sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Re-Read: Shadow and Bone (Grisha #1) - Leigh Bardugo

Surrounded by enemies, the once-great nation of Ravka has been torn in two by the Shadow Fold, a swath of near impenetrable darkness crawling with monsters who feast on human flesh. Now its fate may rest on the shoulders of one lonely refugee.

Alina Starkov has never been good at anything. But when her regiment is attacked on the Fold and her best friend is brutally injured, Alina reveals a dormant power that saves his life—a power that could be the key to setting her war-ravaged country free. Wrenched from everything she knows, Alina is whisked away to the royal court to be trained as a member of the Grisha, the magical elite led by the mysterious Darkling.

Yet nothing in this lavish world is what it seems. With darkness looming and an entire kingdom depending on her untamed power, Alina will have to confront the secrets of the Grisha . . . and the secrets of her heart.


Continuo a adorar esta saga e estas personagens, isso nunca mudará. Mas depois de ler este livro pela terceira vez, começo a ver as incongruências e pequenos defeitos dos livros que poderiam fazer com que eu descesse o rating. A verdade é que eu nunca baixaria este rating, não depois de uma primeira leitura que me deixou tão feliz. Estes livros acabam por ter um valor emocional muito grande, que me faz esquecer as imperfeições. Para além disso, estas personagens continuam a ser fantásticas (cof cof the Darkling cof cof). 

Claro que não notei só os defeitos – é muito interessante ver como a autora deixa pistas relativamente ao final deste livro e até da saga. É algo que podemos ver pelo livro dos Santos que o Aparatt dá à Alina. Depois da primeira leitura não reparei como se relacionava com o que viria a acontecer nos livros seguintes (só mesmo quando li o Siege and Storm e percebi que aquilo era realmente importante). 

Reler livros é sempre muito diferente de os ler pela primeira vez, mas tem sempre a sua piada e não vou deixar de o fazer, mesmo que veja que já não gosto tanto dos livros como dantes. É normal isso acontecer e não vou esquecer o quão bom o livro foi da primeira vez.

Dito isto, escusado será dizer que continuo a recomendar estes livros, nem que seja apenas pelas personagens e mundo fantásticos. 

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Opinião: The Mime Order (The Bone Season #2) - Samantha Shannon


Paige Mahoney has escaped the brutal prison camp of Sheol I, but her problems have only just begun: many of the survivors are missing and she is the most wanted person in London...

As Scion turns its all-seeing eye on the dreamwalker, the mime-lords and mime-queens of the city's gangs are invited to a rare meeting of the Unnatural Assembly. Jaxon Hall and his Seven Seals prepare to take centre stage, but there are bitter fault lines running through the clairvoyant community and dark secrets around every corner. Then the Rephaim begin crawling out from the shadows. But where is Warden? Paige must keep moving, from Seven Dials to Grub Street to the secret catacombs of Camden, until the fate of the underworld can be decided.

 

Bem, depois de muitas tentativas para começar a ler este livro, agora que o tenho em formato impresso é que decidi finalmente lê-lo. 

A verdade é que o início é bastante aborrecido – é-nos apresentada uma série de mistérios, problemas e politiquices que apesar de manterem a curiosidade do leitor, não são nada de fantástico e decididamente não tão apelativo quanto o primeiro livro. 

Depois de meio é que as coisas começam a aquecer. Voltamos a reencontrar os Rephaim (neste caso o Warden e os outros Ranthen) e agora sim começa a haver situações de perigo, umas atrás das outras. O Underlord está morto e a expectativa para saber quem será o seu sucessor e quem o matou torna-se uma das questões fulcrais. 

Quanto a personagens, continuo a gostar bastante da Paige – toma riscos mas não são desnecessários e consegue sempre safar-se de formas relativamente credíveis; também não é daquele tipo de heroínas irritantes que não sabe fazer nada e passa a vida a cometer erros (thank god, essas já chateiam). O Warden continua um mistério apesar de neste livro conseguirmos perceber um pouco melhor as suas intenções e motivações. O Nick é uma personagem muito boa, sendo o “amigo sensato” mas sem perder a sua piada, porque não é só esse o seu papel (é uma personagem secundária completa com o seu arc semi desenvolvido). Quanto aos outros membros dos Seven Dials, são todos boas personagens, apesar de não ser grande fã da maioria deles (só gosto do Zeke). Para ser mais precisa – passei mais de metade do livro a chamar nomes ao Jaxon principalmente depois daquele final. Também fiquei muito muito curiosa com o Rag and Bone Man e mal posso esperar para descobrir quem ele é e o que é que ele faz.

Em termos de escrita, este livro está melhor que o anterior e se a autora continuar a melhorar assim, a saga vai acabar em grande. 

Tirando o início, este foi um livro muito bom e uma boa “ligação” entre o que aconteceu no primeiro livro e aquilo que pode vir a acontecer. Para além disso o único grande defeito desta saga é que vai ter 7 livros, em princípio. Como é que é suposto alguém esperar tanto tempo por livros? I should know, but I really don’t.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Opinião: A Monster Calls - Patrick Ness

The monster showed up after midnight. As they do.

But it isn’t the monster Conor’s been expecting. He’s been expecting the one from his nightmare, the one he’s had nearly every night since his mother started her treatments, the one with the darkness and the wind and the screaming…

This monster is something different, though. Something ancient, something wild. And it wants the most dangerous thing of all from Conor.

It wants the truth.


Estava sinceramente à espera de achar este livro pouco interessante – nunca fui muito de histórias de terror e era assim que toda a gente descrevia este livro. No entanto, dei-lhe uma hipótese, em parte por ser tão pequeno, e vim a descobrir que isto é mais um drama psicológico com um pouco de “magic realism”. Depois de ler o livro e ver o trailer do filme, até me fez lembrar o filme Bridge to Terabithia, que é um dos meus filmes favoritos de sempre. 

