sábado, 30 de janeiro de 2016

Recomendações (#2): The Mortal Instruments e The Hunger Games

Agora passando aos grandes públicos, hmmm. O facto de haver tantas pessoas a gostar destas duas sagas complica muito a coisa, mas esta é apenas a minha opinião e vou recomendar aqueles livros mais desconhecidos que eu mais gostei e que penso que os fãs destas sagas vão também gostar mais. 


Se gostaram de....



...eu recomendo:

Uspoken - Sarah Rees Brennan

Estes dois livros não são propriamente parecidos em termos de história, mas o Uspoken foi um livro que li depois (e durante) a minha febre por The Mortal Instruments e a verdade é que o adorei. O romance faz lembrar um pouco aquele que temos em TMI e o género de personagens também me chamou à atenção por serem tão boas (e algumas melhores *caugh caugh* a Kami é 500 mil vezes melhor que a Clary *caugh caugh*) quanto as de TMI. E tem magia. E mistério. Não há como não gostar!



Se gostaram de....



...eu recomendo:

Red Rising - Pierce Brown

Eu queria recomendar um livro menos conhecido, mas tenho de ser sincera e admitir que, dos que li, este é o que eu sinto que se assemelha mais a The Hunger Games, não só em termos de assunto e situação (também há uma espécie de arena e uma espécie de jogos e toda aquela antítese entre um povo pobre, que é escravizado em prol de uma minoria rica e importante), mas também em termos de qualidade. Eu não sou grande fã de distopias e ficção científica, no entanto, este livro deixou-me mind blown

domingo, 24 de janeiro de 2016

Em Português: o que já li e o que gostava de ler

É importante defender o que é nosso, mas no que toca à literatura por vezes não o consigo fazer. Isto porque em Portugal não se produz muito do género que gosto e muitas vezes acabo por escolher livros de autores estrangeiros em vez de autores portugueses por causa desta falta de visibilidade e diferença de estilos. Mas já li alguns livros made in Portugal. Os que mais gostei, de todos os que li, foram estes:


Como podem ver, comparativamente com o total de livros que eu li, isto é muito pouco. Por outro lado, ultimamente tenho ficado interessada em alguns livros de autoria portuguesa ou escritos originalmente em português. Ficam aqui alguns deles: 

  

 

O meu objectivo é tentar encontrar livros portugueses, mas de géneros mais modernos e mais a meu gosto, como por exemplo de fantasia. Alguém tem recomendações? 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Opinião: Touch of Power (Healer #1) - Maria V. Snyder

Laying hands upon the injured and dying, Avry of Kazan assumes their wounds and diseases into herself. But rather than being honoured for her skills, she is hunted. Healers like Avry are accused of spreading the plague that has decimated the Territories, leaving the survivors in a state of chaos.

Stressed and tired from hiding, Avry is abducted by a band of rogues who, shockingly, value her gift above the golden bounty offered for her capture. Their leader an enigmatic captor-protector with powers of his own is unequivocal in his demands: Avry must heal a plague-stricken prince, the leader of a campaign against her people.

As they traverse the daunting Nine Mountains, beset by mercenaries and magical dangers, Avry must decide who is worth healing and what is worth dying for.


Uma das razões que me levou a ler este livro foi o facto de ser uma trilogia que já está concluída. Digam o que disserem, isso vai ser sempre um grande "plus" para mim. O outro grande "plus" é o facto de já conhecer a autora e de já ter gostado muito de livros dela (principalmente o Poison Study). No entanto, este último aspecto tornou-se num dos maiores defeitos do livro, mas já vamos ver porquê.

Primeiro, a história. O facto de a maior parte da acção ter sido em viagem, de um lado para o outro do mundo, ajudou bastante a perceber melhor o mundo e até a geografia (quase que nem precisamos do mapa). Também houve mais oportunidades de desenvolvimento das relações entre as personagens. Quanto ao enredo em si, é uma ideia original e eu gostei bastante do que a autora nos apresentou. Acho que o que falhou mais neste aspecto foi a magia e as criaturas mágicas - houve algumas inconsistências nalgumas explicações e a parte da magia pareceu-me demasiado parecida com a de Poison Study.

