sexta-feira, 6 de maio de 2016

Opinião: Lady Midnight (The Dark Artifices #1) - Cassandra Clare

It’s been five years since the events of City of Heavenly Fire that brought the Shadowhunters to the brink of oblivion. Emma Carstairs is no longer a child in mourning, but a young woman bent on discovering what killed her parents and avenging her losses.
Together with her parabatai Julian Blackthorn, Emma must learn to trust her head and her heart as she investigates a demonic plot that stretches across Los Angeles, from the Sunset Strip to the enchanted sea that pounds the beaches of Santa Monica. If only her heart didn’t lead her in treacherous directions…

Making things even more complicated, Julian’s brother Mark—who was captured by the faeries five years ago—has been returned as a bargaining chip. The faeries are desperate to find out who is murdering their kind—and they need the Shadowhunters’ help to do it. But time works differently in faerie, so Mark has barely aged and doesn’t recognize his family. Can he ever truly return to them? Will the faeries really allow it?


As expectativas não podiam estar mais altas! Sou daquelas pessoas que se fartou de ler snippets porque simplesmente não podia esperar mais por este livro. E depois quando o comecei a ler, não tinha nem tempo nem grande vontade de ler em geral. Fiquei um bocado desmotivada por causa disso por isso demorei bem mais tempo a ler este livro do que qualquer outro livro da Cassandra Clare.

A verdade é que acabei com muitos mixed feelings à cerca deste livro. 

Uma coisa ninguém pode negar: a escrita e história melhoraram muito, mas mesmo mesmo muito desde o City of Bones. A história está muito mais complexa, mas muito menos pesada ao mesmo tempo, intercalando vários momentos de acção com momentos em que podemos conhecer melhor as personagens (e não nos podemos esquecer que o CoB tem 400+ páginas enquanto este tem perto de 700).

Depois há mais uma série de aspectos que também gostei:

- As personagens, apesar de não entrarem para o meu top das favoritas por enquanto, prometem. Pensava honestamente que ia adorar o Mark, mas acabei a gostar mais de outras personagens, nomeadamente o Julian, a Cristina, o Ty, o Kit, etc. A personagem que mais gostei foi definitivamente o Julian, com os seus segredos e com a sua aparente gentileza que esconde um shadowhunter brutal. Também a Emma foi uma boa surpresa - não é novidade nenhuma eu dizer que não gostei particularmente da Clary - e acabei por gostar bastante dela. O Jem! E a Tessa! O Magnus! O Alec e o Little Blueberry! O Jace! Tinha tantas saudades destas personagens e voltar a vê-las nestes livros, felizes, deixou-me nas nuvens. Para além disso achei todas - e quando digo todas refiro-me mesmo a todas - as personagens interessantes e algumas, apesar de ainda não saber o que achar delas, sinto que ainda nos vão dar muitos momentos emocionantes (e possivelmente controversos).

- A história como já disse, deixou-me muito muito curiosa. Há tanto por onde a Cassandra pode pegar e já nos mostrou muita coisa, já conseguiu ir um pouco mais fundo no que é o mundo dos Shadowhunters e Downworlders. O paralelo que é feito com o poema Annabel Lee achei que estava ainda melhor conseguido do que o de TID com A História de Duas Cidades, tendo uma parte mais óbvia e que nos é demonstrada no primeiro livro, mas outra que se aplica a um nível muito mais profundo do que parece inicialmente, parecendo estar mais relacionado com a Emma e o Jules.

- A questão dos Parabatai acho que é das que me deixa mais entusiasmada para os próximos livros, porque não sei mesmo como a CC vai dar a volta à situação - se é que há alguma volta a dar! (~cries a little bit inside for my pretty little characters~)

Quanto aos aspectos que me deixaram um pouco mais... desiludida? Nem sei se se pode dizer que esteja desiludida. Mas realmente há coisas que não me deixam dar um rating de 10 estrelas a este livro. Nomeadamente, o facto de achar que já há demasiados livros dos Shadowhunters. Sim, é um mundo com muita coisa que se poderia explorar, no entanto acho que mais 2 livros de 700 e tal páginas sobre este mundo é demais, quanto mais as outras duas sagas que ainda devem sair. O outro grande problema foi mesmo a extensão do livro que, em conjunto com pouco para ler, deixou-me um bocado menos entusiasmada com o livro do que provavelmente deveria estar. Também não achei o final nada de novo e parte-se-me o coração de cada vez que penso no Julian.

Tendo em conta que são mais as coisas boas que as más, temos um livro que é melhor do que a maioria dos de TMI (talvez não seja melhor do que o último, though) mas que para mim, ainda não chega aos calcanhares de TID, apesar de ter potencial para ser quase tão bom quanto estes livros.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Vontade de ler, onde andas?

Pois é, como devem ter reparado, a minha shelf no Goodreads de Currently Reading anda muito parada. Com a falta de tempo qualquer livro que eu vejo na minha estante me parece demasiado grande ou demasiado aborrecido.

Lá consegui ler o Clube dos Poetas Mortos, um grande livro (e um grande filme) que me deixou com um pouco de mais vontade para ler. Mas só mesmo vontade suficiente para começar a ler algo que não seja fanfiction (eu sei, eu sei, sou uma desgraça, mas what can I say? Haikyuu estragou-me).

Tenho é aproveitado para pôr em dia o meu anime e manga. Há sempre algo de bom que vem com as reading slumps! E por isso em breve vou falar dos animes que tenho andado a ver e que acabei de ver recentemente!