Dito isto, é claro que adorei o livro. É uma leitura bastante simples e rápida; atinge-nos do nada mesmo nos feels, sem sequer darmos por isso. Gosto como todo o livro parece ser uma metáfora (e que esta metáfora não é assim tão difícil de entender), mas como isso não ofusca o resto. As histórias foram brutalmente realistas e é um livro que deixa a descoberto a verdadeira essência humana – somos todos compostos por tons de cinzento, ninguém é totalmente bom ou mau. 

Mal posso esperar pelo filme e recomendo este livro a toda a gente – porque quem é que não aprecia uma leitura rápida mas maravilhosa na mesma?


sexta-feira, 29 de julho de 2016

Opinião a dobrar: Sangue Felino e Laços de Sangue (Sangue Fresco, #7 e #8) - Charlaine Harris




Estes últimos dois livros não foram dos piores da saga que já li. O que já é bastante bom, tenho de admitir. E desta vez vou fazer por pontos, porque é demasiado difícil fazer uma review só para 2 livros.


- O Eric. Não é um herói nem um vilão e não é decididamente o interesse amoroso usual que vejo neste tipo de livros. Isso aliado à sua personalidade cativante e sassy torna-o na melhor personagem desta saga.

- As outras personagens que eu gosto, nomeadamente a Pam e… bem, a Pam. Não é que as outras sejam todas horríveis… apenas não são boas. A maioria é-me completamente indiferente e aquelas que não são, para além da Pam e do Eric, é porque não gosto nada delas.

- Tenho de admitir que o plot está a ficar ligeiramente melhor do que nos livros anteriores e até estou curiosa acerca de como o resto de irá desenvolver.

- A escrita... meh, boring.

- E aqui está o maior problema desta saga: eu odeio a Sookie. Sinceramente metade do tempo estou a insultá-la e a outra metade a perguntar a mim mesma porque carga de água há tantos homens a babarem-se por ela. A sério que não percebo.


Bem, afinal de contas já estou no livro nº 8 por isso não é agora que vou desistir desta saga. Agora estou só mesmo curiosa em saber como raio é que a autora vai conseguir finalizar este imbróglio que para aqui vai.

domingo, 24 de julho de 2016

Opinião: Kings Rising (Captive Prince #3) - C. S. Pacat

Damianos of Akielos has returned.


His identity now revealed, Damen must face his master Prince Laurent as Damianos of Akielos, the man Laurent has sworn to kill.

On the brink of a momentous battle, the future of both their countries hangs in the balance. In the south, Kastor's forces are massing. In the north, the Regent's armies are mobilising for war. Damen's only hope of reclaiming his throne is to fight together with Laurent against their usurpers.

Forced into an uneasy alliance the two princes journey deep into Akielos, where they face their most dangerous opposition yet. But even if the fragile trust they have built survives the revelation of Damen's identity - can it stand against the Regent's final, deadly play for the throne?



Wow, damn. Para ser sincera, não estava à espera que o último livro fosse tão bom quanto foi. Gostei muito dos primeiros dois, que tinham um mundo de fantasia bastante credível, com as claras inspirações gregas, mas sempre com uma dinâmica muito interessante e com personagens fantásticas. 

No entanto, nos primeiros livros o enredo nunca me deixou muito entusiasmada, principalmente porque havia muitas coisas que não conseguia acompanhar – quer por não saber bem os nomes das personagens, quer por algumas coisas estarem tão subtis que eu nem reparei nelas. 

Neste livro, a escrita torna-se mais clara sem se tornar óbvia, o enredo torna-se mais interessante, as personagens cada vez melhores a cada página que passa. 

Só tenho pena que o final tenha sido tão repentino: queria muito que houvesse um epílogo. Claro que depois vim a saber que vai haver um epílogo, mas que vai ser uma short story à parte. 

Pode não ser um livro de fantasia 100% inovador, mas que é uma leitura excelente, lá isso é. 


sexta-feira, 15 de julho de 2016

Opinião: O Filho Dourado (Red Rising #2) - Pierce Brown

As a Red, Darrow grew up working the mines deep beneath the surface of Mars, enduring backbreaking labor while dreaming of the better future he was building for his descendants. But the Society he faithfully served was built on lies. Darrow’s kind have been betrayed and denied by their elitist masters, the Golds—and their only path to liberation is revolution. And so Darrow sacrifices himself in the name of the greater good for which Eo, his true love and inspiration, laid down her own life. He becomes a Gold, infiltrating their privileged realm so that he can destroy it from within.

A lamb among wolves in a cruel world, Darrow finds friendship, respect, and even love—but also the wrath of powerful rivals. To wage and win the war that will change humankind’s destiny, Darrow must confront the treachery arrayed against him, overcome his all-too-human desire for retribution—and strive not for violent revolt but a hopeful rebirth. Though the road ahead is fraught with danger and deceit, Darrow must choose to follow Eo’s principles of love and justice to free his people.

He must live for more.

Esta deve ser uma das reviews mais difíceis de escrever. Não só porque demorei montes de tempo a lê-lo mas também porque ainda não consigo descrever o quão chateada estou com aquele final. Hmm portanto, aqui vai uma tentativa. 

Primeiro que tudo - as personagens estão cada vez melhores. Eu já gostava delas no primeiro livro, mas só neste é que realmente fiquei a preocupar-me mais com elas. Também a nível de desenvolvimento de personagens, este livro está fantástico (não me refiro apenas ao Darrow apesar de ele ser aquele que se destaca mais neste aspecto). Felizmente o Darrow é daquelas personagens que se torna muito awesome sem o ser demasiado - comete vários erros e estes têm consequências de todos os géneros e feitios. Há que referir as outras boas personagens como o Sevro, o Chacal, a Victra, os Telemanus, o Lorn, etc. Ainda estou a decidir se gosto da Mustang ou não (já mudei de opinião umas 10 vezes desde que comecei a saga). 

Em termos de enredo e de história em si, gostei mais deste livro. Em teoria, o primeiro faz mais o meu género, mas é neste segundo livro que penso que esta saga se distingue mais - segue um rumo mais de ficção científica, sem deixar de ter a parte de lutar contra o governo e tudo mais. O enredo está muito mais complexo, há traições e duplas traições, há esquemas políticos, há alianças inesperadas e manipulação a toda a hora. Acho que houve poucos capítulos em que eu não ficava de boca aberta e surpreendida pelo que aconteceu. 

