

He heard a click, and a gravelly voice said, “Hands off her, Helvar.”

Someone behind him had pressed a gun to his neck. Matthias didn’t spare him a glance. “Go ahead and shoot me,” he said. He dug his fingertips deeper into Nina’s neck—nothing would deprive him of this. Nothing.

Traitor, witch, abomination. All those words came to him, but others crowded in, too: beautiful, charmed one. Röed fetla, he’d called her, little red bird, for the color of her Grisha order. The color she loved. He squeezed harder, silencing that weak-willed strain inside him.

“If you’ve actually lost your mind, this is going to be a lot tougher than I thought,” said that raspy voice.

He heard a whoosh like something moving through the air, then a wrenching pain shot through his left shoulder. It felt like he’d been punched by a tiny fist, but his entire arm went numb. He grunted as he fell forward, one hand still clamped around Nina’s throat. He would have fallen directly onto her, but he was yanked backward by the collar of his shirt.

A boy wearing a guard’s uniform stood before him, dark eyes glittering, a pistol in one hand, a walking stick in the other—its handle was carved to look like a crow’s head with a cruelly curved beak.

“Get hold of yourself, Helvar,” the strange, pale boy said. “We’re here to break you out. I can do to your leg what I did to your arm, and we can drag you out of here, or you can leave like a man, on two feet.”

“No one gets out of Hellgate,” said Matthias.

“Tonight they do.”

Matthias sat forward, trying to get his bearings, clutching his dead arm. “You can’t just walk me out of here. The guards will recognize me,” he snarled. “I’m not losing fighting privileges to be carted off Djel knows where with you.”

“You’ll be masked.”

“If the guards check—”

“They’re going to be too busy to check,” said the boy. And then the screaming started.

Matthias’s head jerked up. He heard the thunder of footsteps from the arena, cresting like a wave as people burst into the passageway outside his cell. He heard the shouts of guards, and then the roaring of a great cat, the trumpet of an elephant.

“You opened the cages.” Nina’s voice was shaky with disbelief, though who knew what might be real or an act with her. He refused to look in her direction. If he did, he’d lose all sense of reality. He was barely hanging on as it was.

“Jesper was supposed to wait until three bells,” said the pale boy.

“It is three bells, Kaz,” replied a small girl in the corner. A figure covered in welts and bandages was leaning against her.

“Since when is Jesper punctual?” the boy complained with a glance at his watch. “On your feet, Helvar.”

He offered him a gloved hand. Matthias stared at it. This is a dream. The strangest dream I’ve ever had, but definitely a dream. Or maybe killing the wolves had finally driven him truly mad. He’d murdered family tonight. No whispered prayers for their wild souls would make it right.

He looked up at the pale demon with his black-gloved hands. Kaz, she’d called him. Would he lead Matthias out of this nightmare or just drag him into another kind of hell? Choose, Helvar.



Espero que gostem tanto quanto eu gostei! Estou mais que entusiasmada para ler este livro. 

Novidades! O Poço da Ascensão - Brandon Sanderson


Saiu ontem, o segundo volume da saga Mistborn, em português. Estes últimos dias têm sido só novidades, não sei se o meu coração de fangirl aguenta. 



No entanto, não sei se sou grande fã da capa.... hum... Tenho de a ver ao vivo para confirmar, mas a do Império Final parece bem mais bonita.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Inspire - Cora Carmack

Sinopse:

Kalliope lives with one purpose.

To inspire.

As an immortal muse, she doesn’t have any other choice. It’s part of how she was made. Musicians, artists, actors—they use her to advance their art, and she uses them to survive. She moves from one artist to the next, never staying long enough to get attached. But all she wants is a different life— a normal one. She’s spent thousands of years living lie after lie, and now she’s ready for something real.

Sweet, sexy, and steady, Wilder Bell feels more real than anything else in her long existence. And most importantly… he’s not an artist. He doesn’t want her for her ability. But she can’t turn off the way she influences people, not even to save a man she might love. Because in small doses, she can help make something beautiful, but her ability has just as much capacity to destroy as it does to create. The longer she stays, the more obsessed Wilder will become. It’s happened before, and it never turns out well for the mortal.

