segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Na Casa do Rei Dragão - Stephen Lawhead

High Fantasy - não penso que haja tradução para português deste subgénero da Fantasia - é possivelmente o meu género favorito. Se não percebem o que quero dizer imaginem todos os livros do género de O Senhor dos Anéis, O Nome do Vento, As Brumas de Avalon, O Império Final, Game of Thrones, etc.

Apesar de gostar mesmo muito de livros deste género, facilmente um autor se pode deixar levar pelo mundo e tornar um livro aborrecido - ou por ter demasiada descrição ou por não conseguir explorar o género da melhor maneira e acabar por escrever uma história comum e pouco interessante.

Tendo em conta estes aspectos digo desde já que deixei este livro a meio. Não é que a história não seja um pouco interessante - até é. Mas este é claramente um
dos casos em que foi escrita uma história comum e pouco interessante.

Era bom que esse fosse o único problema...

A verdade é que as personagens deixaram muito a desejar. Num livro de fantasia tal como em todos os outros, quero personagens consistentes. Um cavaleiro magnífico não pode cair sem mais nem menos numa armadilha quando tudo indica que é isso mesmo que vai acontecer. Uma rainha não abandona o seu trono e o deixa às mãos de um idiota que quer o reino para si, enquanto o rei está desaparecido. Isto simplesmente não me parece... ações que pessoas que chegaram a essas posições realizariam. Simplesmente não estão consistentes e isso dá-lhes um ar de ignorância e inocência à história que não me agrada.

Já nem me vou alongar muito na questão da tradução em que palavras como 'dar-se' ou 'sentou-se' não tinham hífen, em que não havia consistência em relação a maiúsculas e minúsculas e em que escreveram 'intacto' e 'contacto' (que continuam a escrever-se assim) 'intato' e 'contato'.

Para além disso isto do good vs. evil yadda yadda yadda já está a ficar velho, não acham?

Por todas estas razões e porque a vida é demasiado curta, desisti do livro.

My Rating a 50%  - 2/10

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