quinta-feira, 24 de março de 2016

Update: Filmes, Séries, Anime e Manga

Já sabem que eu leio muito mais do que faço qualquer outra coisa (a não ser em tempo de aulas), no entanto, ultimamente até apareceram algumas coisas que achei que seria boa ideia mencionar. Para além disso houve uma altura em que praticamente não lia nada e aqui está a justificação.* 



Filmes

Bem, não tenho visto assim tantos - nos últimos meses vi apenas 2. Mas pelo menos foram dois filmes bastante bons.

Um deles foi o Forrest Gump. Já me recomendaram o filme uma data de vezes e toda a gente (uma pessoa em particular) estava constantemente a dizer para eu ir ver o filme. E pronto, lá fui ver. Não está nada mau, com o seu misto de engraçado e triste. Adorei o facto de o Forrest estar envolvido em montanhas de acontecimentos marcantes de todos os géneros e feitios. Estava à espera que o filme fosse mais aborrecido, mas teve muitos momentos intensos e engraçados que compensaram as partes mais dramáticas. No geral, gostei muito. 

POOL. DEAD.
DEADPOOL.

Sei de pessoas que não acharam piada ao filme. Não sei como para ser sincera, porque este foi sem dúvida um dos melhores filmes que já vi, pelo menos dentro do género da comédia. Adorei o facto de ser tão diferente dos outros filmes de super heróis e mal posso esperar para mais um Deadpool! 


Séries

Vi.... um episódio de Shadowhunters. Basicamente. E a única coisa que gostei foi do Simon. E vá, o Alec não estava muito mau, apesar de não ser como eu imaginava o Alec. O resto - a magia do Magnus, efeitos especiais, o que eles inventaram para a história ficar mais complexa, o instituto todo tipo CSI - foi ridículo e não sei se quero continuar a ver. Talvez dê uma espreitadela ao segundo episódio, but that's about it. 

Anime

HAIKYUU AAARRGHH

Como é possível não adorar Haikyuu? Pois, não faço ideia, porque já vi a primeira season e estou a ver a segunda e aquilo está mais que fantástico. Eu não sou grande fã de animes de desporto e estava um pouco reticente quando comecei este anime. No entanto, fiquei agarrada ao ecrã do pc antes de ter acabado de ver o primeiro episódio. Porquê, perguntam-se vocês. Bem, primeiro que tudo as personagens. O Hinata é um raio de sol e um fofo e é impossível não o adorar completamente. O Kageyama é um grumpy cat, mas também rapidamente ganha um lugar no coração dos espectadores. Depois aparece mais uma data de personagens (Daichi, Tanaka, Suga, Tsukishima, Yamaguchi e isto só em Karasuno, já nem para falar das outras equipas que incluem o Kenma, o Kuroo, o Oikawa e mais uma data de personagens fantásticas). E há que referir que há uma espectacular evolução das personagens ao longo do anime, o que o torna ainda mais interessante. Para além disso, o anime em si deixou-me interessada nas dinâmicas do volley e nas jogadas e tudo isso. Não que antes não gostasse de volley - não é dos meus desportos favoritos, mas também não odeio - mas mesmo assim o anime manteve-me em pulgas para saber qual iria ser o resultado dos jogos. 

E agora na segunda season apareceram mais um montão de personagens que eu também estou a adorar! Não sei se imaginam também a quantidade de ships que eu já tinha e que vou passar a ter. Só sei que passo muito do meu tempo* a olhar para fanart deste anime e acredito que seja tempo bem gasto. 

Manga

TOKYO GHOUL:RE AAARGHH 

Finalmente temos algumas respostas! Não que sejam muito elucidativas, porque levantam mais uma data de questões mas é um começo! Para quem ainda não começou a ler tokyo ghoul, agora seria uma boa altura para começar, porque parece que a segunda manga está a entrar no arc final *fingers crossed* 


domingo, 20 de março de 2016

Update: Duplamente Desapontada


O problema de ler vários livros ao mesmo tempo deve-se a estas ocasiões em que não se gosta de nenhum dos livros que se está a ler. Foi o que aconteceu desta vez, talvez a primeira vez este ano. Por isso decidi fazer estas opiniões de maneira diferente - vou dizer o que gostei mas vou falar mais do que me deixou desapontada nestas duas leituras. 