O que gostei mais neste livro, foram as personagens. A Avry faz-me lembrar a Yelena e o Kerrick o Valek (e gosto bastante mais dos segundos), mas mesmo assim conseguiram distinguir-se e apreciei a inteligência e "desenrascanso" da Avry. No entanto, as personagens secundárias tiveram um papel mais importante em conquistar-me: o Belen, o Papa Bear, é sem dúvida a minha personagem favorita do livro e também gostei muito do Loren e do Quain, "the monkeys" e do Flea.

Outro ponto negativo relativamente ao livro, é que me pareceu tudo muito "forgettable", muito mais do que o Poison Study. Ainda assim, vou querer continuar a ler esta trilogia, nem que seja pela minha ship (obviamente) ou para saber o que é feito das outras personagens.

My Rating: ★★★★★★

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Recomendações (#1): Se gostaste de....então eu recomendo....


Vi este tipo de post noutro blog (não me lembro qual, mas o epicreads costuma fazer muito deste tipo de posts) e decidi que era uma excelente ideia para partilhar mais livros dos quais não falo tão usualmente! Aqui ficam então, algumas das minhas recomendações.


Se gostaram de.....

(e do resto da saga Covenant)

...eu recomendo:

Inspire - Cora Carmack

Porquê? Bem, primeiro que tudo estão ambos relacionados com mitologia grega, apesar deste primeiro livro não ter tantos elementos mitológicos quanto isso. Para além disso são os dois do género new adult e, tal como o The Return, este livro não é perfeito mas demonstra grande potencial e deixou-me muito curiosa quanto ao que vai acontecer a seguir!


Se gostaram de... 



...eu recomendo:

Know Not Why - Hannah Johnson

A primeira grande parecença é que ambos os livros são LGBTQ, mas ainda há mais semelhanças - desde o humor leve e o romance fofinho, a toda aquela questão de a personagem principal contar à família que é gay e todos os problemas que surgem nesse processo e depois da verdade ser conhecida. Só não gostei tanto deste livro por causa do Howie, que ao início fartou-se de agir como um idiota. No entanto, consegui perdoar isto graças aos últimos 3/4 do livro, que achei magníficos. 

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Opinião: Saga Stiletto (#1, #3 e #4) - Lauren Layne

Depois de ler o primeiro livro da saga Oxford fiquei curiosa sobre estas personagens e sobre as suas relações. Por isso, aproveitei a vontade de ler romances e li estes 3, tendo saltado apenas um dos livros (porque, não sei porquê não acho grande piada à Grace). 


(10/1) After the Kiss (Stiletto #1)

Quanto às personagens, continuo a gostar muito delas, excepto talvez a Grace, que me é indiferente. A Julie é um dos meus tipos favoritos de protagonista, com uma personalidade muito forte, mas também com a sua certa vulnerabilidade. Também gostei bastante do Mitchell, apesar de a certa altura ele ter sido um idiota (a Julie também foi, mas penso que ele tenha sido idiota mais vezes). A história, em si, não é tão leve como a do Irresistibly Yours e não me cativou tanto, principalmente mais lá para o final. Mesmo assim é um livro viciante e ficamos sempre curiosos sobre como os protagonistas vão resolver os problemas que foram surgindo e que ainda se avizinhavam.

★★★★★★


(12/1) Just One Night (Stiletto #3)

Bem, este livro não foi tão bom quanto o da Julie. A história está engraçada, mas não tão interessante quanto a dos outros dois livros que li. Também as personagens deixam um bocadinho a desejar – gostei dos pontos de vista da Riley e da personalidade dela, mas o Sam foi muito parvinho durante a maioria do livro (excepto talvez no final). Tirando estes pormenores foi uma leitura que me entreteve bastante e não diminuiu o meu entusiasmo em relação ao próximo livro e à autora.

★★★★★★

(12/1) The Trouble With Love (Stiletto #4) 

Lido num só dia! Ufa. Bem eu já sabia que ia gostar mais deste livro do que os outros da saga Stiletto. E acho que gostei tanto deste como do Irresistibly Yours. E tudo por causa de um certo e determinado Alex Cassidy. Mas para além dele, também gostei da Emma, principalmente pelo seu lado de ice queen. E a história é mais interessante que as outras duas – o facto de eles já terem um relação (romântica) anterior ao livro ajuda a tornar a sua relação mais dinâmica e, por consequência, mais interessante. Claro que também gostei do tema das entrevistas aos ex-namorados da Emma e principalmente das entrevistas a que o Cassidy assistiu. Não é, certamente, um livro perfeito mas mais uma vez a autora conseguiu deixar-me apaixonada pelas suas personagens. 