A escrita é excelente, complexa o suficiente para ser interessante e simples o suficiente para o livro não se tornar demasiado pesado. 

E quanto ao final. Well...wtf. Continuo parva com tudo o que aconteceu. A sério. Wtf. Ugh. E onde está o próximo livro? Hmmm? Espero que não demore muito a sair em português (mas presumo que não vá ter essa sorte).

Depois de ler o primeiro livro já recomendava esta saga; agora ainda recomendo mais. Vale a pena, mesmo com o cliffhanger. Muito bom.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Update: O que andei a ler ultimamente

Não foram muitos os livros que li nestes últimos tempos, infelizmente. A falta de tempo e o facto de ter visto vários animes tirou-me algumas horas de leitura. De qualquer maneira, foram 5 leituras bastante boas (só dei menos de 5 estrelas a um) e aqui fica uma pequena opinião relativamente a cada uma delas. 



1. O Clube dos Poetas Mortos 

Li este livro depois de já ter visto o filme umas 2 ou 3 vezes (e de ter adorado). Ou seja, esta leitura foi quase como ver o filme outra vez. Sim, tem as suas diferenças e no livro dá para tomar maior atenção a tudo quanto esteja relacionado com literatura e poemas que aparecem nesta história. Ainda assim, achei que no filme havia uma transmissão de emoção mais eficaz do que no livro e acabou por ter mais impacto do que esta leitura (provavelmente porque também o vi primeiro).




2. The Raven King 

Já falei sobre estes livros por isso vou ser breve (e vou tentar não spoilar ninguém): foi espectacular, tão bom quanto o The Dream Thieves, o meu favorito da saga. O final deixou muita vontade de ler mais livros com estas personagens e de continuar a acompanhar as aventuras dos Raven Boys e vizinhança.




3. The Rose and the Dagger 

Este livro traz-nos de novo o romance da Shazi e do Khalid, mas desta vez com um melhor desenvolvimento do mundo e das personagens secundárias. O enredo não desapontou, mesmo com os seus momentos de previsibilidade, só tenho pena de não ter havido tanto foco na relação entre a Shazi e o Khalid quanto o que eu gostaria.





4. We are the Ants 

Este autor traz-nos, mais uma vez, um livro de romance contemporâneo com um toque de algo mais (aliens, neste caso). Acho que é esse algo mais aliado às personagens realistas e à escrita simples e cativante que fazem destes livros (este e o The Five Stages of Andrew Brawley) leituras tão boas e viciantes.





5. Magic Slays 

A cada livro que passa, esta saga vai ficando cada vez melhor em termos de enredo - este vai aprofundando-se cada vez mais e arrasta sempre o leitor consigo numa viagem épica, cheia de boas personagens e muita ação. Mais uma vez (I'm really a sucker for that romance) gostaria que os autores dessem um pouco mais de atenção à relação entre a Kate e o Curran, já que em relação a outros livros do mesmo género estes parecem sempre um pouco mais retraídos no que toca a este elemento. Sim, é um elemento importante da história como ela já está, mas não me importava que fosse um pouco mais explorado ainda. Mesmo assim, não deixa de ser uma das melhores sagas deste género. 

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Update: Anime

Finalmente volto a fazer um update aos animes que andei a ver. Não foram muitos, nada comparado com o que via aqui há uns anos. Ainda assim houve algumas descobertas dignas de nota e 2 animes que foram para a minha lista de favoritos. Outra boa notícia é que só pus um on hold e, para mim, 1 anime on hold para 8 vistos/a ver, é uma média bastante boa. 


Visto:

- Boku no Hero Academia – Este foi parar directamente aos meus favoritos; com personagens fantásticas, arte diferente, um enredo que (apesar de não ser nada de novo) é envolvente e um misto muito bem conseguido de momentos engraçados e dramáticos, este anime tem tudo o que faz de anime tão bom. Não estava à espera que fosse tão bom, em parte porque não sou grande fã de super-heróis no que toca a anime, mas a hype desta vez é totalmente merecida. 



- Bungou Stray Dogs – Estava à espera que este anime fosse mais único do que foi. O enredo pareceu-me atabalhoado, quase como se as peças do puzzle que eles estavam a tentar construir não estivessem encaixadas como deviam estar. No entanto, há uma compensação com as personagens muito boas e únicas e também com a arte muito bonita. Fico à espera que a segunda temporada resolva os problemas de enredo que esta temporada tinha, mas mantendo tudo aquilo que tem de bom.



- One Punch Man – Não vejam este anime à espera de algo sério, porque OPM não tem nada de sério. Tem cenas de ação bastante boas mas onde este anime ganha é mesmo no humor parvo, mas que resulta bastante bem. O Saitama é das personagens mais engraçadas que conheço e a seriedade das outras personagens (cofcof Genos cofcof) só realçam mais o elemento de parvoíce e ridículo deste anime. Não é dos meus favoritos, mas tendo em conta que é uma comédia e que não sou grande fã de animes (só) do género, não deixa de ser mesmo muito bom. 



- Noragami Aragoto – Este começou um pouco bumpy, depois de uma primeira temporada bastante boa e sólida. No entanto, à medida que os episódios passam volta-se a ver a qualidade da primeira temporada e até houve partes bem melhores. Aqui explorou-se um pouco mais o passado do Yato e o seu lado mais sombrio. Da minha parte, mal posso esperar pela terceira temporada e para descobrir mais sobre tanto o Yato como o resto das personagens. 

 


- Haikyuu!! 2nd Season – Well, well, well. O que dizer? Nem sei bem. Só sei que este é sem dúvida um dos meus animes favoritos de sempre. Não é que o enredo seja fantástico, ou que seja algo de revolucionário em termos de arte ou qualquer outro aspecto, pelo menos em relação a outros animes de desporto. A questão é: não há uma única personagem que não seja espectacular, tremendamente bem construída e que eu não adore. NENHUMA. É provável que mais de 10 das minhas personagens favoritas venham deste anime. Seriously. E só por isso este anime recebe todo o meu amor e todas as pontuações máximas que eu lhe poderia dar. 