Her presence may inspire genius.

But it breeds madness, too. 


Sou uma grande fã de mitologia grega. Sempre que vejo um livro com uma história minimamente interessante e que seja inspirada na mitologia eu adiciono-o à minha lista to-be-read.

O que eu não esperava era que isto fosse principalmente um romance. Não que eu me importe particularmente com isso, mas este facto levou a alguns problemas que eu passo a explicar:

- primeiro, a parte da mitologia pareceu-me pouco aprofundada no livro. Os únicos elementos mitológicos são a protagonista, o oráculo e o watcher. E apenas no final é que as personagens entram mais num mundo 'fantástico'. Neste aspecto acho que teria gostado mais se fosse mais direccionado para a mitologia em vez de para o romance.

- segundo, o facto de haver pouco de mitologia e mais de romance levou um pouco ao insta-love entre as personagens principais. Para além disso o romance no livro não foi tão bem explorado quanto eu queria que fosse (refiro-me em qualidade e não em quantidade).

Apesar destes defeitos, foi uma leitura agradável, com personagens que não eram muito más, tendo em conta o rumo que o livro levou. Fico à espera, então, do próximo, para ver a parte mais mitológica da história (espero eu).

My Rating: 6,5/10

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

The Giver - O Dador de Memórias - Lois Lowry


Sinopse:

A sociedade em que vive Jonas é a perfeita descrição do mundo perfeito. Tudo está sob controlo: não há cores, não há música, não há guerras nem possibilidades de eleição. Cada pessoa ajusta-se às Normas da sua Comunidade. Quando Jonas atinge os 12 anos e deve ser-lhe atribuída uma profissão, é eleito para uma função muito especial e única na sua comunidade. Na sua formação descobrirá as verdades subjacentes à frágil perfeição do seu mundo.


Já andava para ler este livro há algum tempo, tal como muitos outros (finalmente risquei-o da minha lista). Mas só quando reparei que era muito pequenino é que fiquei mesmo entusiasmada, porque agora a maior parte dos livros tem 300+ páginas e às vezes apetece leituras mais rápidas.

Esta foi uma delas - li o livro numa tarde. 

No início o livro pareceu-me um pouco como o Divergente - não na história, mas na organização da sociedade. A Comunidade fez-me lembrar a Abnegation. Mas essa foi a única semelhança. Depois de serem distribuídas as missões, a história toma um rumo diferente. É aqui que começam também a surgir os pontos originais de este mundo - pormenores que adorei e que achei que são o ponto mais interessante do livro. 

Quanto às personagens - gostei do Dador e do Jonas. Também achei interessantes algumas das outras personagens. O que achei muito bom neste livro foi o facto de em tão poucas páginas a autora dar-nos a conhecer tão bem estas personagens. 

O que eu não achei tanta piada foi o final. Fiquei com a sensação que faltava a segunda metade do livro, não só por causa desse final como pelo número reduzido de páginas.

Por isso, como podem ver, apesar de querer um livro pequeno, acabei querendo que o livro fosse maior. 

Gostei do livro e fico à espera de poder ler os próximos (mais uma saga para continuar... ~le sigh~).

My Rating: 8/10 

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Novidades! Raven Boys - Maggie Stiefvater

E o quarto e último livro da saga Raven Cycle, que vai sair dia 29 de Setembro em inglês, tem um título!


E a autora partilhou mais umas informações extra:



Time for fangirling. 




(okay já chega)




segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O Império Final - Brandon Sanderson (Mistborn #1)


Num mundo onde as cinzas caem do céu e as brumas dominam a noite, o povo dos Skaa vive escravizado e na absoluta miséria. Durante mais de mil anos, o Senhor Soberano governou com um poder divino inquestionável e pela força do terror. Mas quando a esperança parecia perdida, um sobrevivente de nome Kelsier escapa do mais terrível cativeiro graças à estranha magia dos metais - a Alomancia - que o transforma num "nascido nas brumas", alguém capaz de invocar o poder de todos os metais. Kelsier foi outrora um famoso ladrão e um líder carismático no submundo. A experiência agonizante que atravessou tornou-o obcecado em derrubar o Senhor Soberano com um plano audacioso. Após reunir um grupo de elite, é então que descobre Vin, uma órfã skaa com talento para a magia dos metais e que vive nas ruas. Perante os incríveis poderes latentes de Vin, Kelsier começa a acreditar que talvez consiga cumprir os seus sonhos de transformar para sempre o Império Final…