★★★★★★

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Opinião: Vicious - V. E. Schwab


Victor and Eli started out as college roommates—brilliant, arrogant, lonely boys who recognized the same sharpness and ambition in each other. In their senior year, a shared research interest in adrenaline, near-death experiences, and seemingly supernatural events reveals an intriguing possibility: that under the right conditions, someone could develop extraordinary abilities. But when their thesis moves from the academic to the experimental, things go horribly wrong. Ten years later, Victor breaks out of prison, determined to catch up to his old friend (now foe), aided by a young girl whose reserved nature obscures a stunning ability. Meanwhile, Eli is on a mission to eradicate every other super-powered person that he can find—aside from his sidekick, an enigmatic woman with an unbreakable will. Armed with terrible power on both sides, driven by the memory of betrayal and loss, the archnemeses have set a course for revenge—but who will be left alive at the end?



“Plenty of humans were monstrous, and plenty of monsters knew how to play at being human.” 

Este livro é espantoso e estou com dificuldades em arranjar palavras que descrevam o quanto eu gostei deste livro. 

Não é todos os dias que leio sobre heróis e vilões de uma forma tão direta e tão virada para a ficção científica. Normalmente, até gosto mais desse tema em filmes do que em livros. No entanto, sempre tive um fraquinho por personagens moralmente incorretas - neste caso os vilões - mas que têm também um lado bom. Este livro roda muito à volta de vilões e heróis e em como esta definição nem sempre é completamente transparente. 

Por um lado temos o Eli, genial, com um sorriso que pode convencer multidões, com uma grande fé em Deus e com muito potencial para um dia ser alguém, mas a verdade é que ele quer mesmo é ser recordado. Por outro lado temos o Victor, pragmático, também genial, apaixonado por biologia e antissocial, que passa o tempo a riscar os livros que os pais escrevem e transformando as suas palavras. Nenhum deles se sente compreendido e, cada um à sua maneira, procuram ser compreendidos, admirados e recordados. 

“I want to believe that there's more. That we could be more. Hell, we could be heroes.” 

E é sobre eles que este livro é, sobre o seu percurso deste jovens génios, a pessoas igualmente brilhantes, mas com poderes e com intenções duvidosas - desde "amigos" até inimigos à procura de vingança.

Gostei muito do facto de a autora não ter tentado explicar demasiado pormenorizadamente como é que se formam os EO's, tendo-se limitado a falar nas ideias que o Eli tinha sobre eles e na reacção dos dois protagonistas depois de se tornarem EO's. 

Enquanto a história do livro é muito boa, porque pega num tema muito usado e mostra-nos uma versão que ao mesmo tempo não é nova mas que tem o seu toque muito pessoal, são as personagens que levam o livro para outra categoria excelente. O Eli é o vilão fanático, que acredita que foi escolhido para uma missão que transcende o resto das pessoas e que faz dele um herói a seus olhos. O Victor é o vilão que usa quaisquer meios a seu dispor para alcançar o seu fim, que tortura e mata pessoas, que pensa que não tem sentimentos mas que acaba por demonstrar que consegue importar-se com (algumas) pessoas. A grande diferença entre o Eli e o Victor é a sua "visão" - o Eli acredita que os EO's são algo mau e que, supostamente, Deus quer eliminá-los e assim justifica o assassínio de inúmeras pessoas.


“When no one understands, that's usually a good sign that you're wrong.” 


Por outro lado o Victor sabe que não é uma boa pessoa, não nega que pode mesmo ser um vilão, mas isso não o impede de querer vingar-se do Eli. No início, ele não quer ficar atrás do Eli e quer mostrar que ambos escondem algo da sua personalidade, que na verdade são pessoas quebradas, diferentes, até mesmo monstruosas. Depois do Eli o trair e de o fazer ir parar à prisão, o Victor quer vingar-se dele e arruinar os seus planos; esse é o seu grande objetivo e não sabe o que quer para além disso. E depois disso, enquanto o Eli se deixa cegar pela sua crença, o Victor acaba por "ganhar" por se manter objetivo e pragmático, por conseguir perceber a realidade das coisas. E é por tudo isto que eu odiei do fundo do meu coração o Eli e adorei o Victor. Na verdade, isto mal descreve porque é que eu gosto tanto do Victor, porque às tantas nem consigo explicar. Ele é simplesmente awesome. 

