terça-feira, 29 de setembro de 2015

Opinião: O Teorema Katherine - John Green

Dezanove foram as vezes que Colin se apaixonou.
Das dezanove vezes a rapariga chamava-se Katherine.
Não Katie ou Kat, Kittie ou Cathy, e especialmente não Catherine, mas KATHERINE.
E das dezanove vezes, levou com os pés.
Desde que tinha idade suficiente para se sentir atraído por uma rapariga, Colin, ex-menino prodígio, talvez génio matemático, talvez não, doido por anagramas, saiu com dezanove Katherines. E todas o deixaram. Então ele decide inventar um teorema que prevê o resultado de qualquer relacionamento amoroso. E evitar, se possível, ter o coração novamente destroçado. Tudo isso no curso de um verão glorioso passado com o seu amigo Hassan a descobrir novos lugares, pessoas estranhas de todas as idades e raparigas especiais que têm a grande vantagem de não se chamarem Katherine.


Já há algum tempo que me tem apetecido ler livros contemporâneos bons. Como este estava na minha estante, decidi dar-lhe uma oportunidade. 

Já conhecia o autor (quem não conhece?), mas tinha sentimentos contraditórios: adorei o A Culpa é das Estrelas, mas o À Procura de Alaska deixou-me muito desapontada. Por isso havia 50% de hipóteses de eu não gostar deste livro. 

Infelizmente, foi nessa metade que ele se incluiu. Esta história acompanha o Colin - que é uma personagem bastante aborrecida - numa mini "roadtrip" que acaba numa cidade - bastante aborrecida também - chamada Gutshot. O Colin namorou com 19 Katherines e a última partiu-lhe o coração. Neste livro ele tenta arranjar um teorema para prever quando é que uma relação irá acabar. Bem, isto até me parecia interessante, visto que até gosto de matemática. É pena é que não tenha acontecido praticamente mais nada para além daquilo que eu acabei de descrever. E não foi só o Colin que eu achei aborrecido - o Hassan e a Lindsey também foram bastante aborrecidos, o que me deixou chateada e sem vontade de ler o livro.

Os pontos positivos são o apêndice (para quem gosta minimamente de números e assim) e toda a construção do Teorema, incluindo o que dele resultou. Para além disso, eu gosto muito da escrita do autor, o que me deixa triste, pois este livro tinha potencial e nem sequer ficou perto de o alcançar. 

My Rating: ★★★★

domingo, 27 de setembro de 2015

Random Tag: Música

Para variar um bocadinho e também porque toda a gente gosta de música, decidi fazer esta tag. Não me considero uma pessoa com um gosto muito restrito, mas tenho os meus géneros favoritos e aqueles que não suporto, como a maioria das pessoas. 


1. Which bands/artist do you own the most albums by?

Dos Green Day tenho 5 álbuns, dos Thirty Seconds to Mars tenho 3 e há mais algumas bandas em que tenho mais que um álbum delas. 


2. What was the last song you listened to?

Daughter - Run (Esta música faz-me lembrar muito a Grisha Trilogy e a minha ship

3. What’s in your CD player right now?

Neste momento não estou a ouvir CD nenhum, mas o último que ouvi foi o dos U2 - The Best of 1980-1990, o meu favorito deles (até tenho uma T-Shirt a combinar).



4. What was the last show you attended?

O último festival a que fui foi o ano passado o Nos Alive e fui aos 3 dias, por isso os últimos concertos que vi foram Bastille, Foster the People, Daughter e Chet Faker. 


5. What was the greatest show you’ve ever been to?

Acho impossível escolher, mas adorei o dos Green Day (Optimus Alive 2013), o dos Thirty Seconds to Mars (Meo Arena 2013), Arctic Monkeys, Imagine Dragons (ambos no Nos Alive 2014) etc etc. 


6. What’s the worst show you’ve ever been to?

O que me desiludiu mais foi o dos The Offspring, apesar de ter gostado na mesma e aqueles que achei mais fraquinhos foram os dos Interpol e Gary Clark Junior, mais pelas circunstâncias e tipo de música, do que pelos concertos em si. 


7. What’s the most musically involved you have ever been?

Tentei aprender a tocar guitarra mas o meu conhecimento não passou muito além de uma versão muito básica da Wake Me Up When September Ends e do início da Nothing Else Matters.


8. What show are you looking forward to?

De momento quero muito ver Muse (2 de Maio de 2016), gostava muito muito de ver os U2, mas não sei quando vêm cá e fico a rezar para que os Alt-J e os Mumford & Sons voltem cá em breve. Claro que há outros que quero ver, mas como a maioria não deve vir cá...


10. What is your favorite band shirt?

Amo a minha t-shirt de A Day To Remember



e a que pintei de Hands Like Houses, apesar de me estar muito grande e de não gostar de como me fica.