 

- Owari no Seraph – Depois de ouvir muita gente a falar muito bem deste anime, estava bastante entusiasmada para começar. Mas… meh. A hype neste caso não foi nada merecida. As personagens não são nada de especial, a história é mainstream e por vezes aborrecida e não gostei muito daquele final. A única coisa que aqui se aproveita é a arte, que é mesmo muito bonita. Tirando isso meh. Fiquei desiludida e não devo continuar. 

A ver:

- Free! (10/12 episódios) – Depois de ver as duas temporadas de Haikyuu! este anime não é nada de espectacular. No entanto não deixa de ter o seu quê de entretenimento. Not bad.


On Hold:

- Kiznaiver (4/12 episódios) – Gostei bastante do início deste anime, contudo rapidamente perdi o interesse. As personagens são boas mas nada de extraordinário e quanto ao enredo não estava a acontecer muita coisa. Hei de voltar a pegar nele, mas não sei bem quando. Veremos.

sábado, 18 de junho de 2016

5 razões (+1) para ler: The Raven Cycle – Maggie Stiefvater

Primeiro que tudo, estou de volta! Um bocado mais tarde do que prometido, mas precisava mesmo de uns dias para fazer o que quisesse e para descansar. Um dos livros que li enquanto estive ausente foi o The Raven King e que livro! Adorei, tal como tinha adorado os livros anteriores; só tenho pena de não haver mais. E com este livro em mente, deixo aqui 5 razões (mais 1 que pode não agradar a todos, mas a mim agrada) para começarem esta saga!




As personagens, obviamente. Uma coisa que esta autora consegue fazer é arranjar personagens diversificadas e interessantes. Algumas poderiam parecer demasiado irreais, mas estão construídas de uma maneira que as faz parecer ainda mais reais por causa da sua singularidade. A Blue é uma protagonista que tem as suas ideias bem assentes e toma decisões ponderadas quando a situação o pede – ao contrário de mais de 90% das protagonistas do género Young Adult que são todas umas cabeças de ar. Os Raven Boys são aquele grupo improvável de amigos, como a maioria dos grupos de bons amigos – apesar de terem todos personalidades muito diferentes, há uma aceitação mútua e um apoio implícito nas suas decisões e durante os vários momentos dos livros. 

- What the what was that? (ou seja: o enredo). Pois é, tirando a ação principal, que é a busca pelo rei escocês enterrado algures na ley line, e mais um ou outro pormenor, nada do que acontece é minimamente previsível. O que é que isto quer dizer? Que o leitor fica em pulgas durante toda a saga, mesmo quando a ação é lenta e há mais desenvolvimento de personagens do que outra coisa

- A escrita. Não é por acaso que mais de metade das minhas citações favoritas vem diretamente deste livro. Aqui encontramos o meio-termo entre uma escrita normal e a escrita carregada de floreados, metáforas e descrições detalhadas que encontramos no Shiver. Este último agradou-me principalmente por causa disto, mas isso não era suficiente para me prender. The Raven Cycle tem os seus momentos de descrições fabulosas e de frases fantásticas, mas não tenta ser algo que não é – uma história sobre 5 adolescentes que ainda não sabem muito bem o que fazer com eles mesmos e que se deparam com uma casa ao tesouro cheia de magia. A escrita enquadra-se perfeitamente, também ela cheia de magia mas prática e sem complexidade em demasia.

- Independentemente do que outras pessoas digam, as capas são lindas, principalmente a do último livro.


- A magia, que pega num tema tão usual – videntes e fantasmas – e adiciona-lhe algo de fantástico que eu nunca tinha visto antes. Não vou dizer o que é, porque o momento que me deixou mais embasbacada no primeiro livro foi precisamente aquele em que descobrimos este tipo inovador de magia.

+1 

- As ships (e aqui vêem bastantes spoilers).

Primeiro a Blue e o Gansey são dos casalinhos mais improváveis de sempre. São muito diferentes mas estranhamente perfeitos um para o outro.
Não é segredo nenhum que eu shippava bastante o Ronan com o Kavinsky, mas depois ele foi desta para melhor no Dream Thieves e o Adam começou a ficar mais interessante no Blue Lily, Lily Blue e mudei de ideias.
E depois no The Raven King aconteceu o que aconteceu (( ͡° ͜ʖ ͡°)) e pronto já fiquei mais contente.
Depois também há a Maura com o Grey Man que eu na altura não esperava nada nadinha. Não posso dizer que esteja despontada, though.
Há também que referir que nem todas as ships são óbvias, muitas delas são tão subtis que eu só me apercebi delas quando elas estavam a tornar-se canon (cofcoforonaneoadamcofcof), por isso não pensem que o livro é só romance, porque na verdade este é um elemento que, apesar de importante, não é o tema/objectivo central do livro.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Opinião: Lady Midnight (The Dark Artifices #1) - Cassandra Clare

It’s been five years since the events of City of Heavenly Fire that brought the Shadowhunters to the brink of oblivion. Emma Carstairs is no longer a child in mourning, but a young woman bent on discovering what killed her parents and avenging her losses.
Together with her parabatai Julian Blackthorn, Emma must learn to trust her head and her heart as she investigates a demonic plot that stretches across Los Angeles, from the Sunset Strip to the enchanted sea that pounds the beaches of Santa Monica. If only her heart didn’t lead her in treacherous directions…

Making things even more complicated, Julian’s brother Mark—who was captured by the faeries five years ago—has been returned as a bargaining chip. The faeries are desperate to find out who is murdering their kind—and they need the Shadowhunters’ help to do it. But time works differently in faerie, so Mark has barely aged and doesn’t recognize his family. Can he ever truly return to them? Will the faeries really allow it?