“If Eli really was a hero, and Victor meant to stop him, did that make him a villain?
He took a long sip of his drink, tipped his head back against the couch, and decided he could live with that.” 

Também as personagens secundárias me deixaram surpreendida pela positiva - o Mitch com a sua maldição; a Sydney com a sua inocência e ao mesmo tempo a sua maturidade; a Serena, com a dicotomia de querer que a desafiem, mas querer também ser obedecida. 

E depois para termos a cereja no topo do bolo, que é aquele finaaaal~ Ainda me dá vontade de sorrir que nem uma maníaca e saltar de entusiasmo e principalmente ainda me dá vontade de poder ler mais. Adorava que houvesse uma continuação, mas sei que isso podia arruinar a perfeição do livro como stand alone, por isso não estou assim tão triste. 

Por último, não posso deixar de referir a escrita da autora, que eu já tinha apreciado no A Darker Shade of Magic, mas que neste livro deu aos leitores aquelas fantásticas citações e claro, a essência do Victor e do Eli. 

Simplesmente fantástico.

My Rating:★★★★★★★ 

ou, se pudesse ser, todas as estrelas que há no céu

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Novos Ratings: agora com estrelinhas a sério!

Achei melhor fazer um post para lembrar a forma como eu dou um rating a um livro. Primeiro têm aqui a divisão por estrelinhas:

★★★★★★★★★★ - Amei/Favorito
★★★★★★★★★ - Adorei
★★★★★★★★ - Gostei muito
★★★★★★★ - Gostei, mas não estou "wowed"
★★★★★★ - Gostei mas...
★★★★★ - Não aquece nem arrefece/Meh
★★★★ - Not for me/Meeh
★★★ - Não gostei
★★ - Ugh, não gostei nada
★- Um dos piores livros que já li/ Odeio do fundo do meu coração

Mas depois também há diferenças no que toca a géneros. Quando leio um romance espero ter uma experiência bastante diferente de quando leio um livro de fantasia épica - posso dar a livros de ambos os géneros 10 estrelinhas, mas no fundo, acabo por dar um pouco mais valor à fantasia épica porque é necessário o livro brilhar em mais pontos para eu lhe dar a pontuação máxima.

E claro, não se podem esquecer que esta é apenas a minha opinião, que eu normalmente tento justificar de forma mais imparcial, mas nem sempre consigo fazê-lo.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Opinião: Irresistibly Yours (Oxford #1) - Lauren Layne


Meet the men of Oxford magazine! In the first captivating spin-off of Lauren Layne’s Sex, Love & Stiletto series, a not-so-friendly battle of the sexes turns into a scorching office romance.


Hotshot sports editor Cole Sharpe has been freelancing forOxford for years, so when he hears about a staff position opening up, he figures he’s got the inside track. Then his boss drops a bombshell: Cole has competition. Female competition, in the form of a fresh-faced tomboy who can hang with the dudes—and write circles around them, too. Cole usually likes his women flirty and curvy, but he takes a special interest in his skinny, sassy rival, if only to keep an eye on her. And soon, he can’t take his eyes off her.

Penelope Pope knows all too well that she comes off as just one of the guys. Since she’s learned that wanting more usually leads to disappointment, Penelope’s resigned to sitting on the sidelines when it comes to love. So why does Cole make her want to get back in the game? The man is as arrogant as he is handsome. He probably sees her as nothing more than a barrier to his dream job. But when an unexpected kiss turns into a night of irresistible passion, Penelope has to figure out whether they’re just fooling around—or starting something real.



Então é assim…. Eu não estava à espera de, tão cedo em 2016, juntar mais um romance para a minha lista de favoritos de romances new adult/adult. Mas este livro alterou as minhas expectativas. A verdade é que tenho um fraquinho por romances que estejam relacionados com desporto. E também é verdade que tenho um fraquinho por romances que estejam relacionados com revistas, jornalismo e que tais. Por isto mesmo, estava à espera de gostar do livro, só não assim tanto.