*ALERTA SPOILER*
Bem, este é definitivamente um dos meus livros favoritos de sempre e recomendo-o a toda a gente. E, tendo em conta isto, simplesmente não consigo fazer uma review sem spoilers, por isso nem vou tentar avisar para cada spoiler. A maior parte das coisas que vou dizer também não deve fazer muito sentido visto que ainda estou meio abananada com o livro.

*SPOILERS A PARTIR DAQUI* 

Wow. Just wow. Estou a ver que este é o ano da fantasia porque... wow.

Começando pela capa que é linda e, aparentemente, exclusiva à edição portuguesa (não tenho a certeza mas ainda só a vi nesta edição), o livro começa também com uma premissa excelente embora algo confusa. Poderes provenientes dos metais? Devo dizer que ao início não percebi muito bem a ideia do autor, mas depois daquele momento inicial e depois de explicado o básico do sistema de magia, deu para perceber o quão original é. É que nunca li nada que tivesse sequer algo remotamente semelhante. A única semelhança é que é um tipo de magia.

A partir daí começamos a conhecer as personagens, desde Kelsier, o Sobrevivente de Hathsin, e o seu bando de alomantes, até à orfã skaa Vin e à nobreza do Império Final. A partir destas personagens começamos também a perceber como a sociedade funciona - todas as palavras que nos são estranhas desde os impositores, aos prelões do ministério, começam a fazer sentido. E uma vez que isto acontece, o leitor fica agarrado.

Quanto à história, ao início pareceu-me semelhante a As Mentiras de Locke Lamora, mas rapidamente tomou um caminho completamente diferente, muito menos ligado ao roubo em si do que eu estava à espera.

As personagens são todas espectaculares. Os membros do bando, desde os mais importantes, como o Ham e o Brisa, até ao Susto e ao Yeden, todos eles têm uma personalidade única que contribui não só para o bando como para a história com pontos de vista muito variados sobre os temas abordados. E o Marsh! Não estava à espera do seu regresso em grande e não pensei vir a gostar tanto dele quanto gosto agora.

O Saze, das personagens secundárias, é a minha favorita - adoro o que ele acrescenta à história, não só como amigo das personagens principais, como pela sua magia - feruquimia - diferente da alomância, mas ainda dependente de metais. Esta magia permite-lhe guardar memórias e através destas memórias introduz-nos diversas religiões (ele conhece cento e tal religiões e cento e tal línguas e mais uma data de coisas que nem nos passa pela cabeça) que ajudam no desenvolver da história e aprofundam o significado de muitos acontecimentos. 

As personagens principais:

- A Vin é uma das minhas heroínas favoritas. Profundamente desconfiada ao início, evolui bastante ao longo do livro mostrando cada vez mais quem é - uma rapariga muito teimosa, por vezes ainda quieta, todavia sempre com uma personalidade forte e com ideias que sendo próprias dela, são também pouco precisas e mutáveis - esta é uma personagem que descobre quem é ao longo do livro e aprende a confiar nos seus amigos. Também gostei imenso do elemento de romance, que é ligeiro, mas importante - o Elend é um fofo, apesar de ser por vezes ingénuo demais.