As expectativas não podiam estar mais altas! Sou daquelas pessoas que se fartou de ler snippets porque simplesmente não podia esperar mais por este livro. E depois quando o comecei a ler, não tinha nem tempo nem grande vontade de ler em geral. Fiquei um bocado desmotivada por causa disso por isso demorei bem mais tempo a ler este livro do que qualquer outro livro da Cassandra Clare.

A verdade é que acabei com muitos mixed feelings à cerca deste livro. 

Uma coisa ninguém pode negar: a escrita e história melhoraram muito, mas mesmo mesmo muito desde o City of Bones. A história está muito mais complexa, mas muito menos pesada ao mesmo tempo, intercalando vários momentos de acção com momentos em que podemos conhecer melhor as personagens (e não nos podemos esquecer que o CoB tem 400+ páginas enquanto este tem perto de 700).

Depois há mais uma série de aspectos que também gostei:

- As personagens, apesar de não entrarem para o meu top das favoritas por enquanto, prometem. Pensava honestamente que ia adorar o Mark, mas acabei a gostar mais de outras personagens, nomeadamente o Julian, a Cristina, o Ty, o Kit, etc. A personagem que mais gostei foi definitivamente o Julian, com os seus segredos e com a sua aparente gentileza que esconde um shadowhunter brutal. Também a Emma foi uma boa surpresa - não é novidade nenhuma eu dizer que não gostei particularmente da Clary - e acabei por gostar bastante dela. O Jem! E a Tessa! O Magnus! O Alec e o Little Blueberry! O Jace! Tinha tantas saudades destas personagens e voltar a vê-las nestes livros, felizes, deixou-me nas nuvens. Para além disso achei todas - e quando digo todas refiro-me mesmo a todas - as personagens interessantes e algumas, apesar de ainda não saber o que achar delas, sinto que ainda nos vão dar muitos momentos emocionantes (e possivelmente controversos).

- A história como já disse, deixou-me muito muito curiosa. Há tanto por onde a Cassandra pode pegar e já nos mostrou muita coisa, já conseguiu ir um pouco mais fundo no que é o mundo dos Shadowhunters e Downworlders. O paralelo que é feito com o poema Annabel Lee achei que estava ainda melhor conseguido do que o de TID com A História de Duas Cidades, tendo uma parte mais óbvia e que nos é demonstrada no primeiro livro, mas outra que se aplica a um nível muito mais profundo do que parece inicialmente, parecendo estar mais relacionado com a Emma e o Jules.

- A questão dos Parabatai acho que é das que me deixa mais entusiasmada para os próximos livros, porque não sei mesmo como a CC vai dar a volta à situação - se é que há alguma volta a dar! (~cries a little bit inside for my pretty little characters~)

Quanto aos aspectos que me deixaram um pouco mais... desiludida? Nem sei se se pode dizer que esteja desiludida. Mas realmente há coisas que não me deixam dar um rating de 10 estrelas a este livro. Nomeadamente, o facto de achar que já há demasiados livros dos Shadowhunters. Sim, é um mundo com muita coisa que se poderia explorar, no entanto acho que mais 2 livros de 700 e tal páginas sobre este mundo é demais, quanto mais as outras duas sagas que ainda devem sair. O outro grande problema foi mesmo a extensão do livro que, em conjunto com pouco para ler, deixou-me um bocado menos entusiasmada com o livro do que provavelmente deveria estar. Também não achei o final nada de novo e parte-se-me o coração de cada vez que penso no Julian.

Tendo em conta que são mais as coisas boas que as más, temos um livro que é melhor do que a maioria dos de TMI (talvez não seja melhor do que o último, though) mas que para mim, ainda não chega aos calcanhares de TID, apesar de ter potencial para ser quase tão bom quanto estes livros.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Vontade de ler, onde andas?

Pois é, como devem ter reparado, a minha shelf no Goodreads de Currently Reading anda muito parada. Com a falta de tempo qualquer livro que eu vejo na minha estante me parece demasiado grande ou demasiado aborrecido.

Lá consegui ler o Clube dos Poetas Mortos, um grande livro (e um grande filme) que me deixou com um pouco de mais vontade para ler. Mas só mesmo vontade suficiente para começar a ler algo que não seja fanfiction (eu sei, eu sei, sou uma desgraça, mas what can I say? Haikyuu estragou-me).

Tenho é aproveitado para pôr em dia o meu anime e manga. Há sempre algo de bom que vem com as reading slumps! E por isso em breve vou falar dos animes que tenho andado a ver e que acabei de ver recentemente!

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Opinião: O Herói das Eras - Parte II (Mistborn #3) - Brandon Sanderson

Quem é o Herói das Eras? 

O mundo aproxima-se do fim, esmagado pela força imparável de Ruína. Vin, Elend e os companheiros procuram desesperadamente opor-se-lhe, mas nada do que fazem parece ter algum efeito ou, quando o tem, é o oposto do que pretendem. De que serve a mera alomância contra um deus?
Especialmente quando não parece haver nada além dela, pois até as misteriosas brumas, em tempos aliadas, parecem ter-se tornado malignas. Mas será que desistir é uma opção? Terá chegado o momento de baixar os braços e aceitar o fim de tudo o que se ama?
Num mundo sufocado pela cinza e abalado por erupções contínuas e violentas convulsões sociais que afetam até a sociedade pacífica dos kandra, são estes os dilemas com que os sobreviventes do velho bando de Kelsier vão ser confrontados neste derradeiro volume da saga.


Parti para esta leitura com muito poucas recordações do que se tinha passado no livro anterior e graças às grandes e extraordinárias editoras nem sequer podia ir ver resumos do livro online para refrescar a memória, porque alguém se lembrou de separar o Hero of Ages em dois volumes.

Tirando este pequeno pormenor, deixem-me dizer apenas uma coisa: wow. 