11. What musician would you like to hang out with for a day?

Adorava poder passar um dia com o Jared Leto - no que toca a pessoas famosas ele é quem mais admiro e gostava mesmo muito de conhecê-lo e poder falar com ele durante um dia, nem que fosse só durante uma hora, ou uns minutos.


12. Who is one musician or group you wish would make a comeback?

Os que gostava que voltassem têm algum membro morto, por isso não sei se conta (por exemplo Nirvana e Queen), mas dos vivinhos da silva gostava que os My Chemical Romance voltassem a juntar-se. 


13. Who is one band/artist you’ve never seen live but always wanted to?

Para além dos que já mencionei, gostava muito de ver A Day to Remember, All Time Low, Beirut, Black Veil Brides, Blink-182, Bring Me The Horizon, Bruce Sprigsteen, Bryan Adams, Capitão Fausto, Citizen, Coldplay, The Color Morale, Death Cab for Cutie, Fall Out Boy, Foals, Foo Fighters, Iron Maiden, Jake Bugg, Kasabian, KISS, Lana Del Rey, M83, The Maine, Mayday Parade, Metallica, My Chemical Romance, The National, Of Mice & Men, ONE OK ROCK, Panic! At The Disco, Pierce The Veil, Rise Against, Seether, The Shins, Sleeping With Sirens, Slipknot, Sum 41, Tame Impala, Temples, Three Days Grace, Twenty One Pilots, The War on Drugs, Whitesnake e mais algumas. 


14. Name four or more flawless albums:
  • The National - Trouble Will Find Me
  • Green Day - American Idiot
  • Bastille - All This Bad Blood
  • A Day To Remember - Homesick
  • Arctic Monkeys - Suck It And See, AM e Favourite Worst Nightmare
  • Mumford & Sons - Babel
  • Thirty Seconds to Mars - A Beautiful Lie e This is War
  • Twenty One Pilots - Blurryface
  • The Color Morale - Know Hope
  • Hands Like Houses - Unimagine
  • Nirvana - Nevermind
  • Of Mice & Men - Restoring Force
  • Bring Me the Horizon - Sempiternal 
  • Foster the People - Torches
  • All Time Low - Nothing Personal, Dirty Work, Don't Panic e Future Hearts
  • etc...

15. How many music related videos/DVDs do you own?

Acho que não tenho nenhum, apesar de gostar de ver documentários sobre as bandas que mais gosto.


16. How many concerts/shows have you been to, total?

Concertos a solo - 4
Festivais (dias) - 6 


17. Who have you seen the most live?

Ainda não vi nenhuma banda repetida, apesar de haver meia dúzia delas que não me importava de voltar a ver. 


18. What is your favorite movie soundtrack?

Adoro os OST dos Piratas das Caraíbas e outros filmes de acção, mas os meus favoritos são os de A Viagem de Chihiro e do O Castelo Andante.


19. What was your last musical “phase” before you wisened up?

A minha última "fase" ainda está a decorrer e está mais virada para o alternativo, folk e indie. Não é uma fase que me vá arrepender de ter como tem acontecido com as fases nos últimos 5 anos.


20. What’s your “guilty pleasure” that you hate to admit to liking?

Não gosto muito de admitir que gosto de alguma música brasileira, mas é só mesmo aquelas calminhas de jazz e assim (por exemplo a versão brasileira de A Garota de Ipanema). De qualquer maneira não é algo que me envergonhe nem nada, apenas não é um género que eu oiça muito apesar de gostar. 

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Book Update: Livros da Abigail Roux



Apesar de serem da mesma autora estes livros têm temáticas bastante diferentes: o Caught Running é sobre professores e basebol, enquanto o The Bone Orchard é um western paranormal muito estranho.

Como já sabem, eu adorei os livros da saga Cut & Run, por isso tive de continuar a ler livros desta autora. Não estava a pensar dar a minha opinião sobre eles, mas afinal fica aqui um pequeno resumo daquilo que achei.

Caught Running - Não estava à espera de gostar muito, não sei bem porquê, mas acabou por ser uma surpresa agradável, uma leitura fácil e divertida. Não é nada de especial, mas é romântico, tem desporto e li-o em menos de dois dias, por isso também não posso dizer que seja mau. É uma leitura de entretenimento puro, que às vezes é necessária.

The Bone Orchard - Achei que este livro foi demasiado random, mas super divertido e cativante. Não estava nada à espera que aparecesse a equipa Sidewinder; nem sequer percebi que o Ezra era um antepassado do Owen.

E porque estes livros não são obras primas, mas conseguiram deixar-me entretida e divertida, tenho de lhes dar o mesmo rating:

★★★★★★

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Update: As Duas Torres - on hold

Detesto pôr livros "em espera", mas há livros que se não tiver nem paciência nem tempo para me concentrar neles, mais vale nem sequer tentar - pelo menos até ter de novo tempo para isso. E não é novidade nenhuma que eu considero estes livros um pouco mais difíceis do que a maioria. Não é que não esteja a gostar, apenas não quero ler este livro à pressa, já que merece uma leitura mais atenta. Provavelmente só o devo retomar no final de Dezembro. Entretanto vou ler coisas mais levezinhas, que me entretenham mais e que possa ler em qualquer lugar. 