- O Kelsier. Ah Kell, seu génio louco. O Sobrevivente de Hathsin, com cicatrizes superficiais, mas outras muito profundas, procura não só vingança como justiça para os skaa, os escravos do Senhor Soberano, um 'deus' tirano. No início do livro começa com um plano traçado, sempre sorridente, sempre a arriscar. Usa o seu carisma para levar os skaa e também os seus amigos a continuarem a lutar com ele, para fazer cair o próprio Império Final. Ele é sem dúvida alguma uma das minhas personagens favoritas de sempre. Com uma personalidade alegre a maior parte das vezes, ele passa a maior parte do tempo a ser kickass e awesome. E depois morre. Aqui é que eu fico mesmo muito chateada e emocional e deprimida, porque ele se tornou um mártir e eu não estava à espera e eu não queria e aaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh.... Percebo o impacto que foi causado e o papel que a sua morte tinha no próprio plano, mas isso não me impede de ficar muito, muito triste com o final que ele teve. No entanto, morreu de queixo erguido - e de certa forma sem ele -, depois de ter morto um inquisidor de aço.



They are definitely not happy tears.

Também gostei do facto de o final ter deixado alguma conclusão mas deixar ainda assim muito em aberto. Assim sinto que posso esperar durante mais algum tempo pelo livro, apesar de estar irritada por em português ainda não haver mais nenhum. E vão ser 7! Tenho tanto que esperar... ~le sigh~

Bem acho que perceberam a ideia.

My Rating: 1000000000/10 

PS: Peço desculpa pelo rambling e os feels mas tinha mesmo de ser.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Novidades! - End of Days de Susan Ee

Para aqueles que não conhecem - provavelmente a maioria - Penryn & the End of Days é uma distopia, pós-apocalíptica e também uma das minhas sagas favoritas.

E este é o terceiro livro:



E estas são as informações da Goodreads sobre o livro:


Paperback, 336 pages
Expected publication: May 12th 2015 by Hodder & Stoughton


E esta é a informação que está na sinopse: 

End of Days is the explosive conclusion to Susan Ee’s bestselling Penryn & the End of Days trilogy.

Sinceramente, não sei se hei de ficar feliz porque são menos livros - o que quer dizer que não vou ter de esperar tanto tempo para saber o que vai acontecer - ou então ficar muito triste e deprimida porque vai acabar já em Maio e eu quero mais. O facto de só serem três livros quando já esperava cinco, deixa-me um sabor amargo na boca, como se o que nós, leitores, vamos ter, vai ser menos do que aquilo a que tínhamos direito. 

A verdade é que estou um pouco mais inclinada para este último estado de espírito. Tenho medo que o final seja demasiado apressado, sem o desenvolvimento suficiente da história, das personagens e das relações entre elas, para que seja uma boa conclusão para estes dois primeiros livros - que foram excelentes. 

Todavia só lendo o livro é que posso ter a certeza se é uma desilusão, esta conclusão da trilogia ou então uma agradável surpresa e mais um livro para acrescentar à lista de favoritos. 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Deadman Wonderland - Manga

A razão pela qual eu comecei a ler esta manga foi principalmente porque era a que estava completa e a que tinha menos chapters, das que me recomendaram. Mas ainda bem que a li.


Vamos então por partes:

Início: Para ser sincera, não estava muito entusiasmada quando comecei a ler a manga. Demorei bastante tempo a ler os primeiros quatro volumes, apesar de, passado alguns chapters, a história tornar-se bastante interessante. 

História e enredo: Gostei muito do conceito de uma prisão onde fazem combates como entretenimento para o resto do mundo. É uma ideia que me faz lembrar The Hunger Games mas que numa manga resulta de uma maneira completamente diferente. Quanto ao enredo, achei que houve coisas que podiam ter sido reveladas mais tarde, apesar de ter ficado igualmente surpreendida e intrigada com o que revelaram, quando o revelaram. 

Final: Achei-o um bocado anti-climático, mas... não posso dizer que não gostei, nem que gostei. Estava à espera de algo diferente, mais na linha do resto da manga.

Personagens: As personagens são espetaculares. Todas com a sua insanidade particular, uns por melhores motivos do que outros, e todas elas contribuem para a construção da história e do espaço em si - um sítio que leva uma pessoa normal a quebrar. Mesmo as personagens que não gostava, cheguei ao fim a gostar delas, nem que fosse só um bocadinho. 

Não gosto particularmente do Ganta, a personagem principal, mas gosto muuuuuuito do Senji, do Nagi e da Shiro. 