A história não é nada de especial; tem até os seus momentos cliché, como em praticamente todos os romances que li. No entanto, tem o balanço perfeito para um romance leve e uma leitura rápida – muitos momentos cómicos, românticos e fofos e alguns momentos dramáticos e sérios, para que o livro não se tornasse demasiado fluffy e pouco realista.

No entanto, o que faz deste livro tão bom são as personagens.

Primeiro, as personagens principais, a Penelope e o Cole. Quando comecei a ler o livro pensei que viesse a ficar aborrecida com a personalidade da Pen – ela é simplesmente demasiado simpática e inocente e eu não suporto personagens demasiado simpáticas e inocentes. Mas a verdade é que, apesar destas características, a autora deixou o resto da personalidade da personagem brilhar, desde os pormenores mais estranhos até à sua honestidade e tendência para não criar dramas (thank god!). O Cole não é uma personagem completamente nova, o seu “tipo” já está muito explorado no mundo do romance. Todavia, ele também mostra a sua vulnerabilidade e a sua personalidade engraçada e muito likable. Pode não ser das minhas personagens favoritas, mas para o efeito serviu mais que bem. 

Depois há as personagens secundárias – os homens da revista Oxford e as mulheres da revista Stiletto. E a verdade é que fiquei muuuuito curiosa para conhecer as suas histórias (até já comecei a ler o livro da Julie), principalmente a de um certo e determinado Alex Cassidy. 

Para além disto tudo, a autora tem uma escrita apropriada ao género, mais informal e adaptando-se à personagem que estamos a seguir nesse momento, o que ajuda o leitor a embrenhar-se mais na história. 

No final, gostei mesmo muito. Definitivamente um dos melhores romances que já li e uma excelente leitura para o segundo livro lido em 2016.

My Rating: ★★★★★★

(tenham em atenção que 10★ num romance são diferentes de 10★ num livro de outro género, simplesmente porque procuro coisas diferentes na sua leitura; devo fazer um novo post sobre os meus ratings, para deixar isto bem claro)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Títulos de livros: "the good, the bad and the ugly"



Conheço muitas pessoas que julgam um livro pela capa e que não gostam de ler livros com capas feias. Eu também não deixo de julgar os livros pelo facto de serem bonitos ou não. No entanto, o que me chama mais à atenção num livro é mesmo o título e considero que esta seja uma parte muito importante do livro e da sua apresentação. Alguns dos livros que descobri graças a terem bons títulos foram, por exemplo, Simon vs. the Homo Sapiens Agenda, Incarceron e até o Hush Hush, apesar de eu já ter lido a saga toda e ainda não perceber qual é o sentido concreto do título. 

Ultimamente, é cada vez mais difícil encontrar livros com bons títulos e na maioria das vezes não é este que me atrai para o livro. Acho muito aborrecido que todos os autores de fantasia e scifi usem a técnica do _______ of ________ and __________ ou simplesmente __________ and _________ ou mesmo The _______ of _________. Este tipo de títulos apesar de apelarem à nossa curiosidade, começam a misturar-se muito uns com os outros até que acabo por confundir alguns. A Court of Thorns and Roses, Daughter of Smoke and Bone e The Wrath and the Dawn, Shadow and Bone são apenas alguns dos exemplos deste tipos de livros, sendo estes os melhores exemplos e The Knife of Never Letting Go e The Kiss of Deception dois exemplos dos livros que não li. Isto não quer dizer que deixem de ser bons - eu sou fã dos títulos da saga Daughter of Smoke and Bone - apenas que deixam de ser únicos. E isto torna-os também menos memoráveis (a não ser que a capa e a sinopse compensem esta falta de criatividade). 

Mas a questão aqui é que os bons títulos também não têm uma fórmula; muitas vezes é uma questão de gostos. De qualquer forma a minha intenção é mostrar o que eu gosto e não gosto a nível de títulos. 

Primeiro o que eu não gosto:

- Incoerência numa saga - Para mim é importante que na mesma saga, os títulos sejam semelhantes, ou pelo menos que estejam dentro do mesmo tema. Não precisam de ser todos como os de The Mortal Instruments (apesar de eu gostar muito deles). Mas não gosto que alguns dos livros tenham muito claramente uma ligação e que depois haja um que simplesmente não encaixe, como é o caso de O Lar da Senhora Perigrine para Crianças Peculiares, cujas continuações são Hollow City e Library of Souls. Dentro da saga podem fazer sentido, mas para quem olha para eles sem os ter lido é só incongruente. 