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Book Tag: Would You Rather 2.0

Mais uma vez estou atrasada nas minhas leituras e o que é que isso quer dizer? Mais tags! Já há algum tempo que fiz a edição 1.0 desta tag, mas como esta é das minhas favoritas (quem não gosta de um jogo de "would you rather" mesmo que não seja sobre livros?) decidi fazer a nova versão também. Original


1. Would you rather do only reviews or only tags?

Mesmo adorando tags, gosto mais de ver as de outras pessoas do que fazer as minhas. E adoro escrever reviews, por isso se quisesse falar de livros que já li há muito tempo (como faço nas tags) fazia mini-reviews para esses livros, em vez das tags.

2. Would you rather always see the film first or never see the film version of books?

Eu e filmes não nos damos muito bem - este verão nem cheguei a ver 10, acho eu. Por isso, como é óbvio, escolhia nunca ver a versão cinematográfica dos livros.

3. Would you rather have a list of every book you've ever read (like Goodreads from birth) or still have the physical copy of your first favorite book?

Há um livro que eu e uma das minhas melhores amigas lemos quando tínhamos uns 11 anos e andamos à procura dele há para aí uns 5 anos, por isso essa lista ia dar bastante jeito.

4. Would you rather have an active in-person book club of non-booktubers or have lunch with your best booktube buddy once a year?

Isto não é o booktube, mas de qualquer maneira não tenho assim ninguém que seja o meu buddy dos blogs, por isso preferia ir a um book club regularmente.

5. Would you rather have the time to read everything you want to read or the money to buy everything you want to read?

Ler tudo o que quero ler, sem dúvida. Por muito que eu goste dos meus livrinhos em papel, gosto ainda mais de lê-los.

6. Would you rather dream cast the film or have editing power over the script for the film version of your fave?

Preferia poder editar o guião do filme ou série, porque há actores bons por todo o lado e acredito que as pessoas que avaliam os castings sabem o que estão a fazer e, tendo acesso ao script, podia tentar que as personagens também mantivessem as suas características originais.

7. Would you rather have your favorite fictional superpower or your favorite fictional technology?

Superpower ftw! Eu adoro fantasia e não sou grande fã de ficção científica, por isso que venham os poderes mágicos!

8. Would you rather read an amazing story with a 'meh' ending or a 'meh' story with a spectacular ending?

Aqui há um problema - quando uma história é "meh" eu raramente chego ao fim da saga, ou muitas vezes ao fim do livro (se for stand alone). Mas por outro lado, um final "meh" pode deixar-me decepcionada com o resto da saga (sim, Divergente, estou a falar de ti). Por isso não sabia mesmo o que escolher nesta.

9. Would you rather not be able to read in a moving vehicle or not be able to read lying down?

Eu nunca leio num veículo em movimento e leio muito quando estou deitada por isso esta é uma escolha bastante óbvia.

10. Would you rather reread your favorite book or series with fresh eyes, like the first time, or be able to un-read your biggest disappointment?

Ler outra vez, como se fosse pela primeira vez, os meus livros favoritos, sem dúvida. Isso seria fantasticamente fantástico (os maus livros que se lixem).

Bonus: Would you rather go to Hogwarts or live in Middle Earth?

Ugh, esta é muito difícil para mim! Como fã de fantasia custa-me a admitir isto, no entanto, mesmo que eu ame a Middle Earth e tudo o que ela inclui, acho que escolheria Hogwarts...

domingo, 20 de setembro de 2015

Update: Redução do número de posts

Infelizmente vou ter de começar a fazer menos posts por semana, primeiro porque não tenho muito tempo para ler, segundo porque quando tiver tempo prefiro ler a vir aqui. Vou tentar continuar a fazer reviews e tags, mas estas vão ser muito menos frequentes. Mais ou menos como aconteceu esta semana - um, no máximo dois, posts por semana. Também pode haver semanas em que nem sequer aqui venho, principalmente até Dezembro. Por isso se virem o blog muito sossegado não se surpreendam.

Boas leituras!


sábado, 19 de setembro de 2015

Opinião: O Herói das Eras (Mistborn #3?) - Brandon Sanderson


QUEM É O HERÓI DAS ERAS?



Para pôr fim ao Império Final e restaurar a harmonia e a liberdade, Vin matou o Senhor Soberano. Mas, infelizmente, isso não significou que o equilíbrio fosse restituído às terras de Luthadel. A sombra simplesmente tomou outras formas, e a Humanidade parece amaldiçoada para sempre.