Arte: Não sou muito esquisita quanto à arte, mas claro, se os desenhos forem feios, vou gostar menos da manga. Neste caso gostei bastante da arte. Há páginas que dá vontade de ficar a olhar durante muito tempo e as partes mais violentas, apesar de se ver bem o sangue, entranhas e tudo o mais, também não é muito nojento e muito exagerado. Acho que é o ideal para o estilo de história e mais uma vez o ideal para mostrar o que é Deadman Wonderland.

Dito isto...

My Rating - 9/10

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

The Midnight Heir - The Bane Chronicles 4#


Esta é a quarta história das Bane Chronicles e passa-se pouco menos de 25 anos depois dos acontecimentos de The Infernal Devices. E apesar desta ser um aventura do Magnus, senti que esta história era mais uma forma de introduzir novas personagens aos leitores - de livros que estão para vir - e para voltarmos a ver outras das quais tanto gostámos. 

Eu gostei bastante das personagens que nos foram apresentadas. Comparativamente com a trilogia The Infernal Devices, estas personagens têm uma aura mais negra à sua volta, uma maior melancolia e também um pouco mais de melodrama. Esta short story só me deixou mais na expectativa, para os próximos livros. Também me deixou com saudades de personagens como o Will, o Jem e a Tessa, assim como das que não apareceram na história, mas que tiveram um papel importante noutros livros. 

Não penso que seja uma história com uma linha de acontecimentos claros. Basicamente foi uma breve visita do Magnus a Londres, que o fez decidir-se a ficar por New York. 

My Rating: 10/10 

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Bound By Flames - Jeaniene Frost

Sinopse do primeiro livro da saga:

She's a mortal with dark powers...

After a tragic accident scarred her body and destroyed her dreams, Leila never imagined that the worst was still to come: terrifying powers that let her channel electricity and learn a person's darkest secrets through a single touch. Leila is doomed to a life of solitude...until creatures of the night kidnap her, forcing her to reach out with a telepathic distress call to the world's most infamous vampire...

He's the Prince of Night...

Vlad Tepesh inspired the greatest vampire legend of all—but whatever you do, don't call him Dracula. Vlad's ability to control fire makes him one of the most feared vampires in existence, but his enemies have found a new weapon against him—a beautiful mortal with powers to match his own. When Vlad and Leila meet, however, passion ignites between them, threatening to consume them both. It will take everything that they are to stop an enemy intent on bringing them down in flames.

Vamos por partes. Primeiro, esta capa:


É horrível. ~le sigh~ Tenho muita pena que as capas sejam feias, porque honestamente não penso que seja assim tão difícil fazer uma capa bonita - mas o que é que eu sei disto? Nada, aparentemente.

Tirando isso, adorei este livro, como já esperava. O Vlad, o Impalador, que não gosta que lhe chamem Dracula - mesmo nada - é um dos vampiros mais badass e awesome de sempre. Mas esta também é a história da Leila, que consegue controlar eletricidade e ver o pior pecado das pessoas, apenas precisando de tocar nelas. E eu já acompanho esta saga há algum tempo e estava ansiosa por este final na trilogia. Achei o final do livro interessante, tendo em conta os elementos introduzidos durante o livro.

E no final, mesmo no final... Next book - expected publication 2016.  Imaginem a minha alegria.



My Rating: 9/10

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

More Than This - Patrick Ness

A boy drowns, desperate and alone in his final moments. He dies.

Then he wakes, naked and bruised and thirsty, but alive.

How can this be? And what is this strange deserted place?

As he struggles to understand what is happening, the boy dares to hope. Might this not be the end? Might there be more to this life, or perhaps this afterlife?



Eu normalmente prefiro saber o que estou a ler antes de começar a ler. Com este livro não sabia bem o que poderia sair dali em parte porque não queria saber e também porque a sinopse era muito vaga. Pensava que ia ser algo mais paranormal em vez daquilo que foi.

Até um pouco menos de meio do livro continuei a pensar que assim fosse. A verdade é que o livro começa com um rapaz a morrer e pouco mais sabemos sobre ele do que a sua morte. Só que ele acorda, num sítio que lhe é familiar. E mais pormenor, menos pormenor, mais história da vida dele ou menos história - a primeira parte do livro restringe-se a isto.