- Não sou fã de títulos de uma só palavra, em parte porque também são menos originais a não ser que sejam palavras características do livro ou saga. 

- A maioria dos títulos de romances (it speaks for itself). 

Claro que estas características dos títulos que não gosto não são uma regra muito fixa - eu até gosto de vários títulos de uma palavra só, apenas prefiro os títulos mais compridos. Anyway...

Chega de falar do que está mal. Prefiro mostrar a parte do "the good" e aqui estão alguns dos meus favoritos e dos mais marcantes. Antes de mais devo lembrar que o facto de me estar a referir a estes livros, não quer dizer que eu tenha gostado deles. Na verdade é provável que tenha gostado apenas de uma pequena parte deles.

Da TBR: 
  • All The Light We Cannot See
  • Ask the Passengers
  • Dorothy Must Die
  • The Peculiar Life of a Lonely Postman
  • The Slow Regard of Silent Things
  • Everybody Sees the Ants
  • Forgive Me, Leonard Peacock
  • I Am the Messenger
  • The Rest of Us Just Live Here
  • Snow Like Ashes
  • The Weight of Feathers
Dos livros lidos: 
  • We Were Liars
  • The Unbecoming of Mara Dyer
  • Tell the Wolves I'm Home
  • The Statistical Probability of Love at First Sight
  • Six of Crows
  • Simon vs. the Homo Sapiens Agenda 
  • Ready Player One
  • The Name of the Wind
  • The Lies of Locke Lamora
  • Me and Earl and the Dying Girl
  • Incarceron
  • Hush, Hush
  • The Hunger Games
  • Here Be Sexist Vampires
  • The Edge of Never
  • The Dream Thieves
  • Deathless
  • A Darker Shade of Magic
  • Days of Blood and Starlight
  • The Coldest Girl in Coldtown
  • Aristotle and Dante Discover the Secrets of the Universe
  • A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Update/Opinião: Saga Kate Daniels #2, #3 e #4 - Ilona Andrews




Não sei o que se passa comigo e o início de um ano, mas nos últimos 3 anos, comecei por ler bastantes livros de urban fantasy, logo nos primeiros dias de Janeiro. Desta vez foi com o Magic Bleeds - os outros ainda li em Dezembro. Enquanto lia decidi que seria melhor falar nesta saga de uma forma geral, porque são livros muito pequenos e assim dá-me mais espaço de manobra - e também sabia que devia parar a meio e dar a mim mesma algum tempo de descanso e ao que parece esse intervalo calha no quarto livro.

Muito bem, por onde começar... primeiro há que dizer que destes 3, o menos bom foi o Magic Burns, apenas porque não gostei tanto do assunto geral do livro quanto o dos outros dois.

Enredo e História:

Em cada livro temos um mistério novo e a verdade é que apesar de estes não serem perfeitos, têm ação até mais não, cenas de cortar a respiração, lutas fantásticas e a Kate a desvendar mistérios - como é que pode não se gostar? Bem, eu não sei, porque em termos de livros de Urban Fantasy estes são os que me deixam mais espantada e feliz quando chego ao final. 

Adorei o tema do 3º livro - os Midnight Games foram espectaculares e cheguei ao final a querer mais. Como já disse, o 2º livro não achei tão bom porque houve mais momentos que, apesar de emocionantes, não me deixaram de queixo caído. O 4º livro mostra-nos algo mais perigoso ainda, mais o envolvimento do Roland e o que pode estar para vir. Adoro o facto de irem introduzindo essa parte da história principal e da história da Kate aos poucos e de não despejarem-nos com isso para cima num livro só. 

Há apenas uma coisa que eu não gosto muito, que é o facto de haver muita repetição de conceitos e de certos aspectos que, para quem lê os livros de seguida - como eu -, abranda um bocado o ritmo do livro sem explicar nada de novo. Por outro lado isto é bom para quem faz pausas entre os livros - que também vai ser o meu caso a partir de agora.