O poder divino escondido no mítico Poço da Ascensão foi libertado após Elend e Vin terem sido ludibriados. As correntes que aprisionavam essa força destrutiva foram quebradas e as brumas, agora mais do que nunca, envolvem o mundo, assassinando pessoas na escuridão. Cinzas caem constantemente do céu e terramotos brutais abalam o mundo. O espírito maléfico libertado infiltra-se subtilmente no exército do Imperador Elend e os seus oponentes. Cabe à alomante Vin e a Elend descobrir uma forma de o destruir e assim salvar o mundo. Que escolhas irão ser ambos forçados a tomar para sobreviver?


Aqui há uns meses esperava ansiosamente que este livro saísse. Entretanto descobri que é apenas a primeira parte, de duas, do último livro da trilogia Mistborn. Sendo assim, imaginam a minha frustração com o final, que, como seria de esperar, foi um cliffhanger de todo o tamanho. 

Este livro está dentro da mesma linha dos outros livros - existe sempre algum mal maior para derrotar, mas também lutas menores que estão ou não ligadas a esse "mal". Aqui o que muda é a maneira como as personagens lidam com isso. Eu adoro estas personagens e adoro ainda mais ver a sua constante evolução e crescimento. A Vin continua igual, apesar de agora aceitar mais as coisas como elas são. O Elend tornou-se num excelente imperador, mas sem deixar para trás o seu lado filosófico e idealista. O Sazed está completamente mudado pela dor e já não parece ele (apesar de algumas vezes voltar ao seu antigo eu); espero que ele volte a ser o Sazed que encontrámos no primeiro livro e no início do segundo. O Ham está mais contido, o Brisa passou a ser uma pessoa melhor. O Susto transformou-se numa espécie de herói estranho e já se notou como a Ruína o está a influenciar. Toda a gente mudou um bocado e é bom ver como eles se adaptam às situações sem deixar de serem as personagens que eu tanto gosto. 

Quanto ao mundo e à sua construção, adoro a sua complexidade fácil de compreender e de acompanhar. O sistema de magia é fantástico e faz sentido - adoro a mistura da magia, ciência e religião que está interligada com este sistema de magia e com este mundo. Adoro o facto de o autor dar explicações do porquê das coisas serem como são naqueles pequenos "excertos" de alguma coisa, no final dos capítulos.  Outra coisa que gostei bastante foi o acrescentar de conceitos - mesmo no terceiro livro estamos a descobrir coisas essenciais ao sistema de magia e coisas essenciais acerca do mundo de Mistborn, coisas que antes nos deixavam na expectativa - e ainda não sabemos tudo.

A história da Preservação, da Ruína e do Equilíbrio poderia parecer cliché, mas eu penso que resultou bastante bem e fico super curiosa em descobrir como é que estes elementos se relacionam e como vão conseguir "parar" a ruína. Parece que ainda há tanto para resolver mas acredito que o Brandon Sanderson vai conseguir deixar-me tão mind-blown quanto fiquei nos primeiros dois livros. 

My Rating: ★★★★★★★★

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Tops e Listas (#3): Livros subestimados

Aqui vamos nós para mais um top e este é particularmente difícil, porque normalmente não encontro assim tantos livros que são subestimados, apesar de existirem. (Já fiz um post sobre isto, no final de 2014, para o caso de quererem comparar. Este é um pouco mais geral e tem mais livros). Isto foi o melhor que eu pude arranjar - todos são subestimados de maneira diferente, alguns nem se pode considerar que sejam subestimados, mas há ocasiões em que é essa a sensação com que fico. 




Este foi um daqueles livros que eu li por causa das reviews de pessoas que seguia no Goodreads. As opiniões em geral não são muito favoráveis, a maioria é de 3 estrelas, algumas de 4. Mas assim que vi uma review de 5 estrelas e a li com atenção, vi que aquele era um livro excelente para mim. And you know what? Agora é uma das minhas trilogias favoritas de sempre. Por isso se gostam de mistério, magia, comédia, personagens excelentes e muitos feels, este é um bom livro para vocês. 


Este tipo de livros, sobre o secundário e sobre dramas recorrentes desta altura e destas idades, ou são muito bons ou são muito maus; raramente encontro o meio termo. A verdade é que eu gostei mesmo muito deste livro e acho que é subestimado no sentido de se falar pouco dele. Ouvi falar dele por conhecer a autora e fiquei logo interessada na história. Talvez agora não gostasse tanto do livro, mas mesmo assim, na altura, achei que fosse surpreendentemente bom. É uma boa leitura para quem anda no secundário e gostava que fosse mais conhecido.


Este é um daqueles livros - lento, lento, lento, mas lindo, lindo, lindo. Achei esta visão dos vampiros bastante original e não pude deixar de adorar as personagens. No entanto, vejo muitas pessoas a dizer que o livro é muito lento e não assim tão bom quanto isso. Bem, eu discordo; adorei o livro e recomendo não só aos fãs de vampiros, mas a todos os fãs de um bom livro paranormal. 


