sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Re-read: A Noite de Todas as Almas (All Souls Trilogy #1) - Deborah Harkness

Num final de tarde de Setembro, quando a famosa historiadora de Yale, Diana Bishop, abre casualmente um misterioso manuscrito medieval alquímico há muito desaparecido, o submundo mágico de Oxford desperta. Vampiros, bruxas e demónios farão tudo para possuir o manuscrito que se crê conter poderes desconhecidos e pistas misteriosas sobre o passado e o futuro dos humanos e do mundo fantástico. Diana vê a sua pacata vida de investigadora invadida por um passado que sempre tentou esquecer: ela é a última descendente da família Bishop, uma longa e distinta linhagem de bruxas de Salem, marcada pela morte misteriosa dos pais quando era criança. E do meio do turbilhão de criaturas mágicas despertadas pela redescoberta do manuscrito surge Matthew Clairmont, um vampiro geneticista de 1500 anos de idade, apaixonado por Darwin. Juntos vão tentar desvendar os segredos do manuscrito e impedir que caia em mãos erradas. Mas a paixão que cresce entre ambos ameaça o frágil pacto de paz que existe há séculos entre humanos e criaturas fantásticas... e o mundo de Diana nunca mais voltará a ser o mesmo...


Há pouco tempo comprei o livro Nas Trevas da Noite, que é o segundo livro desta trilogia. Ele já saiu há algum tempo, não muito tempo depois de eu ter lido o primeiro livro, mas na altura tinha outros livros que precisava de ter, por isso a continuação desta trilogia ficou um bocadinho posta de parte. O que é que aconteceu agora? Pois é, já não me lembrava da maioria das coisas que aconteciam neste primeiro livro. Primeiro pensei só ver as partes importantes, mas dei por mim mais uma vez imersa na leitura deste livro. 

Já da primeira vez que li este livro, que adorei a primeira metade do livro. Todo o ambiente de Oxford, da biblioteca e o mistério iniciais deixaram-me muito cativada e teria gostado que assim continuasse. Assim que eles vão para França penso que o livro perde um pouco do seu encanto.

A história é interessante e gosto bastante da maneira como ela se liga com a alquimia e a magia. Um livro alquímico enfeitiçado? Isso a mim soa-me bastante bem. Não desgosto das criaturas deste livro, apesar de não as achar particularmente fascinantes ou uma combinação particularmente boa.

As personagens em si são outra questão – gosto da Diana e do Mathew e de mais uma mão cheia de personagens secundárias, mas são do tipo de personagens que não me marcam. O romance entre as personagens principais também tem os seus altos e baixos, literal e figurativamente. Houve alturas em que a fangirl em mim ficava bastante contente, mas outras em que apenas me apetecia bater com a cabeça nas paredes com tanta parvoíce. A parte boa é que esta última situação não acontecia tanto quanto a primeira – principalmente no início do livro.

A escrita também não é má, apesar de a tradução e a edição não estarem perfeitas.

Já comecei a ler o segundo livro e estou a gostar bastante desta faceta histórica da saga e espero que continue neste rumo.

No fundo, esta é uma leitura boa, principalmente agora que o outono começou. Recomendo. Espero poder dizer coisas ainda melhores dos próximos livros.


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