Tenho mesmo de dar os parabéns ao Brandon Sanderson porque, em termos de história, este livro (e a saga toda) foi um dos melhores que já li. Adorei que nas últimas 100 páginas, 50 ou mesmo até nas últimas 30 páginas, continuei a ser surpreendida. Claro que houve coisas sobre o final que me apercebi antes de acontecerem, mas foram mais as coisas que me deixaram de queixo caído.

A escrita, como sempre, está fantástica - simples o suficiente para se voar pelo livro, mas complexa o suficiente para se conseguir apreciar quando se lê uma frase particularmente boa. 

Agora falando de coisas mais específicas:

- As personagens apesar de não serem completamente espectaculares (como o Kelsier) têm todas uma humanidade, uma credibilidade muito grande enquanto pessoas e isso fez com que acabasse a gostar muito delas. Não estava nada à espera que acontecesse aquilo no final! Ugh, fiquei mesmo triste. Outra coisa que me deixou um pouco triste foi descobrir que os spin-offs que existem não são sobre as personagens que sobreviveram àquele final, mas sim sobre outras passados vários anos.

- O final em si foi surpreendentemente bem elaborado. Quando o tema engloba divindades, normalmente existe a tendência de recorrer à técnica do deus ex machina, mas nestes livros sempre esteve inerente o poder das divindades e o que é que elas podiam fazer, a questão sempre foi como é que fariam para os travar e neste aspecto o autor saiu-se extraordinariamente bem. 

No final, fiquei com vontade de ler mais desta saga, por isso aqueles spin-offs (não sei se vão ser traduzidos, por isso ao contrário destes, provavelmente vou lê-los em inglês) em breve cairão nas minhas mãos! 

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Opinião: A Gathering of Shadows (Shades of Magic #2) - V. E. Schwab

Four months have passed since the shadow stone fell into Kell’s possession. Four months since his path crossed with Delilah Bard. Four months since Rhy was wounded and the Dane twins fell, and the stone was cast with Holland’s dying body through the rift, and into Black London.

In many ways, things have almost returned to normal, though Rhy is more sober, and Kell is now plagued by his guilt. Restless, and having given up smuggling, Kell is visited by dreams of ominous magical events, waking only to think of Lila, who disappeared from the docks like she always meant to do. As Red London finalizes preparations for the Element Games—an extravagant international competition of magic, meant to entertain and keep healthy the ties between neighboring countries—a certain pirate ship draws closer, carrying old friends back into port.

But while Red London is caught up in the pageantry and thrills of the Games, another London is coming back to life, and those who were thought to be forever gone have returned. After all, a shadow that was gone in the night reappears in the morning, and so it seems Black London has risen again—meaning that another London must fall.


(Este é o segundo livro de uma trilogia, por isso já sabem - spoilers! Muuuuitos spoilers!)

Okay, aqui vamos nós. O A Darker Shade of Magic introduz-nos a este mundo fantástico - que, na verdade, são vários mundos. No A Gathering of Shadows temos um foco menor na passagem de mundo para mundo e foca-se muito na Red London e no que se está lá a passar. 

Gostei muito que este livro tivesse tomado um rumo diferente do primeiro livro, foi quase como uma aragem de ar fresco. Adorei o POV da Lila e das suas aventuras em mar alto, na companhia da tripulação do Night Spire e do seu capitão, Alucard Emry. O POV do Kell é tão interessante como no livro anterior e gostei muito de ver a evolução desta personagem. Os novos POV's foram das melhores partes do livro - adorei ficar a conhecer melhor o Rhy e o Holland. 

A história em si, ao início, parece um pouco lenta, mas continua a cativar até chegar à parte dos jogos. E aqui entramos pelo ramo do cliché e do "Já vi isto antes". A verdade é que a V.E. Schwab fez um excelente trabalho em manter o conceito interessante e original. 

Já sabia que o final ia ser mau, mas sinceramente nunca pensei que a autora conseguisse unir três cliffhangers num só livro. Não sabemos o que acontece ao Holland (será que ainda está lá? Será que ainda consegue controlar o seu próprio corpo?), não sabemos se o Rhy sobrevive nem se o que acontece ao Kell (para além do pormenor de ele perder os poderes por causa daquele colarzinho tão agradável) e também não sabemos se a Lila é um Antari! Estou a morrer de curiosidade e de feels e quero já o terceiro livro!!!! No entanto o livro nem tem título, nem sinopse, nem capa, nem data de publicação. Que bom.

Agora falando um pouco mais das personagens e de outros pormenores... 

COMO ASSIM O ALUCAR E O RHY? Estou parva, mas a minha fangirl interior está maravilhada e aprova. E o Kell e a Lila... ~sigh~ adoro, adoro. Fiquei a adorar o Alucard e o Holland pode não ser uma das minhas personagens favoritas, todavia não posso deixar de simpatizar com ele, porque ele é daqueles supostos vilões que não são vilões.

O que dizer mais? Só que a escrita continua fantástica e que quero taaaanto o último livro! Ugh

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Update - On Hold: The Power (Titan #2)



Odeio do fundo do meu coração deixar livros a meio, mesmo que seja para voltar a pegar neles eventualmente. Neste caso ainda me custa mais porque adorei a saga Covenant e até gostei bastante do primeiro livro desta trilogia. No entanto, este só me parece mais do mesmo - só que muito, muito pior. Estou a ficar farta das personagens todas (tirando o Deacon, eu nunca me poderia fartar dele) e a história não avança nem um bocadinho. Acho que os livros da JLA já não fazem tanto o meu género quanto faziam antes. Para além disso, agora não tenho muito tempo para ler e não quero desperdiçar aquele que tenho a tentar ler este livro. Talvez um dia volte a pegar nele. We'll see.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Opinião: O Circo dos Sonhos - Erin Morgenstern


Um misterioso circo itinerante chega sem aviso e sem ser precedido por anúncios ou publicidade. Um dia, simplesmente aparece. No interior das tendas de lona às listas pretas e brancas vive-se uma experiência absolutamente única e avassaladora. Chama-se Le Cirque des Rêves (O Circo dos Sonhos) e só está aberto à noite.

