segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Opinião: Cruel Beauty - Rosamund Hodge

Graceling meets Beauty and the Beast in this sweeping fantasy about one girl's journey to fulfill her destiny and the monster who gets in her way-by stealing her heart.

Based on the classic fairy tale Beauty and the Beast, Cruel Beauty is a dazzling love story about our deepest desires and their power to change our destiny.

Since birth, Nyx has been betrothed to the evil ruler of her kingdom-all because of a foolish bargain struck by her father. And since birth, she has been in training to kill him.

With no choice but to fulfill her duty, Nyx resents her family for never trying to save her and hates herself for wanting to escape her fate. Still, on her seventeenth birthday, Nyx abandons everything she's ever known to marry the all-powerful, immortal Ignifex. Her plan? Seduce him, destroy his enchanted castle, and break the nine-hundred-year-old curse he put on her people.

But Ignifex is not at all what Nyx expected. The strangely charming lord beguiles her, and his castle—a shifting maze of magical rooms—enthralls her.

As Nyx searches for a way to free her homeland by uncovering Ignifex's secrets, she finds herself unwillingly drawn to him. Even if she could bring herself to love her sworn enemy, how can she refuse her duty to kill him? With time running out, Nyx must decide what is more important: the future of her kingdom, or the man she was never supposed to love.



Não vou negar que, depois de ler 3 retellings de A Bela e o Monstro, não era fácil este livro conseguir conquistar um lugar no top. Mesmo sabendo isto, estava entusiasmada porque, pela sinopse, o livro parecia diferente dos outros, com um elemento mais interessante, que era o conjugar do conto de fadas com a mitologia grega. 

A verdade é que, o que este livro conseguiu foi deixar-me... meh. Muito meh. Muito indiferente às personagens e à história. Para além disso, este livro não tem nada de Graceling (o Graceling é mil vezes melhor), apesar de o compararem imediatamente com esse livro na sinopse. 

Primeiro os pontos positivos: 

- o conceito e o mundo – prometia tanto! Adorei o facto de termos a mitologia como uma parte essencial da história. Só gostava que a autora tivesse explorado esse elemento melhor, assim como o mundo que me pareceu muito interessante mas pouco esmiuçado. 

- o Ignifex – até gostei desta personagem, até certo ponto no livro em que caímos mais uma vez no insta-love. 

- a escrita e o elemento viciante do livro – a verdade é que fiquei curiosa sobre como seria o final e a escrita simples e convidativa ajudou bastante em manter-me interessada. Tenho muita pena em dizer que foi provavelmente graças a isto que não parei de ler a meio. 

E é só. Não consigo arranjar mais aspectos positivos. As personagens, para além do Ignifex, pareceram-me inconsistentes, provavelmente numa tentativa (falhada) em torná-las mais complexas. Achei o romance ridículo – desde insta-love a “triângulo amoroso falso”, a traições e sentimentos que me pareceram demasiado superficiais. O enredo previsível e pouco satisfatório – aí vem um passarinho salvar o dia! Onde é que eu já vi isto? Pelo menos em Lord of the Rings as águias só salvavam algumas situações e não foram o elemento que viria a resolver o conflito final (thank god…). 

Bem, como podem ver, este não foi o melhor retelling que li e muito menos o melhor livro de fantasia que li.

My Rating - ★★

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Opinião: Part & Parcel (Sidewinder #3) - Abigail Roux

Nick O'Flaherty and Kelly Abbott had their happy ending in sight when a friend’s call for help almost ended with them losing it to the blade of a knife. Now, in the aftermath of near-disaster, both men are trying to heal and move on.

Moving on together, though, is harder than either of them realized it would be. Kelly struggles with simply being a lover instead of the Doc, while Nick is mired in his recovery. The distance between them inches along in stilted silence.

