Evanjalin is determined to return home and she is the only one who can lead them to the heir. As they journey together, Finnikin is affected by her arrogance . . . and her hope. He begins to believe he will see his childhood friend, Prince Balthazar, again. And that their cursed people will be able to enter Lumatere and be reunited with those trapped inside. He even believes he will find his imprisoned father.
But Evanjalin is not what she seems. And the truth will test not only Finnikin's faith in her . . . but in himself.
Este livro já estava na minha lista de livros para ler há mais de um ano. Na altura em que o adicionei estava muito entusiasmada com o livro. Entretanto deixei de achar tanta piada por isso fui deixando esta leitura para depois. E tenho de ser sincera: as minhas expectativas eram altas.
Ainda bem que o livro foi melhor do que esperava.
Na fantasia vejo muito que, pelas sinopses, os livros parecem todos muito iguais. É como o autor escreve (não só a nível da história, mas também a nível do mundo e da escrita em sim) que fazem com que um livro se destaque dos outros.
Neste livro foram as personagens excelentes e a maneira como a autora deu a volta à história (não muito incomum) de um reino desaparecido que me surpreenderam. Nas primeiras páginas o livro começa devagarinho - as personagens pareciam as clássicas, sem grande inovação, e por essa altura ainda estava a tentar perceber aquele mundo. A partir da página trinta e tal, as personagens começam a mostrar mais de si, a história a tornar-se mais interessante. E há medida que a ação avança, o livro só se torna mais interessante.
A história surpreendeu-me. Passou-me pela cabeça algumas das coisas que poderiam acontecer (e que na verdade aconteceram), contudo houve outras que me deixaram perplexa.
Quanto às personagens, a princípio não gostei muito do Finnikin - foi o caso mais flagrante das personagens que ao início pareciam clássicas e pouco imaginativas, mas que foi mostrando a sua personalidade ao longo da história e acabei a gostar bastante dele, talvez não seja material para personagem favorita de todos os tempos, mas não deixo de gostar muito dele. A Evanjalin... bem, dela gostei desde o início. É daquelas heroínas que mostra o seu lado badass quando menos se espera. Dei por mim a torcer por ela, mesmo quando ela parecia ter errado ou feito as escolhas menos acertadas. Uma das melhores heroínas de livros do género young adult, sem dúvida.
Também fiquei muito contente com o Sir Topher, o Trevanion, o Lucian, o Perri, entre outras personagens. Todas elas tinham uma maneira de lidar com os acontecimentos e todas elas muito humanas - na forma como sofrem e como amam. O Froi deixou-me curiosa relativamente ao próximo livro. Vai direitinho à minha lista tbr.
O que notei neste livro é que havia pouca descrição, apesar de se inserir no género do fantástico. Por momentos pensei que isso iria ser algo que iria prejudicar o livro e fiquei surpreendida quando essa suposta falta de descrição não fez qualquer diferença, para além de manter a história num passo acelerado.
Para os fãs de fantasia, este livro é um must. E para quem não é fã de fantasia... aqui está uma boa maneira de começar a sê-lo.
My Rating: 10/10
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