Quase ninguém conhece este livro, mas já saiu em Portugal (com o título Caídos) aqui há uns anos e até agora ainda não se viu a tradução dos restantes. E muito honestamente, não percebo porquê. Adorei o livro e as personagens e há ainda algumas cenas que ficaram marcadas na minha memória e que me dão vontade de reler este livro. Um dos seus pontos positivos é que é uma interpretação diferente de anjos num contexto paranormal, mais interessante que a maioria que anda por aí  e como sou fã de anjos e do paranormal (principalmente na altura em que li o livro), não pude deixar de gostar. 


Vou ser sincera no que toca a este livro e espero não ser apedrejada: este standalone é melhor do que a saga Lux. As personagens são mais interessantes e a história, embora seja mais simples, acaba por ser melhor do que a história principal (que teve momentos muito bons mas que enveredou por um caminho muito, muito mau). 


No que toca a este livro, percebo o porquê das pontuações mais baixas - é uma autora nova e notou-se, principalmente no início do livro e na explicação do mundo e do contexto do livro. No entanto, foi um dos livros mais originais e mais interessantes que li este ano e as personagens são surpreendentemente reais e interessantes. 


E aqui temos a fantasia em português. Eu já tenho este livro há muito tempo, mas só recentemente decidi lê-lo e devo dizer que fiquei mesmo muito surpreendida, porque é daqueles livros com uma história consideravelmente complexa, mas que não se torna maçador nem aborrecido, visto que está sempre alguma coisa a acontecer (e o romance é bastante interessante, I must say). E é de uma autora portuguesa, o que me deixa muito orgulhosa da nossa literatura. 


Apesar de ter uma excelente pontuação no Goodreads, tenho visto mais e mais reviews e classificações do livro que não passam de 3 estrelas ou algo perto disso. Respeito a opinião dessas pessoas, mas para mim estes são dos melhores livros de sempre, por isso acho que devia ser corrido a 5 estrelas.


Este foi um livro que li há vários anos, mas só há pouco tempo vi que não há tradução para assim tantas línguas quanto isso. Na altura em que o li gostei bastante e apesar de não ser dos melhores livros de sempre, acho que merecia ser mais conhecido. 


Este é daqueles livros que não se pode dizer que seja subestimado, porque percebo perfeitamente porque poderiam dar 1 estrela ou 3 estrelas ou 5 estrelas. Depende muito de como reagimos às personagens e à situação em que elas se encontram. E se conseguimos adivinhar o que realmente aconteceu. Pessoalmente, gostei bastante, pois foi uma leitura rápida, diferente e muito cativante. Para quem não gostou das personagens acredito que se tenha tornado aborrecido e irritante, mas como esse não é o meu caso, não pude deixar de dar as 5 estrelas ao livro e continuar a recomendar a todos os fãs de contemporâneo. 

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Wrap Up: Verão 2015, ler nas férias e planos para o próximo verão

Digam-me se não concordam comigo, mas eu sempre achei que ler nas férias é muito diferente de ler durante o tempo de aulas. Quando estou muito ocupada tendo a ler apenas um livro de cada vez e a organizar melhor o meu tempo, ou seja acabo por ler mais num curto espaço de tempo. Nas férias desleixo-me um bocado, aproveito para fazer outras coisas e acabo por apenas ler livros mais fáceis. No entanto, as coisas vão começar a ficar mais complicadas no que toca a tempos livres. Por causa disso este verão gostaria de ter adiantado bem mais as minhas leituras, mas acabei por ler tanto (ou menos até) do que li antes das aulas terminarem. 



Verão 2015

Apesar de ainda faltarem alguns dias para o verão acabar, acho que o máximo que vou conseguir ler vão ser no máximo uns 3 ou 4 livros. Por isso já posso fazer uma espécie de wrap-up de verão. 

Dos 37 livros que li, 8 foram apenas de Romance - young adult, new adult, etc. Reli 3 livros, terminei uma trilogia e comecei mais uma data de sagas (como de costume). Consegui ler um clássico e comecei a ler As Duas Torres, que está a ser uma leitura muito lenta, mas eu não me importo. Apesar de ter querido ler mais de 40 livros, não me posso queixar porque li vários livros muito bons - desde a saga Daughter of Smoke and Bone, até ao Red Rising, Ensaio Sobre a Cegueira, The Wrath and the Dawn e até o Archer's Voice. Por outro lado não consegui acabar um livro e outro está de momento em espera, depois de ter lido pouco mais de metade. Foi um verão um pouco all over the place, um verão que me pôs a ler livros que nunca pensei que fosse ler e a ler outros que já há muito que queria começar. No fundo foi um bom verão em termos de leitura.

Em termos de anime e manga, vi e li bem mais do que no ano passado, mas tenho visto menos nos últimos tempos, não só pela falta de tempo, mas também porque não sei bem o que hei de (e o que me apetece) ver e ler. Mas fico contente com a quantidade de animes que vi e espero poder continuar a ver; em manga vou continuar a acompanhar Gangsta, Tokyo Ghoul:re, Ao no Exorcist e Horimiya, podendo também ler mais umas quantas mais pequeninas e que já estejam completas.