Desperately seeking solace, Nick finally gathers the courage to sort through the possessions his dear friend and fellow Sidewinder teammate Elias Sanchez left him when he died. Instead of comforting memories, Nick and Kelly find a stack of letters and strict instructions from Eli that prompt them to send out a call for assistance. With Eli’s letters in hand, Sidewinder sets out on one last mission together, seeking peace and absolution from beyond the grave—and from each other.


Desde que acabei a saga Cut & Run que estou à espera deste livro. O Crash & Burn deixou algumas coisas em aberto e, para além de querer saber o que ia acontecer ao Nick e ao Kelly também queria voltar a ver o Zane e o Ty e a equipa Sidewinder. 

E este livro foi muito diferente do que esperava. Esperava mais acção, mais riscos de vida etc etc e tal. Ainda bem que este livro não foi como eu estava à espera, porque conseguiu ser melhor. A equipa já precisava de uns tempos calmos para resolverem as questões que ficaram por resolver e, apesar de achar que algumas dessas (nomeadamente entre o Nick e o Kelly) não foram muito bem resolvidas (ficaram mas não ficaram) achei que foi uma excelente conclusão para esta saga e estas personagens. Até chegar ao final e ler o Brick & Mortar, uma novella sobre uma personagem nova e sobre o Ty e o Zane. Para ser sincera, não sei o que vai sair dali, porque pareceu-me ao mesmo tempo uma introdução a uma nova história, assim como uma conclusão à história do Ty e do Zane. Espero que seja a anterior e que possamos, eventualmente, voltar a ver um pouco destas personagens. 

E é isso que faz este livro. Para quem leu a saga Cut & Run e os livros Sidewinder e que gostou certamente está tão emocionalmente ligada a estas personagens quanto eu - ler uma história com eles outra vez trouxe à superfície todos os feels de todos os outros livros e deixou-me com lágrimas nos olhos. Estes podem não ser os melhores livros de sempre, mas vou para sempre adorar esta saga e hei de relê-la num futuro não muito longínquo. 

Para quem ainda não conhece a saga, vão já ler o livro Cut & Run! E não desistam nesse, porque it keeps getting better and better

My Rating - ★★★★★★

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Bookish Stuff: Como ler mais em tempo de aulas

A maior parte das pessoas que conheço e que lê regularmente, apenas lê nas férias, ou lê muito menos durante o tempo de aulas. Isto é normal, mas para aqueles que querem continuar a ler em tempo de escolinha, ficam aqui algumas das minhas recomendações e de recomendações que me têm feito a mim para conseguir ler mais.


1. Ler mais de que um livro (de preferência em formatos diferentes). Eu faço muito isto principalmente quando tenho livros em formato de papel e livros em formato digital para ler. Primeiro dá para distinguir melhor um livro do outro utilizando tanto o modo clássico como o modo moderno e permite que tenhamos maior variedade de livros por onde escolher. Se um livro não nos estiver a agradar muito, podemos sempre ler outro até termos vontade de retomar o anterior. 

2. Ler livros de géneros diferentes. Ajuda na anterior e também permite que não nos fartemos de nenhum género, ou que possamos ler exactamente aquilo que nos apetece ler no momento da leitura. 

3. Não ler livros muito grandes. Se os livros grandes já parecem que nunca mais acabam, imaginem se tiverem pouco tempo para ler. Mais vale deixá-los para uma altura em que tenham mais tempo.

4. Ler apenas aquilo que querem mesmo muito ler. Para mim ler é uma actividade de lazer - se não estiver a gostar da leitura mais vale ir fazer outra coisa, ou então começar a ler um novo livro que realmente me apeteça ler.

5. Andar sempre com um livro atrás (quer em formato digital ou em papel). Assim, quando se tem um momentinho, dá para ir adiantando a leitura. Pode não ser uma técnica muito boa para quem não consegue ler em sítios com muito barulho ou transportes, mas nunca se sabe quando se vai ter um momento de sossego e de aborrecimento. 