Eu sou uma fã crónica de romance e como este mês ainda não tinha lido nenhum e como estava numa espécie de slump decidi começar este. 
A primeira metade é muito cativante - diferente, fofa e emocionante, com personagens interessantes e divertidas. 
No entanto, a segunda metade achei demasiado extensa. O livro podia ter tido menos 100 páginas (ou 100 páginas com algo diferente, tipo sei lá.... ter uma aventura a sério! A rapariga está em PARIS ffs é suposto acontecerem coisas emocionantes e divertidas que não incluam só e unicamente o Ansel). Ou seja acabei por ficar aborrecida e quase nem me apetecia acabar porque, com um meio aborrecido e um final previsível o romance perde a piada toda. 

★★




Onde é que está o Eric????? 
É a única personagem nestes livros que gosto e apareceu DUAS vezes neste livro. DUAS. E eu estava à espera que ele aparecesse muitas mais vezes. Está bem que não desgosto do Quinn mas... não é a mesma coisa. O Eric é bem mais interessante e, sem ele, estes livros tornam-se extremamente aborrecidos e um sacrifício para acabar. Acabou por haver apenas uma ou duas partes que me deixaram minimamente entusiasmada e mesmo assim nada por aí além. Para uma saga de urban fantasy falta aqui muita ação, personagens interessantes e bom romance. 

★★

quarta-feira, 16 de março de 2016

Bookish Stuff: Cachecol Ravenclaw

Como o dinheiro não dá para tudo, eu tenho a tendência de não comprar muita merchandise dos meus fandoms apesar de querer uma grande quantidade de coisas.

Mas isso não quer dizer que não arranje maneira de ter... qualquer coisa.

Bem, como já devem saber, já fiz o teste do Pottermore e deu-me Ravenclaw! E desde então que ando a investigar e a ver o que poderia arranjar dos Ravenclaw. A verdade é que não encontrei nada que me interessasse a preços razoáveis por isso decidi fazer um cachecol dos Ravenclaw. Queria muito um daqueles que parecem oficiais, iguais aos que aparecem nos filmes, mas pus mãos à obra e, apesar de não estar tão giro, fico contente com o resultado.



Aqui está o meu cachecol com o símbolo dos Ravenclaw! Wit beyond measure, is man's greatest treasure.

sábado, 12 de março de 2016

Opinião: The Lightning Thief (Percy Jackson #1) - Rick Riordan

Percy Jackson is a good kid, but he can't seem to focus on his schoolwork or control his temper. And lately, being away at boarding school is only getting worse—Percy could have sworn his pre-algebra teacher turned into a monster and tried to kill him. When Percy's mom finds out, she knows it's time that he knew the truth about where he came from, and that he go to the one place he'll be safe. She sends Percy to Camp Half Blood, a summer camp for demigods (on Long Island), where he learns that the father he never knew is Poseidon, God of the Sea. Soon a mystery unfolds and together with his friends—one a satyr and the other the demigod daughter of Athena—Percy sets out on a quest across the United States to reach the gates of the Underworld (located in a recording studio in Hollywood) and prevent a catastrophic war between the gods.


Color me surprised! Ainda bem que dei uma oportunidade a este livro - a hype desta vez até estava correta.

Bem, este livro tem tudo para ser um sucesso - mitologia grega, personagens cativantes, originais e engraçadas e uma carrada enorme de acção.

Gosto bastante da ideia dos deuses gregos e outras criaturas mitológicas num mundo moderno e normalmente adoro os livros que se aventuram neste tema - para além deste só li mais uma saga e um livro com este tema -, mas o The Lightning Thief tem uma coisa que nenhum dos outros mostrou - uma carrada de cultura geral sobre mitologia, onde os mitos são-nos contados de uma forma muito cativante e normalmente com um fundo de comédia, porque estamos em tempos modernos e algumas coisas são vistas de outro ponto de vista.

A história não é fantasticamente original, mas é cativante e deixa-me curiosa para ver como as personagens vão superar alguns dos obstáculos futuros.

Adoro o Percy. A sério, ele é provavelmente um dos meus protagonistas favoritos - adoro o facto de ele ser irrequieto e instintivo, mas conseguir também controlar-se e ponderar algumas situações e por vezes ter medo, mas ser muito badass na mesma! Também adorei as personagens secundárias, não só a Annabeth e o Grover, mas também alguns dos deuses, o Chiron e até o Charon.

Fico bastante curiosa em relação aos próximos livros e em relação à saga spin-off, mas enquanto não ler mais livros da saga acho que vou deixar o rating pelas 8 estrelas de 10, depois se estiverem à altura ou subo para 9 ou 10.

My Rating: ★★★★

terça-feira, 8 de março de 2016

Opinião: A Rapariga no Comboio - Paula Hawkins

Todos os dias, Rachel apanha o comboio...