Ler nas férias e planos para o próximo verão

As minhas leituras de férias normalmente recaem sobre livros que eu sei que vou gostar, ou que de certeza que me vão entreter, apenas porque perco o interesse muito mais rapidamente durante as férias. No entanto costumo também tentar ler coisas que normalmente não leio - sejam livros mais difíceis ou géneros novos - nas alturas em que me consigo concentrar na leitura. Ler vários livros ao mesmo tempo também tem sido a regra ultimamente. Agora que tenho menos tempo, devo partir outra vez para no máximo dois livros ao mesmo tempo.

Quanto ao verão que se segue, não sei se vou continuar a fazer o que fiz neste verão. Estava a pensar nas próximas férias fazer um plano de leituras - fazer uma lista dos livros que eu vou querer mesmo ler nesse verão e só vou permitir a mim mesma duas ou três alterações - para me manter mais organizada e para me obrigar a ler livros nos quais não cheguei a pegar nestas férias. 

Não sei se esta técnica vai resultar melhor do que a actual, mas é uma questão de experimentar. No próximo verão logo veremos. 

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Opinião: Sonhos de Deuses e Monstros (#3) - Laini Taylor

(spoiler alert!)


Dois mundos estão à beira de uma guerra cruel. Através de um assombroso ardil, Karou assumiu o controlo da rebelião das quimeras e tem a intenção de as desviar do caminho da vingança extrema. O futuro depende dela.
Quando o brutal imperador serafim traz o seu exército para o mundo humano, Karou e Akiva estão finalmente juntos - se não no amor, ao menos numa aliança provisória contra um inimigo comum. É uma versão alterada do seu antigo sonho, mas ambos começam a ter esperança de que será possível forjar um destino alternativo para os seus povos e, talvez, para si próprios.
Porém, com ameaças ainda maiores a desenharem-se, serão Karou e Akiva fortes o suficiente para se erguerem entre anjos e demónios?

Das cavernas dos Kirin às ruas de Roma, humanos, quimeras e serafins lutam, amam e morrem num cenário épico que transcende o bem e o mal, nesta impressionante conclusão da trilogia bestseller Entre Mundos.



Eu não faço ideia como devo exprimir os meus sentimentos relativamente a este livro. As minhas emoções andaram o tempo todo aos pulinhos enquanto lia o livro, mas agora estou a entrar numa book hangover, porque acabou e foi demasiado para o meu coração e eu quero mais. Não me importava nada de saber o que vai acontecer na próxima "batalha", quero saber também o que vai acontecer entretanto e acompanhar estas personagens durante mais um bocadinho. 

No primeiro livro descobrimos um mundo novo e mágico, romântico e com milhões de possibilidades; no segundo livro vemos todos os lados da guerra, o sofrimento, a esperança e a falta dela, reviravoltas e mais reviravoltas. Neste último livro,  o passo lento dos anteriores mantém-se, enquanto caminhamos para uma conclusão inesperada. Para algumas pessoas o facto de a narração demorar o seu tempo até atingir momentos de maior clímax pode ser algo mau, já que nem toda a gente acha piada a livros lentos (para além disso, nem todos os autores conseguem escrever um livro bom e lento). Para mim, esta lentidão deu mais profundidade à história, deu mais espaço às personagens para crescer e deu para as conhecer melhor. E estas personagens são fantásticas. Adoro a Karou e o Akiva e sempre torci por eles, mas acho que quem brilha, aqui, são as personagens secundárias. A Zuze é uma personagem fantástica, forte e alegre; a Liraz é uma força da natureza e adorei vê-a a baixar as suas protecções com alguém - se no início não gostava dela, agora é completamente ao contrário; o Ziri demonstrou uma grande evolução, uma maturidade inesperada, mas sem deixar de ser o doce Ziri (ele deixou-me a chorar e a rir e é definitivamente a minha personagem favorita neste livro); até a Eliza foi uma surpresa, nunca pensei que o seu papel viesse a ser tão importante.

Quanto à história em si, não posso dizer que fosse previsível. Foi uma conclusão diferente da que esperava, mas isso não foi mau de todo. Ainda bem que estas personagens tiveram direito a um "final feliz" apesar de não ser um final mesmo e apesar de a felicidade poder não ser duradoura. 

A Laini Taylor tem uma qualidade que eu encontrei em poucos escritores - não nos mostram apenas as palavra, mostram-nos obras de arte na forma de uma história e personagens quase reais. A escrita desta autora é, sem dúvida, das minhas favoritas (e resultou incrivelmente bem em português), misturando uma prosa em parte poética, mas também engraçada e subtil, que mesmo quando não se está a passar muita coisa, parece que está a acontecer um turbilhão de coisas ao mesmo tempo. Outro aspecto que adorei foi o facto de o livro deixar o leitor constantemente à espera do pior, mas ao mesmo tempo com esperança que todos eles acabem felizes e concretizados e que sobrevivam. Também admiro o facto de haver pormenores ao longo da história que acabam por ter um papel muito importante na conclusão da trilogia.