Mas nos bastidores vive-se uma competição feroz – um duelo entre dois jovens mágicos, Celia e Marco, que foram treinados desde crianças exclusivamente para este fim pelos seus caprichosos mestres. Sem o saberem, este é um jogo onde apenas um pode sobreviver, e o circo não é mais do que o palco de uma incrível batalha de imaginação e determinação. Apesar de tudo, e sem o conseguirem evitar, Celia e Marco mergulham de cabeça no amor – um amor profundo e mágico que faz as luzes tremerem e a divisão aquecer sempre que se aproximam um do outro.

Amor verdadeiro ou não, o jogo tem de continuar e o destino de todos os envolvidos, desde os extraordinários artistas do circo até aos seus mentores, está em causa, assente num equilíbrio tão instável quanto o dos corajosos acrobatas lá no alto.

(Lido em inglês)


Não posso dizer que esteja muito surpreendida com a minha leitura deste livro, já que, pelo que ouvi dizer, este livro tinha carradas de descrições e eu e descrições nem sempre nos damos muito bem - a não ser quando estas são escritas pela Maggie Stiefvater.

A sinopse deixou-me intrigada, realmente, mas foram as opiniões positivas que me convenceram. Não estou arrependida, este foi um livro muito diferente daquilo a que estou habituada com todo uma magia à volta da escrita, do mundo e das personagens que o tornam muito singular. Também a história é bastante interessante, apesar de eu ter sentido que, por vezes, esta tenha ficado como plano de fundo em relação a todas as descrições intrincadas.

Tal como a história achei que as personagens ficaram um pouco por explorar - houve um pequeno foco em várias personagens que talvez não fossem assim tão importantes e um foco menor que o normal nas personagens principais e eu acabei por não me ligar emocionalmente com nenhuma (apesar de gostar bastante da Celia e da Poppet).

Outra coisa que não gostei tanto foi o final, que me pareceu demasiado... simples? Não sei, estava à espera de algo mais de cortar a respiração e dramático, mas em vez disso tivemos um final quase ao mesmo passo que o resto da história.

No final gostei bastante, mas não é bem o meu tipo de livro e teria gostado de um pouco mais foco nas personagens e na evolução destas.

★★

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Tag: 22 Anime Questions

Ultimamente tenho voltado a ver um pouco mais de anime, por isso ficam aqui algumas questões (vistas aqui) que me apeteceu responder sobre anime e manga! 



1: Thoughts on live-action adaptations?

Ugh, não gosto nada.

2: Has an anime ever made you cry?

Um filme de anime já me trouxe lágrimas aos olhos, mas acho que foi só isso. (who am I kidding, FMA Brotherhood também me fez chorar, e Zankyou no Terror também)

3: Which anime made you laugh the hardest?

Provavelmente One Piece. Apesar de não ter visto muito, os 114 episódios que vi fizeram-me rir muito mesmo.

4: If you could make a spin-off of any anime, what would it be?

Zankyou no Terror talvez. Se bem que não posso dizer que fosse um must porque estou contente com o anime como ele está agora.

5: List your top 5 anime's

Fullmetal Alchemist: Brotherhood
Zankyou no Terror
Haikyuu! (1ª temporada só porque a 2ª temporada ainda não acabou)
Durarara!! (1ª temporada)

6: List your top 5 anime OSTs

O 1º opening de Tokyo Ghoul (oshiete oshiete yo sono shikumi wo!), o 1º opening e o 1º ending de FMA: Brotherhood (+ a OST toda do anime que está fantástica) e as OSTs de Spirited Away (em português A Viagem de Chihiro) e de Howl's Moving Castle.

7: Have you ever watched an entire anime in one sitting?

Um anime inteiro não. Acho que o máximo de episódios seguidos que vi foram na casa dos 15 episódios.

8: Who is your favorite anime character?

Recuso-me a escolher alguém, porque são tantos de tantos animes que não consigo (só de Haikyuu são todas e de Durarara quase todas).

9: Name an anime character you absolutely hate

Talvez o Aizen, de Bleach. Também não gosto nada da Five, de Zankyou no Terror.

10: Which 3 animes would you most recommend?

Fullmetal Alchemist: Brotherhood, Zankyou no Terror e Durarara!! só mesmo porque nem toda a gente gosta de animes de desporto - apesar de eu ser uma delas e mesmo assim amar Haikyuu.

11: What is the first anime you ever saw?

Tirando aquilo que via no Canal Panda e que não sabia que eram animes, o primeiro que vi foi Naruto. Se contarmos com os do Canal Panda, não faço ideia. Talvez Doraemon e Digimon, ou algo dentro desse género.

12: What is the most times you've re-watched an anime?

Revi alguns episódios de Fairy Tail, mas de resto ainda não revi nenhum (se bem que planeio rever os episódios que já vi de One Piece para poder continuar e planeio rever Haikyuu assim que sair tudo).

13: What is an anime you regret watching?

Talvez Angel Beats. Toda a gente parece adorar mas eu achei muito fraquinho, apesar de ter algumas partes (poucas) engraçadas.

14: You get to have 1 anime character as your waifu/husbando in real life, who do you choose?

Mais uma vez, como raio é suposto eu escolher? Não dá.

15: Which anime character are you most like?

Sou um pouco como a Taiga de Toradora, mas não assim tanto quanto isso. Para ser sincera não me acho semelhante a nenhuma personagem de anime.

16: Do you watch a new anime because you think it will be good, or because its popular?

Acho que um pouco dos dois. Eu sou um pouco esquisita no que toca a animes e às vezes a minha opinião não é a mesma que a da maioria das pessoas, por isso tendo mais para os que acho que vou gostar.

17: How many anime episodes is 'ideal' for you?

Depende da qualidade do anime, eu raramente consigo terminar os maiores por isso acho que é melhor que tenham entre 20 e tal e 60 e tal.

18: If you could make a game for an anime of your choice, what would it be and why?

Uhh esta é difícil. Talvez fosse engraçado haver um RPG de Fairy Tail!

19: Would you ever watch an anime with over 100 episodes?

Sim, tanto que já vi vários!