6. Arranjar uma altura do dia em que tiram uns minutos (pode ir desde 5 minutos até horas dependendo da disponibilidade de cada um) que estão somente reservados para a leitura. Normalmente escolho antes de ir dormir - deito-me na cama a ler durante meia hora (ou menos ou mais dependendo das horas a que tenho de acordar no dia a seguir e do quão cansada estou). 

7. Não ler quando não se tem vontade de ler. Se insistirem em ler quando não vos apetece ler, o mais provável é que a vontade de ler ainda diminua mais. Por isso quando não vos apetece ler, não leiam e esperem que a vontade volte. Se querem mesmo ler, mesmo que não tenham grande vontade uma boa estratégia é ler quotes ou reler livros que gostaram mesmo muito. 

8. Não procrastinar!! Se sabem que não vão aproveitar o estudo e que não se conseguem concentrar de maneira nenhuma, mais vale tirar um quarto de hora ou meia hora para fazer o que realmente querem fazer e depois logo voltar ao trabalho. Eu tento aproveitar esses momentos para ler e não para ir à net (e recomendo que façam o mesmo!). 

9. Não definir demasiadas metas. Se não sabem se vão ter tempo para ler, não digam "Quero ler x livros este ano!". Ou não definam essa meta, de todo, ou então definam uma realista e, assim, se a ultrapassarem ainda vão ficar mais entusiasmados porque leram mais do que se tinham proposto a ler!

10. Não ter problemas em pôr um livro de parte para continuar nas férias - porque realmente há livros que precisam de mais concentração ou apenas porque não estamos na mood correta para o ler. A mim custa-me sempre deixar um livro a meio, mas quando não dá, não dá e neste momento tenho o As Duas Torres à minha espera. E vai ficar à espera até ao Verão. 


Espero ter ajudado! Isto pode não resultar para toda a gente mas a maioria dos pontos resulta para mim e se ajudar nem que seja uma pessoa a ler mais, já vou ficar contente. 

Boas leituras! 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Book Tag: Totally Didn't e Totally Should've

Bem, aqui vai mais uma tag! Desta vez duas ao mesmo tempo porque sou preguiçosa ao ponto de não me apetecer fazer isto em dois posts diferentes.

Vi as duas tags aqui e também ficam aqui e aqui os originais de totally didn't e totally should've, respetivamente.



Totally Didn't

1. Totally didn’t need to have a sequel/sequels.

O Poison Study! Podia ter tido sequelas, mas entre sequelas e as que existem agora? Definitivamente preferia que não tivesse de todo.

2. Totally didn’t need to have more than one point of view.

Toda a gente fala do Convergente por isso não vou falar desse... No Puros não gostei de quase ponto de vista nenhum, por isso tiraria alguns deles. Também em Game of Thrones preferia que outras personagens tivessem tido POVs em vez da Sansa.

3. Totally didn’t need to change cover art through the middle of a series.

Isto aconteceu-me com os livros da saga Kushiel, em português - eu tenho as versões anteriores às que estão a sair agora e por causa disto da mudança de capa (eu gosto das antigas e das novas) não consigo arranjar o último livro em lado nenhum e quando sair a nova edição, vai ser com a nova capa. E eu vou ter um livro de 6 com capa diferente. Obrigada, saída de emergência, sois terrivelmente gentis.

Também há o caso da saga Mistborn que, em português, as primeiras duas capas são muuuuito boas, enquanto a terceira... não consigo perceber o que se passou. O tipo de arte está semelhante, mas as cores e a apresentação das personagens está tão... feia. Foi um grande fail por parte da editora, depois de um grande sucesso com a primeira capa, que é perfeita.

4. Totally didn’t need a love triangle.

Throne of Glass que é mais uma estrela amorosa (porque toda a gente fica - pelo menos - com uma crush na Celaena)? Acho que o romance nos primeiros dois livros foi totalmente inútil, visto que no QoS os pairings são mil vezes melhores e fazem mais sentido e ESPERO QUE NÃO MUDEM.