Só posso dizer uma coisa: adorei esta trilogia, recomendo e espero poder ler mais livros da autora em breve.

My Rating: ★★★★★★★★

sábado, 5 de setembro de 2015

Book Tag: Comprar livros

Aqui estamos nós outra vez com mais uma tag! Quanto à compra de livros, ficam aqui algumas opiniões. (original)



1-Where do you buy your books from?

A maioria deles é na fnac, mas também compro vários online.

2-Do you ever pre orders book and if so do you do this in store or online?

Eu fiz isso uma vez, online, em parte porque tinha dinheiro para gastar (na wook) e por outro lado porque era o último livro do Maze Runner e tinha visto o filme há pouco tempo, logo estava super entusiasmada.

3-On average, how many books do you buy a month?

Houve meses em que comprei 10 e outros em que não comprei nenhuns. A única coisa que sei dizer é que este ano a minha coleção cresceu mais rápido.

4-Do you used your local library?

Infelizmente não, primeiro porque fica um pouco fora de caminho e também porque eu gosto de coleccionar os livros, mesmo que só os tenha em ebook.

5-If so- how my books can you/do you borrow at a time?

Quando vou a uma biblioteca, levo sempre apenas um.

6-What is your opinion on library books?

Não tenho grandes problemas com o estado em que eles estão, mas tenho sempre o cuidado de os tratar tão bem como trato dos meus.

7-How do you feel about charity shop/second hand books?

Adoro lojas de livros em segunda mão e feiras da ladra e antiguidades. É espectacular o que encontramos em excelentes condições e por preços muito bons. Comprei A Rapariga que Roubava Livros numa loja antiga, com muitos livros em segunda mão e estava em condições quase perfeitas (melhor que muitos livros novos).

8-Do you keep your read and TBR pile together/on the same book shelf or not?´

Está tudo no mesmo sítio, porque rapidamente mudo de ideias quanto ao que quero ler e alguns deles tão depressa não vou ler, por isso... já para não falar do facto de que na estante está tudo muito mais arrumadinho. 

9-Do you plan to read all of the books that you own?

Alguns não planeio ler nem este ano, nem para o próximo, mas planeio, pelo menos, tentar ler todos os livros que tenho.

10-What do you do with books that you own that you feel you will never read/felt you did not enjoy?

Esses costumam estar escondidos num canto escuro, mas como estou a ficar sem espaço talvez pondere vir a vendê-los, ou então doá-los a uma biblioteca.

11-Have you ever donated books?

I don't think so.

12-Have you ever been on a book buying ban?

Mais ou menos... houve um mês em que comprei bastantes livros logo tentei conter-me o mais possível nos meses seguintes (acho que acabei por comprar apenas um).

13-Do you feel that you buy too many books?

Às vezes fico com a consciência a gritar comigo e a dizer-me que não devia gastar tanto dinheiro em livros, mas para ser sincera acho que é um excelente investimento e gostava de ter uma coleção ainda maior, por isso acabo por não me conter tanto na compra de livros como seria recomendável.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Opinião: One Man Guy - Michael Barakiva

Alek Khederian should have guessed something was wrong when his parents took him to a restaurant. Everyone knows that Armenians never eat out. Why bother, when their home cooking is far superior to anything "these Americans" could come up with? Between bouts of interrogating the waitress and criticizing the menu, Alek's parents announce that he'll be attending summer school in order to bring up his grades. Alek is sure this experience will be the perfect hellish end to his hellish freshmen year of high school. He never could've predicted that he'd meet someone like Ethan. 



Ethan is everything Alek wishes he were: confident, free-spirited, and irreverent. When Ethan gets Alek to cut school and go to a Rufus Wainwright concert in New York City's Central Park, Alek embarks on his first adventure outside the confines of his suburban New Jersey existence. He can't believe a guy this cool wants to be his friend. And before long, it seems like Ethan wants to be more than friends. Alek has never thought about having a boyfriend--he's barely ever had a girlfriend--but maybe it's time to think again. Michael Barakiva's One Man Guy is a romantic, moving, laugh-out-loud-funny story about what happens when one person cracks open your world and helps you see everything--and, most of all, yourself--like you never have before.



Este livro não foi tão bom quanto eu esperava. Nas reviews toda a gente dizia que este livro é muito adorável e fofinho e divertido. Bem, na primeira parte não achei nada disso. Achei a primeira metade chata e exagerada e se o livro tivesse sido todo assim eu provavelmente nem o tinha acabado. Na segunda metade o livro ficou bem melhor - ainda um pouco normal e às vezes parvo, mas mais interessante e com os tais momentos fofos e divertidos de que falavam. Mas mesmo assim não fiquei "wowed" nem sequer "awwwed". 