Personagens: 

Acho a Kate cada vez mais espectacular - com um instinto sempre muito acertado, com muito potencial e já muito poder, é ela que nos dá a parte do humor do livro e é ela que me deixa mortinha para continuar a saga, porque é sem dúvida uma das melhores heroínas de sempre. Gosto como ela mostra evolução - não só começa a confiar mais nas pessoas, mas também cada vez mostra ser mais sensata, sem deixar de ter a impulsividade que lhe é característica.

O Curran... hmmm, o Curran. Eu gosto muito dele, em parte porque ele é um alfa, mas não é um completo idiota. Ele é controlador e protector, mas em vez de ser só a Kate a ceder na sua impulsividade também ele dá o braço a torcer em muitas das vezes. 

Quanto a personagens secundárias, esta saga está recheado delas e cada uma mais interessante que a outra. Gosto muito do Derek, adoro a Andrea, gosto bastante do Jim e também do Raphael, da Dali - até da Aunt B. eu gosto, apesar de ela ser manipuladora e fazer algumas coisas que eu não gosto assim tanto. 

Estou muito curiosa para "conhecer" o Roland e para saber o que ele vai fazer. Também o Hugh me deixa curiosa, principalmente depois do 4º livro. 

Romance: 

Esta é uma das melhores (e piores) partes do livro. Adorei o facto de ter havido um avanço lento do romance e tivemos oportunidade de ver tanto na Kate como no Curran a evolução dos sentimentos um em relação ao outro. Também adorei ver os desafios que eles faziam um ao outro e as partidas todas. O grande problema do romance foi que acho que os autores podiam ter cedido mais algumas páginas nas cenas entre a Kate e o Curran. Não são fundamentais, não, mas acho que davam uma maior profundidade à relação deles. De qualquer maneira, eles são um dos meus OTPs.

Escrita: 

Não é má. Não é nada de espectacular, mas as frases estão articuladas de forma correta e de forma simples, de modo a salientar também a quantidade de ação que temos nestes livros.


No final, estou a adorar a saga - é sem dúvida uma das minhas favoritas do género. Mal posso esperar para continuar. 

Magic Burns: ★★★★★★

Magic Strikes: ★★★★★★★★

Magic Bleeds: ★★★★★★★★

domingo, 3 de janeiro de 2016

Opinião: A Court of Thorns and Roses (#1) - Sarah J. Maas

When nineteen-year-old huntress Feyre kills a wolf in the woods, a beast-like creature arrives to demand retribution for it. Dragged to a treacherous magical land she only knows about from legends, Feyre discovers that her captor is not an animal, but Tamlin—one of the lethal, immortal faeries who once ruled their world.

As she dwells on his estate, her feelings for Tamlin transform from icy hostility into a fiery passion that burns through every lie and warning she's been told about the beautiful, dangerous world of the Fae. But an ancient, wicked shadow grows over the faerie lands, and Feyre must find a way to stop it... or doom Tamlin—and his world—forever.



Há pouco tempo li o Heir of Fire desta autora e esse foi um livro que decididamente não desapontou. Juntando a isso o facto de ter lido um retelling muito bom de A Bela e o Monstro, comecei esta leitura com algumas expectativas. 

A primeira metade do livro não desapontou. Gostei mesmo muito do desenrolar do romance entre a Feyre e o Tamlin e do crescendo de problemas que se avizinhavam. Mas a partir do momento que o Tamlin manda a Feyre embora... acho que o livro perde um bocadinho, primeiro porque se perdem alguns capítulos só a descrever a nova vida da família da Feyre e depois, quando chega a parte de resolver problemas, passa tudo muito depressa - senti que o final podia ter sido mais desenvolvido ou desenvolvido de outra maneira. No final acabei por gostar mais da primeira parte do livro, apesar de ser menos emocionante, do que da segunda. 