5. Totally didn’t need this book to be included in this series.

Acho que vou ter de concordar com uma das pessoas que fez esta tag e dizer o livro Silence da saga Hush, Hush, que acabou por ser uma repetição dos primeiros dois livros (apesar de eu o ter adorado mesmo assim). Preferia que a autora tivesse levado a história um pouco mais além, fugindo àquele cliché de conhecerem-se all over again.

6. Totally didn’t need a cliffhanger.

Aqui tenho de ir com Beijo de Ferro, o terceiro livro da saga Mercy Thompson. Aquele cliffhanger nem se percebe que é cliffhanger porque é mesmo muuuito confuso.

7. Totally didn’t need to have just one point of view.

Gostava que os livros da saga Kushiel tivessem mais pontos de vista, principalmente porque a fantasia beneficia muito mais disso do que de um só ponto de vista e de um narrador em primeira pessoa. Mas é uma característica dos livros e eu adoro os livros por isso não sei se mudava mesmo assim. Normalmente prefiro que os livros tenham apenas um point of view, a não ser que sejam narrados na terceira pessoa (mas estes raramente têm apenas um POV anyway)

8. Totally didn’t need that much hype.

A Seleção que eu não consegui passar da página 30, provavelmente. E também a maioria das distopias.

9. Totally didn’t need a relative book reference. (Eg, For example: Hunger Games fan would love Divergent.)

A comparação do A Estação dos Ossos com Harry Potter (ou a comparação das autoras) que achei completamente infundada.

10. Totally didn’t deserve my time.

O Iced, que também é a razão pela qual eu abandonei a saga Fever no quinto livro.



Totally Should've

1. Totally should've gotten a sequel

De momento só me lembro do facto de o Six of Crows ter apenas 1 sequela. Queria muito que tivesse pelo menos mais duas.

2. Totally should've had a spin off series

Scorpio Races. Adorava ter mais livros naquele mundo, mesmo que fosse sobre outras personagens

3. An author who totally should write more books

Maggie Stiefvater, Leigh Bardugo, Laini Taylor e Patrick Rothfuss. Só não refiro o Brandon Sanderson porque ainda nem sequer li tudo o que ele escreveu (nem metade).

4. A character who totally should've ended up with someone else

Bem, aqui há umas semanas eu poderia ter mencionado a saga Throne of Glass, mas agora mudei de opinião. Por isso, não me lembro de nenhum em especial. Normalmente os autores conseguem convencer-me com os pairings que fazem.

5. Totally should've ended differently

A saga Divergente talvez? Não me lembro de mais nenhum exemplo assim marcante... a não ser talvez o terceiro livro da trilogia do Braço Esquerdo de Deus. O final não foi dos melhores.

6. Totally should've had a movie franchise

Vicious!

7. Totally should've had a TV show

Hmmmm não sei. Normalmente séries e filmes correm mal mas acho que algumas sagas de fantasia ou urban fantasy não seriam más para passarem para a TV.

8. Já fiz, é igual à 2 do anterior

9. Totally should have a cover change

A saga Mercy Thompson já merecia umas melhores capas não acham? E a saga Kate Daniels. E mais de metade de todas as sagas de Urban Fantasy.

10. Igual à 3

11. Igual à 1

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Opinião: Queen of Shadows (Throne of Glass #4) - Sarah J. Maas

The queen has returned.


Everyone Celaena Sardothien loves has been taken from her. But she’s at last returned to the empire—for vengeance, to rescue her once-glorious kingdom, and to confront the shadows of her past…

She has embraced her identity as Aelin Galathynius, Queen of Terrasen. But before she can reclaim her throne, she must fight.

She will fight for her cousin, a warrior prepared to die for her. She will fight for her friend, a young man trapped in an unspeakable prison. And she will fight for her people, enslaved to a brutal king and awaiting their lost queen’s triumphant return.