No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Até que um dia... 

Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.


Mais um livro inundado de hype que não me deixou tão maravilhada quanto ao resto dos leitores. Primeiro há que ter em consideração que não sou grande fã de thrillers e que estes têm de ter elementos de outros géneros para me chamar a atenção ou então têm de ser mesmo muito bons (a saga Millenium por exemplo). Este é um daqueles casos em que o meu problema não é com o tema, com a história ou com a escrita. Achei estes três pontos interessantes e bem trabalhados e se não fosse um pequeno grande pormenor acho que teria gostado bastante do livro. 

A questão foi esta: não gostei de nenhuma personagem. A Rachel é irritante e triste, o Tom um idiota, a Megan - talvez a personagem que mais gostei - era temperamental e não parecia ter uma personalidade consistente, o Scott é um marido controlador e a Anna uma mãe e mulher paranóica (se bem que com razão). Bem. Acho que perceberam a ideia. Os pontos de vista da Rachel foram os que menos gostei mas também os mais numerosos e, a certa altura, já não conseguia ler mais sobre "Ah hoje não vou beber" "Ah, afinal acabei por beber e me esquecer de metade das coisas que fiz". 

Ainda assim, o enredo deixou-me interessada e as últimas 100 páginas li-as bastante rápido, porque até queria desvendar o mistério. Desconfiava de toda a gente e para ser sincera, só comecei a perceber quem era quando a Rachel também começou a perceber o que se tinha realmente passado. 

Dito isto, não percebo de todo qual a hype (pelo que ouvi, o Gone Girl é bem melhor), mas talvez em circunstâncias diferentes e com personagens mais interessantes, talvez tivesse gostado bastante deste livro. 

sexta-feira, 4 de março de 2016

Opinião: Radiance (Wraith Kings #1) - Grace Draven


THE PRINCE OF NO VALUE


Brishen Khaskem, prince of the Kai, has lived content as the nonessential spare heir to a throne secured many times over. A trade and political alliance between the human kingdom of Gaur and the Kai kingdom of Bast-Haradis requires that he marry a Gauri woman to seal the treaty. Always a dutiful son, Brishen agrees to the marriage and discovers his bride is as ugly as he expected and more beautiful than he could have imagined. 

THE NOBLEWOMAN OF NO IMPORTANCE 

Ildiko, niece of the Gauri king, has always known her only worth to the royal family lay in a strategic marriage. Resigned to her fate, she is horrified to learn that her intended groom isn’t just a foreign aristocrat but the younger prince of a people neither familiar nor human. Bound to her new husband, Ildiko will leave behind all she’s known to embrace a man shrouded in darkness but with a soul forged by light. 

Two people brought together by the trappings of duty and politics will discover they are destined for each other, even as the powers of a hostile kingdom scheme to tear them apart.


Este foi um daqueles livros que, assim que li a sinopse e olhei para a capa, fiquei com uma grande vontade de o ler. Claro que a grande quantidade de reviews positivas também ajudou ao caso.

Então foi assim que decidi pegar logo neste livro. E a verdade é que não me arrependo nada. Foi o livro ideal para me livrar completamente da hangover de Queen of Shadows. Com menos de 300 páginas, este não é um livro com muita descrição, mas tem a quantidade suficiente para não parecer uma história muito superficial. Gostei particularmente da relação honesta entre as personagens principais, construída lentamente, sem pressas, mas de forma a deixar o leitor na expectativa. Não vou mentir e dizer que este livro foi completamente original, no que toca a este tema - bem pelo contrário, deparei-me com uma grande quantidade de clichés. Mas o que aconteceu foi que a autora e as suas personagens conseguiram convencer-me, clichés and all. Ou seja, o romance neste livro foi um dos mais deliciosos e fofos e verdadeiros que eu já li. O Brishen e a Ildiko foram diretamente para a minha (grande) lista de OTP's.

Quanto à história, esta não esteve a um nível tão bom quanto o do romance. O enredo foi um pouco previsível, mas o final deixou-me surpreendida (mais por falta de explicação e por omissão de factos do que por ser "wow!"). O mundo que a autora criou também é bastante interessante, mais do que o início dava a entender. Ainda assim, ostaria de ter visto um pouco mais de desenvolvimento neste ponto.

A escrita, apesar de ter uma ou outra gafe, foi agradável e concordante com a história.

Resumindo, este pode não ser o melhor livro de fantasia que há por aí, mas não deixei de adorá-lo e de estar muito entusiasmada pela continuação.

My Rating: ★★★★