A Feyre não me convenceu muito, mais devido à segunda parte do livro do que à primeira. Gostei que ela fosse forte e determinada e que conseguisse ultrapassar todos os obstáculos que se ergueram à sua frente, no entanto, houve ocasiões em que ela tomou as decisões mais parvas, quando era óbvio que ela devia escolher o contrário. Quanto ao Tamlin, não achei que ele fosse o melhor exemplo de "Monstro" para um retelling. Consegui perceber o objetivo da autora, mas achei o Tamlin demasiado perfeitinho, em todos os aspectos. O Rhysand é possivelmente a personagem mais interessante do livro, em parte porque ele é muito ambíguo - tão depressa está a ser o mau da fita como está a tentar convencer a Feyre que está do lado dela. Mas há ocasiões em que ele realmente age com boas intenções, mesmo que tenha sido só uma ou duas vezes. E é toda essa contradição que o torna interessante e uma boa personagem. Não o shippo com a Feyre, bem pelo contrário, mas quero saber mais sobre ele e espero que a personagem dele seja explorada no próximo livro. Também algumas das personagens menos importantes, como o Lucien e as irmãs da Feyre, tiveram um papel interessante na história e que ajudaram a levar o livro um pouco mais além. 

Quanto à escrita, a Sarah J. Maas não pára de melhorar. A cada livro que passa a sua escrita melhora e as descrições tornam-se mais intrincadas e complexas sem se tornarem aborrecidas. Até a forma como ela transmite as emoções e opiniões das personagens melhorou. E gostei do facto deste livro ser narrado na primeira pessoa, o que nos dá um pouco de variedade relativamente à saga Throne of Glass, apesar de limitar a visão sobre as personagens. 

No final, um livro bastante bom, mas com alguns defeitos aos quais não posso fechar os olhos. Vou querer continuar a saga, mas não com tanto entusiasmo como quando comecei este livro. 

My Rating: ★★★★★★

sábado, 2 de janeiro de 2016

Opinião: The Name of the Star - Maureen Johnson

Jack the Ripper is back, and he's coming for Rory next....

Louisiana teenager Rory Deveaux arrives in London to start a new life at boarding school just as a series of brutal murders mimicking the horrific Jack the Ripper killing spree of more than a century ago has broken out across the city. The police are left with few leads and no witnesses. Except one. Rory spotted the man believed to be the prime suspect. But she is the only one who saw him - the only one who can see him. And now Rory has become his next target...unless she can tap her previously unknown abilities to turn the tables.


Este era um daqueles livros que eu já tinha na minha tbr há bastante tempo, mas desta vez fico contente por não o ter tirado de lá entretanto e ter pegado nele. 

Normalmente não gosto muito de fantasmas e de histórias de fantasmas, mas o facto de isto ser sobre o Jack the Ripper intrigou-me o suficiente para começar a ler. Em termos de história, o livro é bastante original. Adorei o pormenor de haver uma divisão que se dedica ao controlo dos fantasmas e do facto de haver uma explicação para o porquê de eles conseguirem ver fantasmas. 

As personagens são interessantes. A Rory é uma boa protagonista, apesar de não ser das minhas favoritas. O Stephen é uma personagem que me intriga e estou curiosa para ler mais sobre ele no próximo livro. O Callum é possivelmente a minha personagem favorita do livro, com o seu humor inflamável e a sua personalidade forte. As outras personagens não achei assim tão boas mas também têm a sua importância na história. 

A escrita é normal mas boa, nada de espectacular mas adapta-se bem à história. 

Gostei e fica como uma saga a continuar.

My Rating: ★★★★★★

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

TBR 2016: Popsugar Challenge e Goodreads Challenge

E aqui estamos nós num novo ano! Infelizmente, não prevejo tantos livros no meu futuro (só no verão e nas possíveis férias que tiver). Por isso, para o Goodreads Challenge vou só desafiar-me a ler 60 livros. Se ler esta quantidade de livros já vou ficar muito contente.

Quanto ao Popsugar Challenge, não devo fazê-lo este ano, não só porque ele está diferente e mais difícil e eu vou ter menos tempo para ler o que quero, quanto mais para experimentar novos géneros. Mas para quem o quiser fazer, aqui está ele:

2016: Happy New Year!

Feliz Ano Novo! 

O 2015 teve muitas coisas boas, mas infelizmente, também teve bastantes coisas más. Mas é assim a vida e só podemos desejar um 2016 melhor que este ano que passou, com mais saúde, mais felicidade e um pouco de sorte (que dá sempre jeito). 

Fico com pena de não ter participado tanto, nem ter tempo para vir a participar, na blogosfera, principalmente no que toca a outros book blogs. Mas espero poder acompanhar as vossas leituras e que vocês possam acompanhar as minhas e que venha mais um ano cheio de livrinhos!