Se são fãs desta saga, sabem perfeitamente que este livro tem muitas reviews positivas, mas também há um grande conjunto de pessoas que não gostou e que acha que é o pior livro da saga, até agora.

Spoiler Free Review: Para mim, este livro não foi o pior da saga (o primeiro foi pior, na minha opinião), mas este livro tem dois grandes defeitos que eu não posso ignorar, mesmo que tenha adorado completamente os segundos dois terços do livro - sim, porque para mim esses dois terços foram os melhores da saga, até agora and I don't care what people say. 

A partir de aqui vai haver MUUUUUITOS SPOILERS!!! E preparem-se para um grande testamento.

_______________________________

Vamos por começar pelos defeitos okay? Okay. 

Os primeiros 30% do livro. Primeiro, achei-os demasiado lentos, não aconteceu muita coisa e o que aconteceu não foi assim tão interessante quanto isso. Mesmo assim, percebi que foi um construir de momentos para levar ao momento "final" (dessa parte) que era salvar o Aedion. Mas os maiores defeitos do início do livro são - as personagens e a sua evolução. Estes defeitos estão muito interligados por isso vou falar deles como se fossem só um. Primeiro não gostei nada de como a autora tratou a relação da Aelin e do Chaol. Ambos foram idiotas, mas principalmente a Aelin, porque o Chaol ainda foi o que tinha mais razões para estar chateado e disse-lhe algumas verdades que ela precisava de ouvir. 

Outro pequeno problema foi o facto de a Aelin nunca partilhar os seus planos - uma ou duas vezes teria sido muito bom para deixar o leitor de queixo caído. O problema é que ela NUNCA partilhou planos nem com o leitor (nunca os ponderou nem mostrou a sua lógica de modo a chegar à solução) nem com o resto das personagens, salvo algumas excepções e apenas mais perto do final do livro. Ao fim de algumas vezes começa a chatear ela estar sempre a dizer "Soon" no que toca aos seus planos. 

Depois há o facto (e é este que mais me chateia) de terem passado apenas semanas do Heir of Fire para o Queen of Shadows, no entanto em termos de evolução de personagens parece que passaram vários anos. Não percebo qual era o intuito da autora de mudar drasticamente as atitudes e personalidades das personagens em vez de o ter demonstrado ao longo deste livro e do anterior. Claro que em ambos houve evolução de personagens, mas o momento de evolução mais drástico é mesmo a diferença de um livro para o outro. 

E isto leva a outro assunto, com que eu ao início não estava contente: o romance. 

Não é segredo nenhum que eu era team Chaol all the way e pensava honestamente que eles os dois iam ultrapassar os seus problemas e ser felizes para sempre. Sim, eu sei. Muito pouco provável. Mesmo assim, era com ele que eu gostava que a Aelin ficasse, mesmo depois do Heir of Fire. E aqui vamos tocar numa característica desta saga que eu não sei se acho piada - porque raio é que a Aelin tem de ter uma relação amorosa com todas as personagens do sexo masculino da saga? Mesmo que não dure. (Vá lá que a autora não incluiu nesse grupo de personagens o Aedion, isso seria demasiado awkward e muito "ugh não, por favor não". Se bem que houve algumas "pistas" que poderiam implicar essa possibilidade). Todavia, acabei o livro a gostar muito dos pairings. Não gostei do facto de no Heir of Fire a relação da Aelin e do Rowan ser completamente platónica e depois quando ele volta do Queen of Shadows estão os dois muito lovey dovey. Mas, como já disse, no final as minhas ships alteraram-se - não vos sei explicar muito bem porquê, mas eu já adorava o Rowan no HoF e ele é sem dúvida a melhor personagem (dos rapazes) desta saga e acho que ele e a Aelin (não a Celaena, mas mesmo a Aelin, ou em quem ela se tornou em QoS) são perfeitos um para o outro e sinceramente espero que eles possam ser felizes. Também ajuda o facto de o Chaol estar caídinho pela Nesryn e ainda por cima, a Nesryn é muito awesome. E espero mesmo que eles também tenham um HEA (happily ever after). 

