terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Opinião: Heir of Fire (Throne of Glass #3) - Sarah J. Maas


She was the heir of ash and fire, and she would bow to no one.

Celaena Sardothien has survived deadly contests and shattering heartbreak—but at an unspeakable cost. Now she must travel to a new land to confront her darkest truth...a truth about her heritage that could change her life—and her future—forever.

Meanwhile, brutal and monstrous forces are gathering on the horizon, intent on enslaving her world. To defeat them, Celaena must find the strength to not only fight her inner demons but to battle the evil that is about to be unleashed.


Depois de ler o Crown of Midnight, não estava à espera de achar este livro tão bom quanto esse, mais não seja pelo simples facto de não haver momentos com a minha ship. Ainda por cima andava toda a gente a falar de uma nova ship e isso não me estava a agradar nem um bocadinho. 

Para facilitar a transmissão da minha opinião (já que tenho alguns mixed feelings à cerca deste livro) vou dividir isto por partes. Primeiro...

A História, o Enredo e o Mundo:

Achei a primeira parte (o primeiro terço do livro) um bocado aborrecido. Está bem que houve uma introdução ao novo continente em que a Celaena se encontrava, à magia, às bruxas e a mais uma grande quantidade de coisas, o que acabou por fazer do livro um pouco mais lento do que aquilo a que estou habituada. Ainda por cima, como só pude ler aos bocadinhos (demorei mais de um mês a ler isto e 1 mês para ler os primeiros 2/3), ainda tornou a história mais lenta para mim. 

Mais ou menos a meio, começam as cenas interessantes e eu finalmente consigui ficar mais entusiasmada com o livro - começam a aparecer demi-fae mortos e a Celaena começa a mostrar a sua magia e finalmente temos alguma coisa para além de negação e apatia vindos dela. 

O último terço do livro li num dia, porque não conseguia poisar o livro. Foi a partir desse ponto que começou a ação a sério em todos os pontos de vista. E quando eu pensava que as coisas iam acalmar e o pior tinha passado, a Sarah acaba daquela maneira o livro! Como é que é suposto eu estar bem com aquele final? Não estou nada contente com o final e não devo ler já o Queen of Shadows apenas porque o meu coração não aguenta muito mais sofrimento. Ugh. Como, porquê, aaarrrghhh. 

Em termos de construção do mundo e da magia, estes elementos estão muito melhores explorados neste livro e adorei tudo quanto era pormenores sobre os fae e outras criaturas mágicas. 

As Personagens: 

 É verdade que, no primeiro livro, as personagens ainda não me tinham conquistado, mas também é verdade que, no segundo livro, fiquei a gostar bastante de todas. Neste livro temos mais umas quantas personagens para juntar a este conjunto fantástico de personagens. 

A Celaena cresceu muito neste livro. Ficou muito mais matura e, se era uma força da natureza nos livros anteriores, neste, ela tornou-se talvez a heroína mais badass de sempre, mostrando também que não é preciso só poder, mas responsabilidade e paz de espírito para ultrapassar algumas coisas e que ela tem o que é preciso para salvar e governar Terrasen. 

O Chaol passou este livro numa crise existencial, que, apesar de compreender, não gostei muito - ele devia mostrar mais confiança na Celaena e no Dorian. Isto não quer dizer que deixei de gostar dele. Na verdade continua a ser uma das minhas personagens favoritas desta saga e de sempre. E continuo com o mesmo ship de antes (agora já não o acho tão credível, but I'll still go down with this ship). Só espero que no próximo livro ele endireite os pensamentos e que volte a ser o Chaol badass e awesome dos primeiros dois livros.

A grande nova personagem, o Rowan, é um badass ainda mais badass que a Celaena (por enquanto). Ele é aquele tipo de personagem que toda a gente adora: misterioso, mas não demasiado misterioso, com lealdades questionáveis, mas que acaba por ser "um dos bons", sem nunca deixar de ser awesome. Adorei as discussões entre ele e a Celaena, mas também adorei o bromance (sim porque esta não é a minha ship, apesar de adorar o Rowan). O Rowan, tal como a Celaena, tem um passado que o assombra e persegue - ele merece ter um final feliz e se isso não acontecer vou ficar muuuuuuito chateada. 

O Dorian. Depois daquele final é difícil falar do Dorian sem querer atirar coisas contra a parede, mas aqui vai a minha tentativa: tal como a Celaena, ele creceu muito durante este livro e passou de príncipe mimado a um rei honorável. E o romance entre ele e a Sorscha foi tão adorável que o final ainda me deixou mais heartbroken. 

Também adorei as outras personagens: desde os demi-fae ao Aedion e até a Manon. Apesar de não ter achado piada a alguns POVs no início, no final acabei bastante entusiasmada com todas as personagens e com tudo o que estava a acontecer com elas. 

A Escrita: 

A escrita da autora tem vindo a melhorar de livro para livro, por isso as minhas expectativas para o Queen of Shadows estão altas, pelo menos neste aspecto.

Overall: 

Apesar do início lento e um pouco aborrecido, adorei o livro, e entre este e o Crown of Midnight, não consigo escolher um favorito. Pode ser que o Queen of Shadows ajude ao desempate. We'll see.


My Rating: 

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