É aí que eu fico surpreendida. Seria de esperar que este fosse um livro de ficção científica mas eu tinha esperanças que não fosse, porque não sou grande fã do género. Robôs e tecnologias, tudo linhas direitas e luzes e electricidade. Eu sou mais do campo da fantasia e nada disto me agrada por demais. Contudo estes elementos (em parte) vão sendo introduzidos no livro, para criar uma distopia estranha.

A verdade é que eu gostei bastante do livro - as personagens são excelentes, o conceito e as suas histórias de vida das personagens são interessantes. No entanto, os elementos científicos deram um ar à história que não é algo que eu goste por aí além. Também achei o final demasiado abrupto e incerto, que - apesar de nalguns livros resultar bem, como é o caso - eu não gosto muito. Este foi mesmo muito abrupto e a as minhas esperanças para o final foram despedaçadas.

No final gostei muito, ainda mais porque é um stand alone (o primeiro do género que leio este ano), mas estava à espera de mais. Esperava 10/10 por toda a hype à volta do livro e do autor, todavia só consigo dar:

My Rating: 8/10

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Book Tag - Músicas

Vi esta tag aqui e não podia deixar de fazê-la aqui para o blog, principalmente quando estão aqui tantas músicas que eu gosto. (E também porque ando muito lenta na minha leitura, mas give me a break estou a ler 2 livros e 1 manga ao mesmo tempo). Vamos lá então.


1. November Rain - Guns n' Roses - um livro com um final trágico.

(Adoro esta música) Ao contrário do que seria de esperar, não me lembro de assim tantos quanto isso. Podia falar do Convergente, mas esse para além de trágico também achei parvo, por isso tenho de escolher We Were Liars.

2. Another One Bites the Dust - Queen - um livro no qual muitas personagens são mortas.

(Outra música excelente) A escolha espectável seria Game of Thrones ou Hunger Games, mas eu vou escolher... O Dardo de Kushiel (Alerta Spoiler: A minha personagem favorita morre logo no primeiro livro and that sucked.)

3. Ups, I did it Again - Britney Spears - um livro que leste mais do que uma vez.

(Don't like this song, not even a little bit) Should I say Clockwork Princess or Clockwork Princess... hum...

4. Wish You Were Here - Pink Floyd - o livro mais antecipado deste ano.

(Love it) Seria Lady Midnight, mas como afinal é só em 2016 (~cries a lot~) talvez o The Return da Jennifer L. Armentrout. Apesar de estar muito entusiasmada para o lançamento deste livro só não escolho Six of Crows porque pode não sair este ano...

5. No Light, No Light - Florence and The Machine - um livro tão mau que queres escondê-lo num canto escuro e nunca mais vê-lo.

(Meh) The Boy Who Sneaks in my Bedroom Window - ewww.

6. Final Warning - Skylar Grey - uma heroína kickass que não gostarias de irritar.

(Nem sequer conheço a música) A maioria das pessoas escolhe a Katniss, mas mais kickass que a Katniss é a Katsa do Graceling. Não seria boa ideia meterem-se com ela.

7. I'm not Okay - My Chemical Romance - um livro com um tema/tópico "difícil".

(I love this song so much) Teria de escolher o Love Letters to the Dead, que têm alguns desses 'tópicos'.

8. Breaking the Habit - Linkin Park - um livro fora da tua zona de conforto que adoraste.

(Linkin Park quando eram bons ~saudades~) A trilogia Millenium, os únicos policiais que gostei.

9. Happy Little Pill - Troye Sivan - um livro que te faz feliz.

(Mais uma música que não conheço) Aristotle & Dante Discover the Secrets of the Universe. Só olhar para o título e para a capa faz-me feliz, quanto mais ler as quotes lindas deste livro.

10. Dusk till Dawn - Ladyhawke - um livro que leste todo de uma vez.

(E acabando com uma que eu não gosto) Não faço ideia... Penso que não há nenhum livro que tenha lido todo de uma vez, no entanto há vários que comecei num dia e acabei no dia seguinte, por isso... The Retribution of Mara Dyer.