20: Have you ever watched an anime only because you liked a specific character?

Nem por isso. A maior parte das vezes, mesmo que eu goste de alguma personagem e o anime estiver a ser aborrecido eu farto-me e deixo-o a meio.

21: Name a popular anime you love

Fairy Tail e FMA Brotherhood, por exemplo.

22: Name a popular anime you hate 

Naruto, pelo menos depois de começar a guerra, no Shippuden

quinta-feira, 24 de março de 2016

Update: Filmes, Séries, Anime e Manga

Já sabem que eu leio muito mais do que faço qualquer outra coisa (a não ser em tempo de aulas), no entanto, ultimamente até apareceram algumas coisas que achei que seria boa ideia mencionar. Para além disso houve uma altura em que praticamente não lia nada e aqui está a justificação.* 



Filmes

Bem, não tenho visto assim tantos - nos últimos meses vi apenas 2. Mas pelo menos foram dois filmes bastante bons.

Um deles foi o Forrest Gump. Já me recomendaram o filme uma data de vezes e toda a gente (uma pessoa em particular) estava constantemente a dizer para eu ir ver o filme. E pronto, lá fui ver. Não está nada mau, com o seu misto de engraçado e triste. Adorei o facto de o Forrest estar envolvido em montanhas de acontecimentos marcantes de todos os géneros e feitios. Estava à espera que o filme fosse mais aborrecido, mas teve muitos momentos intensos e engraçados que compensaram as partes mais dramáticas. No geral, gostei muito. 

POOL. DEAD.
DEADPOOL.

Sei de pessoas que não acharam piada ao filme. Não sei como para ser sincera, porque este foi sem dúvida um dos melhores filmes que já vi, pelo menos dentro do género da comédia. Adorei o facto de ser tão diferente dos outros filmes de super heróis e mal posso esperar para mais um Deadpool! 


Séries

Vi.... um episódio de Shadowhunters. Basicamente. E a única coisa que gostei foi do Simon. E vá, o Alec não estava muito mau, apesar de não ser como eu imaginava o Alec. O resto - a magia do Magnus, efeitos especiais, o que eles inventaram para a história ficar mais complexa, o instituto todo tipo CSI - foi ridículo e não sei se quero continuar a ver. Talvez dê uma espreitadela ao segundo episódio, but that's about it. 

Anime

HAIKYUU AAARRGHH

Como é possível não adorar Haikyuu? Pois, não faço ideia, porque já vi a primeira season e estou a ver a segunda e aquilo está mais que fantástico. Eu não sou grande fã de animes de desporto e estava um pouco reticente quando comecei este anime. No entanto, fiquei agarrada ao ecrã do pc antes de ter acabado de ver o primeiro episódio. Porquê, perguntam-se vocês. Bem, primeiro que tudo as personagens. O Hinata é um raio de sol e um fofo e é impossível não o adorar completamente. O Kageyama é um grumpy cat, mas também rapidamente ganha um lugar no coração dos espectadores. Depois aparece mais uma data de personagens (Daichi, Tanaka, Suga, Tsukishima, Yamaguchi e isto só em Karasuno, já nem para falar das outras equipas que incluem o Kenma, o Kuroo, o Oikawa e mais uma data de personagens fantásticas). E há que referir que há uma espectacular evolução das personagens ao longo do anime, o que o torna ainda mais interessante. Para além disso, o anime em si deixou-me interessada nas dinâmicas do volley e nas jogadas e tudo isso. Não que antes não gostasse de volley - não é dos meus desportos favoritos, mas também não odeio - mas mesmo assim o anime manteve-me em pulgas para saber qual iria ser o resultado dos jogos. 

E agora na segunda season apareceram mais um montão de personagens que eu também estou a adorar! Não sei se imaginam também a quantidade de ships que eu já tinha e que vou passar a ter. Só sei que passo muito do meu tempo* a olhar para fanart deste anime e acredito que seja tempo bem gasto. 

Manga

TOKYO GHOUL:RE AAARGHH 

Finalmente temos algumas respostas! Não que sejam muito elucidativas, porque levantam mais uma data de questões mas é um começo! Para quem ainda não começou a ler tokyo ghoul, agora seria uma boa altura para começar, porque parece que a segunda manga está a entrar no arc final *fingers crossed* 


domingo, 20 de março de 2016

Update: Duplamente Desapontada


O problema de ler vários livros ao mesmo tempo deve-se a estas ocasiões em que não se gosta de nenhum dos livros que se está a ler. Foi o que aconteceu desta vez, talvez a primeira vez este ano. Por isso decidi fazer estas opiniões de maneira diferente - vou dizer o que gostei mas vou falar mais do que me deixou desapontada nestas duas leituras. 



Eu sou uma fã crónica de romance e como este mês ainda não tinha lido nenhum e como estava numa espécie de slump decidi começar este. 
A primeira metade é muito cativante - diferente, fofa e emocionante, com personagens interessantes e divertidas. 
No entanto, a segunda metade achei demasiado extensa. O livro podia ter tido menos 100 páginas (ou 100 páginas com algo diferente, tipo sei lá.... ter uma aventura a sério! A rapariga está em PARIS ffs é suposto acontecerem coisas emocionantes e divertidas que não incluam só e unicamente o Ansel). Ou seja acabei por ficar aborrecida e quase nem me apetecia acabar porque, com um meio aborrecido e um final previsível o romance perde a piada toda. 

★★




Onde é que está o Eric????? 
É a única personagem nestes livros que gosto e apareceu DUAS vezes neste livro. DUAS. E eu estava à espera que ele aparecesse muitas mais vezes. Está bem que não desgosto do Quinn mas... não é a mesma coisa. O Eric é bem mais interessante e, sem ele, estes livros tornam-se extremamente aborrecidos e um sacrifício para acabar. Acabou por haver apenas uma ou duas partes que me deixaram minimamente entusiasmada e mesmo assim nada por aí além. Para uma saga de urban fantasy falta aqui muita ação, personagens interessantes e bom romance. 

★★