Os pontos positivos centram-se no facto de termos uma grande variedade de personagens neste livro - gostei bastante do facto do Alek ser Arménio e adorei os costumes da sua família; fiquei a saber do genocídio dos arménios durante a primeira guerra mundial, facto que desconhecia; gostei de algumas interações entre o Alek e o Ethan e gostei muito da Becky e da sua personalidade extravagante. E é tudo. Não achei grande piada ao Alek e ao Ethan enquanto personagens e não achei a história nada de espectacular. Sinceramente fiquei com a sensação que faltava algo neste livro - um pouco mais de momentos fofos, um pouco mais de drama, um pouco mais de momentos divertidos. 

No fim sei que daqui a um ano não me vou lembrar deste livro, mas não deixa de ser uma leitura que entretém e não me arrependo de o ter lido.

My Rating: ★★★★

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Book Tag: Opiniões Impopulares

Assim que vi esta tag, sabia que a tinha de fazer. Não é que tenha bastantes opiniões impopulares, mas tenho algumas que gostaria de partilhar. Espero não ofender ninguém, já que isto são as minhas opiniões, não são verdades absolutas e o facto de eu não gostar dos livros não quer dizer que outras pessoas não gostem. (original)


SPOILERS

1. A Popular Book or series that you didn't like.

Não gostei particularmente do Shatter Me; talvez venha a ler o próximo livro, apenas porque dizem que a história fica melhor. Também não estou a gostar muito da saga Sangue Fresco, mas, mais uma vez, espero que fique melhor nos próximos livros.

2. A Popular Book or series that every one else seems to hate but you love. 

The Coldest Girl in Coldtown não tem um rating muito alto e eu não percebo, porque gostei mesmo muito do livro. Em termos de livros de vampiros, acho que é um dos melhores que anda por aí. O mesmo aconteceu com o A Estação dos Ossos, que tem um rating demasiado baixo no Goodreads para um livro tão original e interessante. 

3. A Love Triangle where the main character ended up with the person you did NOT want them to end up with (warn ppl for spoilers) OR an OTP that you don't like. 

Eu estou quase sempre a favor do que é canon, no entanto há uma grande excepção... Alina & The Darkling ~sobs~

4. A popular book Genre that you hardly reach for. 

Acho que aqueles que leio menos são mistérios e clássicos. Outro género que tem vindo a perder a piada é a distopia e a ficção científica. No que toca a livros, nunca fui grande fã de scifi, mas tive uma altura em que lia muitas distopias (e tenho várias na minha estante), todavia agora só me agradam se forem mesmo muito boa.  

5. A popular or beloved character that you do not like.

Mesmo com aquela história bastante triste no último livro, eu não consigo gostar do Snape, pelo menos não tanto quanto toda a gente parece ficar a gostar. Há mais uma data de livros que eu achei mais fraquinhos em parte porque não gostei de nenhuma ou quase nenhumas personagem - exemplos: Criaturas Maravilhosas, Shatter Me, Puros (até agora), Sangue Fresco, etc etc. Mais presente no meu pensamento está a Meghan da saga The Iron Fey.

6. A popular author that you can't seem to get into. 

O autor que mais se aproxima disso é a Rainbow Rowell; tentei ler o Attachments e desisti passado menos de 30 páginas, porque não suportava as personagens. E não faço muitas intenções de ler muitos mais livros dela, apesar de ainda querer tentar ler o Fangirl. 

7. A popular book trope that you're tired of seeing. (examples "lost princess", corrupt ruler, love triangles, etc.)

Instalove é sempre mau, a não ser que seja muito subtil (ou então que tenha uma explicação; ou então que o livro seja tão tão bom que seja possível ignorar tais pormenores). Odeio os love triangles em que a protagonista tem basicamente de escolher entre o good guy e o bad guy, porque raramente "ganha" o bad guy e quando a rapariga "escolhe" o bad guy é bem mais interessante. Isto para não falar do facto de que é um love triangle to begin with. 

8. A popular series that you have no interest in reading.

Não diria que o meu interesse seja nulo, porque eventualmente sei que vou experimentar ler esta saga, mas de momento não vou ler a saga do Percy Jackson. Também não sei ainda se vou ler as Crónicas de Nárnia. Only time will tell. 

9. The saying goes "The book is always better than the movie", but what movie or T.V. show adaptation do you prefer more than the book?

Eu gostei muito do filme d'Os Homenos que Odeiam as Mulheres, pois cortou as partes aborrecidas sobre economia, das quais eu pouco ou nada percebi, que temos no livro.

No entanto - e eu nunca vejo ninguém a falar deste exemplo, I don't even know why - acho que uma das melhores adaptações cinematográficas de sempre foi a dos livros do Senhor dos Anéis e do que li, gostei mais dos filmes, não só porque é-nos dado um elemento de comédia na atitude das personagens, mas também porque tudo o que é essencial nos livros do Tolkien é transmitido nos filmes sem os tornar maçadores. Já para não falar dos efeitos especiais e da caracterização das personagens, que eu acho que está mais que excelente. Por alguma razão o Return of The King ganhou 12 (ou 11?) Oscars right?