segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Opinião: Cruel Beauty - Rosamund Hodge

Graceling meets Beauty and the Beast in this sweeping fantasy about one girl's journey to fulfill her destiny and the monster who gets in her way-by stealing her heart.

Based on the classic fairy tale Beauty and the Beast, Cruel Beauty is a dazzling love story about our deepest desires and their power to change our destiny.

Since birth, Nyx has been betrothed to the evil ruler of her kingdom-all because of a foolish bargain struck by her father. And since birth, she has been in training to kill him.

With no choice but to fulfill her duty, Nyx resents her family for never trying to save her and hates herself for wanting to escape her fate. Still, on her seventeenth birthday, Nyx abandons everything she's ever known to marry the all-powerful, immortal Ignifex. Her plan? Seduce him, destroy his enchanted castle, and break the nine-hundred-year-old curse he put on her people.

But Ignifex is not at all what Nyx expected. The strangely charming lord beguiles her, and his castle—a shifting maze of magical rooms—enthralls her.

As Nyx searches for a way to free her homeland by uncovering Ignifex's secrets, she finds herself unwillingly drawn to him. Even if she could bring herself to love her sworn enemy, how can she refuse her duty to kill him? With time running out, Nyx must decide what is more important: the future of her kingdom, or the man she was never supposed to love.



Não vou negar que, depois de ler 3 retellings de A Bela e o Monstro, não era fácil este livro conseguir conquistar um lugar no top. Mesmo sabendo isto, estava entusiasmada porque, pela sinopse, o livro parecia diferente dos outros, com um elemento mais interessante, que era o conjugar do conto de fadas com a mitologia grega. 

A verdade é que, o que este livro conseguiu foi deixar-me... meh. Muito meh. Muito indiferente às personagens e à história. Para além disso, este livro não tem nada de Graceling (o Graceling é mil vezes melhor), apesar de o compararem imediatamente com esse livro na sinopse. 

Primeiro os pontos positivos: 

- o conceito e o mundo – prometia tanto! Adorei o facto de termos a mitologia como uma parte essencial da história. Só gostava que a autora tivesse explorado esse elemento melhor, assim como o mundo que me pareceu muito interessante mas pouco esmiuçado. 

- o Ignifex – até gostei desta personagem, até certo ponto no livro em que caímos mais uma vez no insta-love. 

- a escrita e o elemento viciante do livro – a verdade é que fiquei curiosa sobre como seria o final e a escrita simples e convidativa ajudou bastante em manter-me interessada. Tenho muita pena em dizer que foi provavelmente graças a isto que não parei de ler a meio. 

E é só. Não consigo arranjar mais aspectos positivos. As personagens, para além do Ignifex, pareceram-me inconsistentes, provavelmente numa tentativa (falhada) em torná-las mais complexas. Achei o romance ridículo – desde insta-love a “triângulo amoroso falso”, a traições e sentimentos que me pareceram demasiado superficiais. O enredo previsível e pouco satisfatório – aí vem um passarinho salvar o dia! Onde é que eu já vi isto? Pelo menos em Lord of the Rings as águias só salvavam algumas situações e não foram o elemento que viria a resolver o conflito final (thank god…). 

Bem, como podem ver, este não foi o melhor retelling que li e muito menos o melhor livro de fantasia que li.

My Rating - ★★

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