(Agora espero que a autora não faça os próximos pairings óbvios, para o Aedion e para o Dorian - já chega de clichés, thank you very much).

Agora a história... wow. Achei que estava excelente. Fico muito grata com a Sarah J. Maas por ela ter conseguido desenvolver a história e ir adicionando-lhe camadas e camadas de perfeição e complexidade que tornam esta saga tão mais interessante. Já para não falar do facto de que este livro teve uma grande quantidade de cenas de conter a respiração, com muita ação, mas também com muitos momentos mais parados, para ser equilibrado (ao contrário do HoF, que foi demasiado lento para mim, apesar de ter outras qualidades e outras características que este não teve). O mundo está a ser cada vez melhor, mas gostava de um pouco mais de lendas e folclore; acho que o livro beneficiaria disso. Tirando isso e juntando o facto de que a escrita da SJM continua a melhorar (apesar dos defeitos do livro, que me pareceram a tentativa da autora de avançar com a história demasiado depressa - teria sido preferível concentrar a primeira parte na evolução das personagens, esta até podia ter a duração de meses, para fazer o que ela fez e assim seria muito mais plausível a diferença entre o HoF e QoS). 

No final, gostei mesmo mesmo mesmo muito e fico a aguardar ansiosamente (*jumps up and down* I need the 5th boooook nooooow) a continuação desta história épica.

My Rating: ★★★★★★

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Quote: Os direitos do leitor

“Reader's Bill of Rights

1. The right to not read

2. The right to skip pages

3. The right to not finish

4. The right to reread

5. The right to read anything

6. The right to escapism

7. The right to read anywhere

8. The right to browse

9. The right to read out loud

10. The right to not defend your tastes”


sábado, 6 de fevereiro de 2016

Tops e Listas (#4): Autores que gostava de conhecer

Eu normalmente não fico super entusiasmada com autores, fico mais entusiasmada com os livros em si - ou seja, não sou tanto de ter autores favoritos, mas mais de ser maluca por alguns livros. Todavia, não posso negar que adorava conhecer alguns escritores, que realmente são uma grande inspiração para mim. E aqui estão eles!


- Leigh Bardugo 
Depois do Six of Crows e da saga Grisha fiquei maravilhada com o trabalho desta autora e adorava falar com ela sobre as personagens e sobre escrita e tudo e mais alguma coisa.

- Maggie Stiefvater
Para além dos livros fantásticos e da escrita ainda mais fantástica, também foi através dela e dos livros do Raven Cycle que descobri algumas das minhas músicas favoritas (Wolf Rider - For You).  

- Cassandra Clare 
Não poderia faltar a Cassie, pelo excelente trabalho que fez nos livros que escreveu e pelo trabalho futuro (estou tão curiosa com o Lady Midnight e a saga TLH que adorava interrogá-la incessantemente sobre isso). 

- Pierce Brown
Porque tem um livro fantástico e, claro, por razões totalmente inapropriadas, mas well I don't really care 'cause... ~swoon~

- Brandon Sanderson
Para perguntar se ele pode trazer o Kelsier de volta e para saber onde é que ele desencanta história tão perfeitas com sistemas mágicos tão originais e complexos.

- Patrick Rothfuss
Pressionar um autor para saber quando sai um certo e determinado livro nunca fez mal a ninguém, right?

- Laini Taylor
Mais uma autora cujo trabalho admiro muito e cuja escrita é uma das minhas favoritas. Claro, aqui as questões seriam sobre a nova saga em que a autora está a trabalhar e pela qual eu mal posso esperar!

- V. E. Schwab
Gostava de abraçá-la pelo simples facto de ter criado uma personagem como o Victor Vale e porque ainda estou emocionalmente instável no que toca ao Vicious. 

- Benjamin Alire Sáenz 
Uma das coisas que mais gostava de perguntar a este autor é como é que ele conseguiu escrever um livro tão maravilhoso com tão pouco enredo. 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Problem Solved!

Depois de desperdiçar horas da minha vida à procura de um tema que adorasse, voltei aos temas básicos do blogger. E não me arrependo nada! Os outros não ficavam bem com o tipo de posts que faço e assim pelo menos continuo a poder mudar desde as cores à disposição do blog. 

Sou demasiado preguiçosa para gastar mais tempo com o blog, por isso vou continuar a usar os temas base. Fica mais giro assim, de qualquer maneira. 

Boas leituras! 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Opinião: The Five Stages of Andrew Brawley - Shaun David Hutchinson

Andrew Brawley was supposed to die that night. His parents did, and so did his sister, but he survived.
Now he lives in the hospital. He serves food in the cafeteria, he hangs out with the nurses, and he sleeps in a forgotten supply closet. Drew blends in to near invisibility, hiding from his past, his guilt, and those who are trying to find him.

Then one night Rusty is wheeled into the ER, burned on half his body by hateful classmates. His agony calls out to Drew like a beacon, pulling them both together through all their pain and grief. In Rusty, Drew sees hope, happiness, and a future for both of them. A future outside the hospital, and away from their pasts.

But Drew knows that life is never that simple. Death roams the hospital, searching for Drew, and now Rusty. Drew lost his family, but he refuses to lose Rusty, too, so he’s determined to make things right. He’s determined to bargain, and to settle his debts once and for all.

But Death is not easily placated, and Drew’s life will have to get worse before there is any chance for things to get better.

A partly graphic novel.




Quando comecei este livro não tinha bem a certeza se ia gostar ou não. Comigo e contemporâneos, normalmente é hit or miss e isso normalmente depende das personagens. 

Neste caso, começamos por conhecer um rapaz que vive num hospital e que passa o seu tempo a esconder-se da Morte. Logo aqui temos um cenário diferente, mais pesado e sombrio e este elemento é aquele que dá a maior parte da originalidade ao livro, assim como o seu leque diferente de personagens.

O Drew é uma personagem muito cativante, deixando-nos a torcer por ele quer compreendamos aquilo pelo que ele está a passar quer não façamos ideia de porque é que ele age da maneira que age. O Rusty, visto pelos olhos do Drew, é quase tão cativante quanto o próprio, mas não temos tanta oportunidade de o ver e de criar tantos laços com ele (uma das coisas que eu gostava que estivesse diferente neste livro, porque mais momentos com o Drew e o Rusty não fariam mal a ninguém). O Trevor e a Lexi também têm histórias muito interessantes e a relação entre eles e o Drew são muito complexas e um dos grandes elementos do livro - um elemento que eu gostei bastante. Depois temos uma panóplia de personagens secundárias que ajudam a mostrar o ambiente hospitalar e a mostrar que toda a gente lida com a dor, a perda e o amor de maneiras diferentes. 

E aquilo que eu mais gostei no livro: as questões abordadas, como foram abordadas e o Patient F. Desde o tema lgbtq até aos temas do bullying, suicídio, perda e morte em geral, este livro tem de tudo um pouco do que é sombrio, mas sem desvalorizar estas questões e sem deixar que este sobrepusessem a história. O facto de tudo nesta história estar indireta ou diretamente ligado ao Patient F (e termos direito à BD!) só melhorou este aspecto, aliado à escrita do autor que transmite a voz do Andrew de uma forma muito boa.

Infelizmente houve algo que me desapontou bastante - o final. Acho que aqui o autor "fechou os olhos" às tais questões que tinha abordado no livro inteiro e decidiu dizer que "Olhem afinal vai ficar tudo bem, apesar de o Drew se ter tentado matar". Não posso concordar com esta abordagem, por muito bom que o resto do livro tenha sido. 

Ainda assim, recomendo vivamente a todos os fãs de contemporâneo e de livros LGBTQ.

My Rating: ★★★★★★